13 - Encontramos uma passagem

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Os três saíram da pequena sala esquisita onde se encontravam rapidamente e as portas começaram a se fechar.

—Corram! —Thomas gritou tomando a frente do trio.

Eles voltaram ao pátio das Lâminas, mas dessa vez, elas viravam formando uma barreira e impedindo a passagem de qualquer coisa. Minho gritou para que corressem mais rápido ou ficariam presos alí. Thomas e Peterson obedeceram, correndo tão rápido como nunca antes na vida. As Lâminas se fechavam logo atrás deles, os deixando ansiosos para saírem dali. Às vezes, as Lâminas fechavam antes deles passarem, fazendo com que mudassem de rota no mesmo segundo.

Em um momento, Thomas e Minho passaram por uma Lâmina que Peterson não conseguiu. Então ele rapidamente correu ao lado das Lâminas que se fechavam na mesma velocidade que corria. Aquilo foi deixando Peterson apavorado, Thomas e Minho corriam e gritavam para que Peterson fosse mais rápido desesperadamente. Até que Peterson apertou mais o passo e conseguiu passar de raspão entre as Lâminas, dando um pouco de alívio tanto à si mesmo quanto aos outros.

Eles continuaram correndo até chegarem no pátio onde haviam encontrado as roupas e o sangue de Ben, mas pararam assim que sentiram um pequeno tremor. Duas placas de concreto enormes se ergueram do chão. Thomas percebeu pela respiração de Peterson que ele estava apavorado, mesmo que não demonstrasse tanto por suas expressões faciais.

—Ei, vai ficar tudo bem... Fica calmo... É só você ficar junto com a gente, tudo bem? —Thomas disse um pouco ofegante, agarrando os ombros de Peterson para tentar confortá-lo.

Peterson apenas concordou com a cabeça, engolindo em seco. Um rangido metálico chamou a atenção dos três Corredores e eles perceberam que quando as placas se levantaram totalmente, outra placa (só que de ferro) ficou solta e começou a cair na direção dos três adolescentes. Eles começaram a correr e tudo atrás deles começou a desabar, mais placas de ferro caíram e os assustaram.

—CORRAM! NÃO OLHEM PARA TRÁS! —Minho gritava repreendendo Peterson e Thomas, mas a curiosidade era maior que eles e uma vez ou outra, eles olhavam. Fazendo com que aquilo só os apavorassem um pouco mais.

Eles finalmente acharam a porta de volta para o Labirinto, mas um bloco de pedra à fechava de baixo para cima. Minho pulou em cima dela seguido de Thomas e Peterson logo atrás. Eles conseguiram chegar ao outro lado quando o bloco quase os esmagava contra o teto. Quando se jogaram no chão do Labirinto, viram o bloco bloquear a passagem por completo. Thomas encarou Peterson sem que ele percebesse e encostou sua cabeça no chão, dando um sonoro e profundo suspiro de alívio. Ele jamais se perdoaria caso alguma coisa acontecesse com Peterson.

—Vamos voltar, está ficando tarde. —Minho falou se levantando junto com Thomas.

Peterson também se levantou, mas sentiu sua perna arder como se estivesse pegando fogo. Soltou um murmúrio de dor e começou a mancar, mas ignorou a dor para seguir Thomas e Minho para fora do "pesadelo sem-fim" chamado de Labirinto.

Quando chegaram no corredor que dava direto para a Clareira, eles viram alguns Clareanos na porta esperando pelos três. Entre eles estava Newt. Ele ficou aliviado em vez os lindos olhos azuis cristalinos entre o moreno alto e o branquelo de cabelos castanhos, mas quando observou melhor o estado de Peterson, ficou ansioso.

—Meu Deus, o que diabos aconteceu com a sua perna? —Newt perguntou segurando os ombros do amigo e olhando para a perna dele.

—Eu não sei, não cheguei à ver ainda. —Peterson respondeu fazendo uma careta de dor. —Mas não se preocupe, deve ter sido uma pancada ou deve ser um corte.

Quando Thomas escutou Newt perguntando o que tinha acontecido com a perna de Peterson, ele se aproximou dos dois com uma expressão de preocupação. Newt sorriu para ele e depois para Peterson e Minho que o acompanharam no Labirinto, mostrando que estava feliz por eles terem voltado inteiros.

The Hope - The Maze RunnerOnde histórias criam vida. Descubra agora