Capítulo 25 - Tomado

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NARRADORA

Ela começou a sentir que estava sendo seguida.

Sua apreensão repentina foi óbvia na maneira como ela endureceu, fez uma pausa e olhou ao seu redor como um gatinho cauteloso. Ele seguiu, desfrutando perversamente da emoção da perseguição, acelerando seus passos, com a intenção de persegui-la. Ele escorregou para a posição atrás dela.

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Ela se afessou contra ele. Segurando seu peso, ele solta seu aperto duro em torno de sua cintura e desfruta da sensação de seu corpo macio. O cheiro frutado de seu cabelo, o perfume delicado que emitia das laterais do pescoço era inebriante e era o cheiro mais refrescante que ele já havia se deparado.

Uma expiração alta de alívio passou por seus lábios, fechando os olhos. Se ele não a tivesse visto correr pelas portas que saem em direção ao estacionamento, ele não teria tido a oportunidade de pegá-la entre a debandada de homens e mulheres.

Ele não sabia se era algo, alguém ou era apenas um sexto sentido, um instinto, um sinal, uma mensagem entregue a ele chamando para continuar e procurar. Dirigiu seu corpo como se soubesse para onde ir sem ter que pensar, atraindo-o para ela. Stefan abaixou a cabeça e sussurrou contra o ouvido dela.

— Relaxe, sou só eu. — Aliminando a pressão contra sua boca abafada, ele ouviu suas respirações irregulares enquanto um pequeno choramingo escapa de seus lábios.

Os tempos de Camélia então desmoronam contra ele em alívio. A picada afiada de sua barba não barbeada a fez querer pressionar ainda mais contra ele. Agarrando a mão dele e afastando-a do rosto dela, ela tomou goles de ar muito necessário, agradecendo a suas estrelas da sorte, era apenas Kent. Ele quase fez o coração dela parar. Ela deveria ter notado o cheiro da colônia dele agora que colocou a cabeça contra o peito duro dele. Deslocando a cabeça para a dobra do pescoço dele, ela inalou profundamente em alívio. Ele manteve o braço enrolado na cintura dela enquanto beijava o topo da cabeça dela com ternura.

Camelia virou seus braços e pulou, envolvendo as pernas em torno de sua cintura e circulando seus braços finos atrás de seu pescoço. Kent ficou tão surpreso que ele cambaleou alguns passos para pegar seu terreno. Ela escondeu o rosto na dobra do pescoço dele e o abraçou como se sua vida dependesse disso. Ele endureceu por um momento, sentindo a carícia de seu hálito quente contra sua pele, mas ele rapidamente relaxou e envolveu os dois braços fortes em volta de suas costas e a esmagou contra o peito.

— Obrigada. — Ela disse simplesmente. Embora as palavras estivessem abafadas contra o pescoço dele, Stefan a ouviu bem e sorriu.

Ele se virou, pressionou as costas dela suavemente contra a parede de concreto, moldando-se contra ela. Suas mãos agarraram suas costas e apertaram-na contra a parede, levantando suas coxas entrelaçadas em torno dele. Camelia se sentiu sem fôlego com as mãos tocando-a intimamente e o calor duro dele entre suas coxas.

Ele beijou a ponta do nariz dela.

Longe estava seu ódio, se foi seu medo, se foi sua raiva, a única coisa que ela sentia no momento era segura. Seus braços eram sua segurança, seu refúgio, seu refúgio seguro, pois seu toque lhe dava uma sensação de paz. Onde ele estava, nada poderia prejudicá-la. Nenhum homem ou mulher seria capaz de machucá-la.

— Feliz por me ver? — Ele perguntou com um sorriso evidente em seu tom, parecendo sentir o que ela estava pensando.

Camelia levantou a cabeça para olhar para ele. Suas mãos acariciaram o cabelo contra o pescoço dele e isso lhe deu o maior prazer de sentir o toque dela.
Foi Stefan que ficou feliz em vê-la. Essa garota o envolveu em cada um de seus dedos, se ao menos ela soubesse...

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