𝐌𝐄𝐔 𝐒𝐄𝐆𝐔𝐑𝐀𝐍Ç𝐀

Capítulo 21 - Sr. Aço

NARRADORA

Stefan seca o cabelo depois de terminar o banho e entra na cozinha para tomar café da manhã antes de ir para o St. Residência de James. Linda, sua cozinheira, sorri.

— Bom dia, Sr. Steel. Espero que você tenha apetite depois do seu treino matinal, eu fiz seus favoritos.

— Bom dia, Linda. Obrigado, sim, eu faço. — Ele responde enquanto alcança a geladeira, tira uma garrafa de água, desenrosca a tampa e toma vários goles antes de voltar para a cozinha da ilha. Tirando o celular do bolso, ele o coloca no balcão, sentando-se em um dos vários bancos de bar forrados.

Linda coloca seu prato fumegante de ovos, torradas e aveia no placemat na frente dele. Outro prato cheio de queijos estrangeiros com um pedaço de pão francês, scoots perfeitamente fatiados ao lado do prato quente. Depois de alguns minutos, ele limpa a boca com um guardanapo e alcança o jornal deitado ao seu lado no balcão.

— Você gostaria de um copo de suco de laranja fresco, senhor, ou talvez uma xícara de chá quente? — Ela pergunta por trás do jornal. Stefan abaixa um pouco.

— Eu vou tomar chá, obrigado Linda.

— Meu prazer. — Stefan continua a mordiscar sua comida enquanto lê o papel quando um barulho de chocalho vibra contra o granito polido. Era o telefone dele. Abaixando o papel, ele percebe o ID do chamador - é Julien. A imagem de Camelia inunda sua mente pela centésima vez naquela manhã.

Estava se tornando cada vez mais difícil manter seus pensamentos sobre o PG dela. Depois do beijo de ontem à noite, ele não pensou em mais nada além de beijar cada centímetro do corpo dela. Mesmo durante seu treino, as imagens proibidas dela espalhadas em sua cama continuaram inundando seu cérebro. Foi difícil de se concentrar. O hard-on em suas calças foi um lembrete constante durante toda a manhã e nem mesmo um banho frio ajudou.
Limpando a garganta desconfortavelmente, ele se muda em seu assento e atende a ligação.

— Julien, bom dia.

— Bom dia, Stefan. Você está disponível para falar livremente? — A voz profunda de Julien responde.

— Sim. — A voz de Stefan endureceu, sua postura estava ereta. A corrente subterrânea saindo de Julien ficou evidente através da linha.

— O que há de errado? É Camélia?

— Não, não, ela está bem esta manhã, mas ela veio até mim perguntando por você. — A mão de Stefan aperta em torno de seu telefone, sem palavras. Foi a primeira vez que ela pediu por ele. Sempre. Ela se lembrou do beijo? Ele estava quase certo de que ela estava muito bêbada para se lembrar.

— Stefan? Você ainda está aí? — Julien pergunta depois de sua pausa.

— Sim, sim, ainda estou aqui. Ela disse o que precisava? — Ele pede para sair de sua postura tensa. Julien limpa a garganta.

— Ela perguntou por você especificamente. Não Kent. — Um whoosh sai de sua boca. Linda percebe sua reação estranha e franz a testa um pouco de preocupação enquanto coloca uma xícara de chá fumegante diante dele. Em vez de continuar sentado, ele fica de pé abruptamente e desce o corredor até sua toca por privacidade.

Finalmente permitindo que o alívio se espalhe por ele, ele fecha os olhos e se senta em sua cadeira diante de sua mesa preta polida. Ele agora estava curioso para saber por que ela pediria por ele.

— Eu sou todo ouvidos. Por favor, continue. — Ele responde gravando os dedos impacientemente em sua mesa.

— Bem, ela veio até mim esta manhã pedindo seu número para agradecer pelas flores que você enviou para o aniversário dela. — Julien explica.