Capítulo 22 - Homem De Aço

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NARRADORA

— Pela última vez, aquele sexo gostoso não é gay! Eu conheço gay quando o vejo. — Sammy diz com um estalar de dedos e tomou um gole do martini que o barman tinha acabado de colocar na frente dele. Eles se sentaram no bar improvisado em sua sala de teatro transformada, feita para parecer um clube para sua festa de Halloween.

— Tudo o que consigo ouvir é a voz dele na minha cabeça: gay, gay, gay... toda vez que olho para ele, ouço gay. Não consigo tirar isso da minha cabeça! — Camelia exclamou. Ela estava tendo dificuldade em processar as informações a semana toda e não foi melhor quando Sammy descobriu.

Nada passa pelo olhar de escrutínio de Sammy depois daquele fim de semana seguinte de seu aniversário, quando eles se encontram rotineiramente antes do início das aulas. Ele imediatamente notou que ela estava incomodada e não deixou ir até que ela confessasse. Quando ele ouviu... ele só riu na cara dela e a chamou de louca.

Camélia suspirou e observou seus dois melhores amigos enquanto ela de mau humor. De vez em quando, o assunto de Kent surgia, iniciando a palestra insistente de Sammy. Ricky sentou-se ao lado de Sammy bebendo uma cerveja vestida como O Coringa, uma fantasia que ele fez sob medida com suas próprias mãos. Ele se formou em design de moda no ano anterior e por causa disso, eles raramente o viam.

— Você realmente gosta desse cara. — Ele afirma, levantou uma sobrancelha e riu de sua carranca profunda, retomando a beber sua cerveja. Seu sorriso sinistro pintado de vermelho se esticou de bochecha a bochecha. A pintura facial, a peruca verde e o terno roxo eram a réplica exata do traje original. Foi tão estranhamente perturbador que Camelia teve que segurar um tremor toda vez que alterou sua voz e falou em um tom sinistro.

— Não, eu não. — Ela murmurou, apertando as mãos no colo.

— Você pode, por favor, parar de falar nesse tom de voz, Rick? Você está me assustando.

— Rick está certo! Você gosta daquele Deus do sexo, quer você admita ou não! Você é tão ingênuo ou parcialmente cego? Ele é gostoso o suficiente para molhar a calcinha de uma velha freira! — Sammy disse.

— Tudo o que ele olha é para você. Juro pelo túmulo da minha avó Princeton, a visão de raio-x dele é praticamente dissecar a roupa do seu corpo! Ele nunca deu uma olhada em outros caras. — Sammy soltou um suspiro profundo balançando a cabeça, infelizmente.

— Você é inocente demais para o seu próprio bem. É melhor você tomar cuidado e abrir os olhos. Só porque você pode ver não significa que você está realmente olhando.

— É o trabalho dele me observar. Além disso, por que ele mentiria? O que ele poderia estar escondendo? Ele deixou tão claro quanto o dia que não me acha atraente!

— Eu não posso responder a essas perguntas para você, garota. Preste atenção de vez em quando e acredite no que está sentindo. As emoções estão lá por uma razão. Eles significam não conhecimento, mas intuição e instintos naturais. Eu não estou me formando nessa merda por nada, pegue de um especialista. Pare de pensar que o chapeuzinho vermelho ou o lobo grande e quente pode nunca ter a chance de te pegar. — Sammy arrega os olhos e levanta os braços como se fosse atacá-la.

— Ha, ha muito engraçado. — Camelia respondeu sarcasticamente com um rolo de olhos.

— Você já viu quantas vezes eu pisquei para aquele homem? Você vê aquele rosto que ele me dá! Ele não é gay. — Sammy a informa em exasperação.

— Se os olhares pudessem matar, ele teria me assustado diretamente."

— Estou tão cansado desse assunto, vamos simplesmente largar isso.

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