07 - Á noite no Labirinto

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Assim que as portas do Labirinto se fecharam, Thomas se virou para Peterson.

—Você não precisava fazer isso. —Thomas disse.

—Peterson. —Minho chamou e os dois olharam para o mesmo, o vendo ajoelhado no chão na frente de Alby que estava jogado no chão. —Bom trabalho, vocês acabaram de se matar.

—Pera aí, o quê? —Thomas perguntou confuso, mas Minho não respondeu.

Ao invés disso, Minho se sentou no chão de cabeça baixa.

Peterson se levantou do chão e se aproximou de Alby.

—O que aconteceu com ele? —Peterson questionou.

—O que você acha que aconteceu? —Minho retrucou a pergunta. —Ele foi picado.

—O que aconteceu com a cabeça dele? —Peterson perguntou novamente ao reparar no machucado na cabeça de Alby.

—Eu fiz oque precisava fazer. —Minho falou e voltou a olhar para o chão.

Thomas se levantou do chão e se aproximou de Peterson.

Então o barulho familiar do Labirinto mudando ecoou por toda parte.

—Tá bem, me ajudem à levantar ele. —Thomas pediu tentando encontrar a melhor maneira de pegar Alby.

—Temos que ir. —Minho disse se levantando e passando pelos três. —O Labirinto já está mudando.

—Aí, Minho. —Thomas o chamou, fazendo-o parar e se virar pra ele. —Não podemos deixar ele aqui.

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Agora Minho e Thomas carregavam Alby enquanto Peterson ia os guiando pelo Labirinto.

—Levanta ele. —Thomas pediu com dificuldade.

—Vem. —Minho chamou também com dificuldade.

Os dois já estavam cansados de ficar carregando Alby.

Eles chegando em um cruzamento que tinha duas opções, ou ir pela esquerda ou ir pela direita.

—Droga! —Minho exclamou exausto. —Tá bom pra onde agora? —questionou olhando para Peterson, esse que apontou para uma parede vendo que os amigos estavam cansados. —Tá, deixa ele aqui. Deixa ele sentado.

Então Minho e Thomas deixaram Alby sentado no chão com as costas apoiadas na parede que Peterson tinha apontado.

Na hora, um grito assustador que os Verdugos emitiam ecoou pelo Labirinto.

—Isso não vai funcionar. —Minho avisou se referindo à ficar carregando Alby. —Temos que ir.

—Espera aí, do que você tá falando? —Thomas perguntou. —Temos que esconder ele.

—Onde?

—Eu não sei, Minho. Pensa. —Thomas falou. —Tá dizendo que não tem um lugar seguro pra deixar ele?

Minho se irritou e pegou Thomas pelo colarinho da camisa. Então Peterson colocou a mão no ombro dele, tremendo que fizesse algo à mais com Thomas.

—Escuta aqui, seu mértila. Tá bom? Olha à nossa volta, não temos pra onde ir. —Minho disse e soltou Thomas, se afastando logo em seguida. —Você não entendeu, nós já estamos mortos.

Então Thomas começou a encarar a parede atrás de Minho. Peterson se virou para a parede cheia de heras, então entendeu porquê Thomas estava olhando para ela.

The Hope - The Maze RunnerOnde histórias criam vida. Descubra agora