𝐌𝐄𝐔 𝐒𝐄𝐆𝐔𝐑𝐀𝐍Ç𝐀

Capítulo 4 - Senhora de Vermelho

NARRADORA

Ela ousou olhar de volta para a mesa que seus pais, tias e tios ocupavam e endureceram quando espionou Stefan e a deusa de cabelos loiros de platina que ela viu meses atrás no funeral de seu avô.

Como se tocada pelo próprio rei Midas, a senhora cujo braço estava perfeitamente envolto no bandido de Stefan estava usando um vestido dourado com uma frente em forma de coração, enfatizando o arredondamento generosamente inchado de seus brèasts. Olhando para ela para cima e para baixo como um homem faria, o olhar de Camelia se estreitou na fenda lateral que se abriu na parte superior da coxa e deslizou pelo comprimento de sua longa perna - expondo sua forma sexy assassina.
Os dentes de Camélia estavam rangendo, percebendo o sorriso quente de 100 watts da loira enquanto apertava a mão dos membros de sua família. A graça e a confiança silenciosa que a senhora em questão executou foi intimidante. Só a beleza dela era ofuscante.

Camelia não era modesta e ciente de que era fácil para os olhos, mas nem perto de ser tão de tirar o fôlego quanto a mulher. A máscara sobre o rosto dela era fortemente detalhada e feita do melhor material dourado. Tudo o que a senhora usava parecia ser feito de ouro de 24 quilates - e Camelia a invejava. Ela muda seu olhar para Stefan, que se parecia com Ares, o próprio Deus grego da guerra de terno preto. O cabelo da cor do chocolate escuro se destacou contra a pele levemente bronzeada de seu rosto. A máscara preta envolto em seu rosto era tão preta quanto o resto de seu traje.

Cada segundo que passou foi uma tortura. Eles pareciam o casal perfeito - a luz encontrando a escuridão, formando-se unidamente como uma só. Tudo o que Camelia sempre desejou estava em seu lugar. Ela balança a cabeça enquanto uma pequena bola de ciúme a enche. O que mais a ferrou foi a imagem em sua cabeça de como deveria ser. Acreditar em sua proclamação - sua promessa de voltar e resgatá-la algum dia veio caindo diante dela, espalhando-a em pedaços. Ela ficou cega por amá-lo por tanto tempo. Mas ela não podia negar que ainda tem uma queda por ele e isso a estava matando. Ela odiava. Ela se odiava. Odiava-o.

O pedestal em que Stefan já esteve sentado, em seus olhos, encolheu consideravelmente. Mas não importa quantas vezes ela se force a acreditar, ela sabia que qualquer homem que tente entrar em seu futuro sempre competirá com ele. Ia ser um julgamento para preencher o lugar dele. A verdade por trás da percepção dela era difícil de engolir.

— Oh cara, ela é gostosa! — Ela ouviu Max exclamar fracamente por trás dela.

— A aparência poderosa de Stefan... — Murmurou Gloriana enquanto ela também avaliava o casal.

— Ele parece tão diferente de quando eu o vi pela última vez... quando foi? Há dez anos? Lembra como ele era legal, Camélia? — Sem responder, Camelia se virou para trás rigidamente e sentou a vara de carneiro em seu assento enquanto massageava suas têmporas.

as Ele brincou conosco no seu aniversário — ela lembra Camelia.

— Ainda posso imaginá-lo na minha frente pulando na casa de salto e nos assustando. Mais tarde, ele se juntou a nós para dois jogos de esconde-esconde! — Gloriana sorriu para a memória, um olhar distante em seus olhos, continuando.

— Como me lembro, você fez beicinho no lábio inferior e deu a ele olhos de cachorrinho apenas para mantê-lo para ficar mais tempo. É como se você tivesse estalado os dedos e, como mágica, ele ficou por mais uma hora naquela tarde, agindo como uma criança e tornando a festa muito divertida. — Sim. Eu me lembro muito bem... Camelia responde silenciosamente.

Ela também se lembrou de como seus braços fortes se sentiam cercados em torno de sua cintura pequena, girando-a em um círculo até que ela não pudesse ver o mundo em linha reta. Ou as piscadelas que ele enviou apenas para ela quando seus olhos se encontraram. Os pequenos sorrisos que ele deu a ela quando ninguém estava olhando. Um brilho de maldade sempre presente em seus olhos. Era como se ela e Stefan tivessem um relacionamento secreto, um vínculo sobre o qual o mundo estava alheio.