17 - C. R. U. E. L. é bom

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Quando o Verdugo se aproximou, os Clareanos espetaram suas lanças na sua barriga, fazendo com que ele liberasse a passagem para a porta. Os garotos tentavam empurrar o Verdugo com as lanças para o abismo que havia na lateral do corredor. Eles precisavam ser fortes, pois poderiam cair de lá também. Infelizmente, um dos garotos foi pego pela cauda do Verdugo e arremessado no abismo. Teresa usava seu facão contra as pernas metálicas do monstro para tentar desestabilizá-lo, mas acabou batendo na chave que Chuck segurava sem querer, fazendo com que ela voasse e rolasse pelo corredor.

—A CHAVE! —Chuck correu atrás do objeto.

—CHUCK, NÃO! —Teresa chamou, correndo atrás do garoto.

Chuck pegou a chave a tempo, mas ele estava muito perto da beirada e começava a se desequilibrar. O que ele viu vindo do abismo parecia ser mais aterrorizante do que cair lá. Mais outro Verdugo escalava a parede.

—Te peguei! —Teresa resmungou, agarrando Chuck pela camiseta com as duas mãos a tempo.

Os garotos ainda tentavam empurrar o Verdugo, mas estavam quase conseguindo. Depois de bastante esforço, eles derrotaram o monstro e comemoraram, mas a batalha ainda não estava ganha. Outro Verdugo subiu quase derrubando Teresa e Chuck que começaram a correr no mesmo minuto. E para o espanto dos garotos, mais outro Verdugo surgiu do outro lado.

—PETERSON! THOMAS! —Chuck gritava, desesperado.

—Ai, meu Deus! Tem mais deles! —Peterson gritou, correndo e acertando a lança de primeira no rosto de um dos Verdugos.

Enquanto os garotos empurravam os dois monstros recém-chegados, Teresa e Chuck corriam para a pequena sala onde se encontrava a saída. Os garotos tentavam incansavelmente empurrar os Verdugos, mas dois era mais complicado que um só. Um dos garotos teve a lança mordida e puxada por um dos animais, fazendo com que ele caísse no chão.

—CUIDADO! —Thomas gritou, mas já era tarde demais, pois o Verdugo já tinha o agarrado pela cauda e o lançando longe.

—Não quer abrir! —Teresa exclamou com nervosismo, percebendo que os códigos que ela digitava não funcionavam.

—Peça ajuda!

—Peterson! —Teresa gritou, fazendo com que o garoto se virasse rapidamente. —Tem um código! Oito números!

—As áreas do Labirinto. —Peterson murmurou para si mesma, voltando a empurrar os Verdugos. —Aí, Minho! Qual era a sequência?

—O quê?

—As áreas do Labirinto! Qual é a sequência?

—Sete, um, cinco, dois, seis...

—CUIDADO! —Newt gritou, interrompendo Minho.

Um Verdugo caía da parte de cima do corredor, sabe-se lá como ele havia surgido alí. Todos os garotos se afastaram, menos Minho.

—MINHO! —Peterson gritou, horrorizado.

Minho estava debaixo do Verdugo, empurrando sua lança contra a boca dele e usando o extremo de sua força. Jeff, sem pensar duas vezes, correu e enfiou a lança no meio da cabeça do inseto gigante, o que deu tempo para que Minho saísse de lá. Assim que ele saiu, ouvia-se gritos horripilantes de dor, pois Verdugo havia agarrado as pernas de Jeff.

—JEFF! —todos gritaram, horrorizados, especialmente Winston que foi agarrado por Caçarola para que não tentasse se aproximar dos adversários.

Todos já tinha entrado no túnel, mas mantinham a defensiva por causa dos outros dois Verdugos presentes.

The Hope - The Maze RunnerOnde histórias criam vida. Descubra agora