𝐌𝐄𝐔 𝐒𝐄𝐆𝐔𝐑𝐀𝐍Ç𝐀

Capítulo 18 - Seu Calcanhar de Aquiles

NARRADORA

— O vencedor é Sammy! — Camelia grita segurando um troféu de ouro cheio de uma variedade de várias amêndoas Jordan coloridas. Todo mundo bate palmas e aplausos. Sammy estava se curvando com gratidão, um sorriso largo e orgulhoso se espalhando por seu rosto. De todos os competidores, ele foi a melhor escolha. Embora ele parecesse ridículo, seu papel higiênico fez a toga parecer a melhor e Camelia sabia que era tudo o que ele fazia.

— Obrigado, namorada. — Ele diz que está tirando a taça de troféu de ouro das mãos dela enquanto ventila seu rosto superaquecido.

— Santo Jesus, estou começando a brilhar.

— O quê? — Camelia pergunta em confusão, olhando-o de perto. Sammy arranca um pedaço de papel higiênico de seu braço e começa a esfregar a testa e dar tapinhas nas bochechas.

— Isso significa que estou começando a suar! — Ele grita de exasperação procurando por qualquer um que o tenha ouvido.

— Como você pôde me fazer dizer isso em voz alta? — Ele começa a arrancar o papel higiênico de seu corpo.

— Garota, estou suando em lugares que eu não sabia que existiam! — Ele sussurra atrás de uma grande bola de papel higiênico.

— Aquelas enxadas não sabiam o que diabos estavam fazendo! — Camélia riu e riu, tão forte que as lágrimas se juntaram em seus olhos. Deixe para o Sammy, ele sempre foi uma alegria estar por perto. Ele continuou bufando e bufando com uma série de maldições deixando seus lábios, arrancando o papel higiênico. Ela limpa uma lágrima do canto do olho e ajusta sua postura, tentando desesperadamente manter o riso borbulhante que ameaçava escapar de seus lábios e ajudou Sammy a se livrar de muitas, muitas camadas em que ele estava coberto. Gloriana se aproxima em um vestido laranja e dourado, seu cabelo empoleirado alto com várias tranças torcidas no meio, segurando um grande saco de lixo branco pronto para ajudar a coletar os detritos.

— Sammy, você fez para um Deus lindo. — Ela o elogia, ela também está tentando não rir de seus movimentos espasmódicos e frustrados.

— Vadia, por favor. Eu sou uma deusa. Atrevido e elegante embrulhado em um, e não se esqueça disso! — Ele colocou o rosto diretamente na Gloriana, dando a ela um olhar sério e pontiagudo. Ele disse isso com tanta ousadia que Camelia não conseguia se conter e riu mais uma vez.

Eles continuam a falar, mas Camelia não estava ouvindo, muito distraída por seus próprios pensamentos sobre Stefan e Kent. A semelhança era estranha. Ela viu Stefan em Kent. Não era idêntico, mas perto o suficiente para que ela pudesse vê-lo claramente. Foi uma coincidência... as semelhanças? Esse destino estava tentando dizer algo a ela?

Mas a voz. O cabelo. Os óculos.

Ela sabia que não tinha como ser o Stefan. De jeito nenhum.

Quando Kent desejou a ela um feliz aniversário da mesma forma que Stefan escreveu em sua mensagem, isso foi pura coincidência. Ela estava lendo demais sobre isso. No entanto, ela não tinha certeza. A dúvida, as perguntas, seu cérebro confuso não conseguia resolver. Ela estava com muito medo de suas emoções conflitantes pessoais. Uma instituição mental a aria apta para se juntar à instituição deles. Era óbvio que ela não estava em posição de fazer um julgamento claro de qualquer tipo. Ela sentiu que estava enlouquecendo. Foi o estresse que ela raciocinou. Tinha que ser. Porque nada podia explicar o que ela estava pensando ou vendo. É por isso que ela gostava tanto do Kent? É porque ele se parecia muito com Stefan?

Ela se conectou com os dois. Quase no mesmo nível.
Por mais que ela quisesse bloquear Stefan de sua mente, foi inútil. Ela poderia colocar Stefan como um troféu, intocado e valioso em seu coração para sempre? Ela se pergunta. Ela estava toda confusa, se sentindo encurralada e apressada. No fundo, ela não queria se apaixonar novamente. O amor mostrou a ela que tinha a ponta de uma faca afiada. Desta vez, ela não queria ser a primeira a cair. Estava matando ela, outro estava se apertando em seu coração.