𝐌𝐄𝐔 𝐒𝐄𝐆𝐔𝐑𝐀𝐍Ç𝐀

Capítulo 28 - A Mentira (Parte 2)

NARRADORA

( Leia a nota dos autores no final )

Algo não estava certo.

O chuveiro estava funcionando. Novamente.

Stefan entra em seu quarto ouvindo os sons de água pesada tocando contra o fundo do azulejo. Ele franzir a testa e se move em direção ao banheiro novamente pela segunda vez naquela noite. Ele abre a porta, não tentando esconder sua presença desta vez e aperta os olhos contra os raios severos da luminária, encontrando Camélia dobrada no canto com as pernas apertadas firmemente contra o peito no chuveiro. Seus olhos não ficaram cheios de surpresa quando ela levanta a cabeça e o vê entrar e fechar a porta de vidro. Ela simplesmente olhou para ele com uma triste aceitação. Ele se aproxima dela com cautela e caiu para o lado dela odiando vê-la em evidente sofrimento. Gentilmente, sem falar uma palavra, ele aliviou seu corpo esbelto e mal vestido em seus braços.

— Como você poderia... Stefan? — Stefan endurece. Ele havia esquecido como seu rosto estava nu agora e seus olhos estavam em plena exibição sem contatos. Seu intestino torcido.

Ela sabia.

Ele só podia esperar que ela não o odiasse.

Lágrimas encheram seus olhos e derramaram suas bochechas delicadas. As cordas de seu coração se apertaram quando ele reuniu seu corpo rígido em seus braços e a sentou em seu colo enquanto as gotículas de água mal alcançavam as pernas. Ele a embalou, saboreando a sensação dela como sentiu em seu sonho.

A camélia dele. Sua senhora de vermelho.

Seu corpo tremia em seus braços, enterrando seu rosto em seu pescoço, seu aperto sobre ela apertado. Nunca em sua vida ele sentirá algo tão certo quanto ela em seus braços.

— Perdoe-me. Por favor, não chore, Princesa. — Ele implora que as lágrimas dela molhem a pele de seu peito nu. Seu cabelo grosso fluía livremente pelas costas, deslizando a mão para dentro, ele aliviou os pequenos emaranhados como sempre quis, mas nunca poderia ser tão ousado antes.

Para poder tocar seu corpo enquanto ele mesmo aliviava o lado rasgado que parecia estar algemado por correntes pesadas. A barreira que os separava foi levantada quando seus corpos se uniam reconhecendo um ao outro após uma ausência tão prolongada.

— Você mentiu para mim.. — Ela chora de angústia, ele se sentiu até os ossos. Ele estava causando isso. Ele foi a razão das lágrimas e da dor dela. Stefan levanta a cabeça e a força a olhar para ele. Seus olhos vagam por todas as suas características, memorizando as sardas leves sobre seu nariz, a cor exótica de seus olhos, seus ossos altos da bochecha e, por último, pousar em seus convidativos lábios cheios. Sem pensar, ele inclina a cabeça e coloca um beijo leve em sua boca de botão de rosa, com fome dela enquanto o desejo brilha dentro dele.

Ela não respondeu ao beijo.

— Entenda que eu tive que fazer isso para sua segurança. — Ele declara enquanto acaricia os lábios dela mais uma vez, colocando a testa contra a têmpora dela.

— Camélia, diga alguma coisa! — Ele exigiu, levantando a cabeça para olhar profundamente nos olhos dela, uma carranca de preocupação gentil gravada claramente em seu rosto.

Embora nem uma palavra tenha sido dita, seus olhos falaram muito. Flashes de dor, traição, descrença, confusão e medo piscam em seus olhos como um trem apressado. Ela cresceu com uma respiração profunda e trêmula.

— Eu esperei por você por tanto tempo. — Ela responde com calma.

— Você nunca mais voltou. Eu esperei e esperei... — Ela se segue enquanto uma carranca manchava sua testa.