PURE LOVE.

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Elisabeth Harrys.

Estar com esses três era o ponto alto do meu dia, com eles o tempo parece passar tão rápido. Desde que contamos para as meninas que estávamos junto temos tido muito momentos em família ou uma quase família.

Aurora não ligou tanto para novidade, provavelmente porque não tem tantas lembranças de quando eu e o pai ainda eramos casados. Com a Angel tivemos que conversar, não queria que ela pensasse que eu estava de algum modo retirando o pai delas de suas vidas, muito pelo contrário.

Em três meses passamos por algumas mudanças, mas foram mudanças necessárias. Eu não sou fã quando as coisas mudam de repente sem que eu esteja no controle, mas aceitei elas de bom grado.

Theo estava pensativo hoje, de um jeito bom, mas ainda assim pensativo. Normalmente ele está sempre interagindo com as meninas, e eu amo isso neles, a interação que eles tem, é como se fosse algo familiar entre eles.

Estávamos tendo um começo de tarde gostoso, um momento nosso.

Esse era o fim de semana de Gustavo, combinamos de nos encontrarmos aqui, talvez seja por isso que Theo esteja tão pensativo ou não, as vezes era difícil ler o seu rosto ou olhar.

Com mais alguns minutos de espera, Gustavo chega, sua presença foi notada por mim assim que ele começou a andar na nossa direção.

Sua altura não o mantinha escondido por muito tempo. Por longos dias, depois na nossa separação, eu pensei que sentiria raiva e ódio dele pelo que fez comigo, mas hoje isso parece ter se tornado tão insignificante, sua presença, apesar de desconfortante, não significava mais nada para mim. Ele era apenas o pai das meninas.

Assim que Theo foi pagar a conta, Gustavo se sentou na mesa. Verdadeiramente, eu não estava nem um pouco confortável com sua presença.

Seus olhos desceram para as minhas mãos apoiadas na mesa, não era um segredo que eu e Theodore estávamos juntos, só éramos mais discretos na empresa, não queria ninguém olhando para mim ou até mesmo expôr as meninas a esses olhares.

Gustavo fraziu o cenho quando viu a aliança e o anel nos meus anelares, com certeza, eu não queria ter que conversar com ele sobre isso, até porque não lhe devo nenhuma explicação.

- O que... - Ele só não completou por conta das nossas filhas, que notaram sua presença e logo começaram a conversarem entre si.

Ele foi infiel a nossa aliança, mas eu admito que ele é um bom pai. Tenho certeza que ele zela pela bem estar das meninas, não sei o tem acontecido com ele nos últimos tempos, e pouco me interessa, entretanto, ele dá tudo de si pelas meninas.

Depois de toda despedida entre nós e as meninas, Theo me levou para casa dele, Joy estaria lá e eu confesso que estou morrendo de saudades dela. Aquela mulher tem mãos de fada, sempre que tenho a oportunidade pego alguma coisa da sua cozinha e para conseguir levo umas boas palmas nas mãos, o tapa da mulher dói, mas a sua comida sara qualquer dor.

Estranhei quando Theo deu a volta no primeiro posto de gasolina que achou, ele desceu do carro e entrou na conveniência. Esperei pacientemente por ele e esse minutos me fizeram parar para pensar.

Angel e Aurora passariam o fim de semana longe, não sei o que eles tinham programado para fazer, mas neste momento queria ser um mosquito para saber o que estavam fazendo.

Espero que elas estejam bem, ensinei Angel a decorar o meu número e número do telefone de casa, até mesmo o da polícia se fosse preciso, em caso de emergência ou se ela quisesse falar comigo. Estou nesse mesmo processo com Aurora.