Capítulo 20 -TENSÃO Sexual

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NARRAÇÃO

O conjunto caído de seus ombros quebrou algo dentro dele. Parecendo incrivelmente sombrio, macio, frágil, mas exoticamente bonito, ele não pôde deixar de querer ela com uma necessidade que pulsava em seu corpo. Stefan olhou para ela querendo nada mais do que beijá-la sem sentido. A tensão sexual que paiava em torno deles parecia engrossar entre as quatro paredes de seu quarto. Ele instantaneamente sente sua excitação apertar com a necessidade suprimida.

— Flores agradáveis. — Ele indica com um aceno de cabeça em direção aos dois buquês muito grandes que enviou, no canto da parede. Ele estava procrastinando, tentando ganhar tempo e ficar.

— Sim! Eles são de Áries, o Deus da guerra! — Camelia exclama para sua surpresa com os braços largos como se fosse a coisa mais importante do mundo. Stefan levantou uma sobrancelha e acenou com a acena uma vez. Ela definitivamente consumiu mais do que seu corpo permite. Ela estava se comunicando bem, mas já afetou a maneira como o cérebro dela funciona.

— Duvido muito disso. — Ele responde.

— Camélia, quantos dedos estou segurando? — Ele segura três dedos à sua frente. Ela aperta os olhos e inclina a cabeça para o lado como se estivesse em contemplação. Franzindo a testa, ela responde:

— Isso é tão fácil, são quatro!

— Errado. Você deveria ter sabido melhor do que beber tanto. Você já bebeu uma bebida alcoólica antes?

— Não. — Ela estoura o propositalmente e o observa com um brilho de travessura nos olhos.

— Eu não acredito que você deva estar sozinha agora. — Ele aconselha.

— Você pode ir, eu vou ficar bem. — Ela insulta e começa a tirar as pulseiras de ouro dos pulsos em câmera lenta e lenta. Ela os joga contra a cabeceira tufada branca, uma a uma, não se importando com as jóias.

— Lembra daquele dia em que você me pegou olhando para a capa da revista naquele restaurante francês? — Ela pede para não esperar por uma resposta:

— Eles são dele. Ele não é o mais doce...? Eu gostaria que ele... não importa. — A surpresa se inflamava nos olhos de Stefan e a luxúria acelera em seus lombos, apertando seus músculos segurando-o. Lábios definidos em uma linha sombria, ela balança a cabeça como se estivesse limpando seus pensamentos e se inclina para a frente tentando escorregar de seus estiletes dourados brilhantes.

— Você deseja o quê? — Ele pergunta em voz dura, mas Camelia nunca se preocupa em procurar ocupada trabalhando para coordenar seus movimentos lentos e tirar os sapatos. Suas tentativas foram fúteis. Ela estava muito bêbada. Sem uma palavra, Stefan se inclina para seus galos, segura seus pulsos, os deita no colo e puxa o pé sobre a coxa dele e a ajuda a escorregar dos sapatos um por um.

Camelia levanta a cabeça, mordendo o lábio com constrangimento e evitando o contato visual.

— Olhe para mim, Camélia. — Ele instrui. Ela balança a cabeça. Stefan coloca as pernas no chão, se inclina para a frente, posicionando os punhos em ambos os lados de suas coxas.

— Tenho certeza de que você não vai se lembrar de nada depois disso... mas eu sei que você me quer. — Ele afirma mal-humorado o desejo não desejado em seu tom.

Ela se arrepia.

— Eu não vou te machucar. — Ele continua, acariciando o braço dela com a ponta dos dedos, deixando em seu rastro uma sensação sensual. Ela empurra a cabeça, jogando o cabelo com o esforço.

— O que você está fazendo...?

— Posso te beijar? — Ele pergunta com os olhos meio fechados e cheios de desejo, ignorando sua demissão.

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