Theodore Galanis.
Meu plano era sair de casa sem ter que ver meu pai, mas os meus planos foram por água abaixo quando eu vi minha mãe vindo em nossa direção.
Moccio ( meleca ).
Ela não estava com a melhor cara apesar do sorriso, que com toda certeza era para não alarmar a minha irmã. Essa garotinha tem uma mente brilhante, a menina é observadora demais.
- Bom dia, bambini ( filhos ). - Disse ela . - Filho, não vai tomar café com a gente? - Perguntou, estreitando os olhos em minha direção como quem dissesse "se você não ir até a sala de jantar e não se sentar naquela mesa, vamos ter uma conversinha de mãe para filho, e você sabe que essas conversas sempre terminam".
Então eu tive que atender o mandato, fui até lá e tomei junto com a minha família o café da manhã, que fora preparado pela Dona Joyce ou como carinhosamente apelidei my Joy ( minha alegria ). Comemos em um longo e bom silêncio constrangedor.
- Bem - Me pronunciei - Estou indo, tenho um longo dia pela frente. É provável que eu não consiga vir para o almoço mãe, então fala para a Joy não preparar muita coisa. Te vejo mais tarde, formiguinha. - Fui até ela dando um beijo no topo da sua cabeça e logo depois na cabeça da minha mãe - Amo vocês. - Olhei para elas, e por segundos para o meu pai também.
Estava passando pelo o arco da porta que dava para saída, quando ouvi meu pai.
- Vou dar uma olhada em como a empresa está - Comunicou - Vou logo após o almoço.
Pensei que ele tivesse dito na noite passada que eu estava fazendo um bom trabalho, porque quer dar uma olhada?
- Você quem sabe - Falei - Tenha um bom dia e cuide delas, fiquem de olho na Eleonor, apesar dela saber nadar tenho medo que ela se afogue na piscina. - Foi tudo o que disse e sai.
Fui o caminho todo pensando, não sei o que estava pensando exatamente, mas sei que estava pensando em alguma coisa.
Quando cheguei na frente da empresa pude perceber que, tinha chegado mais cedo do que chego no dia a dia. Passei pela recepção sem falar nada, tinha três pessoas lá, mas nenhuma delas era Elisabeth, então não me dei ao trabalho de olhar quem era.
Estava com os olhos no celular esperando a porta do elevador fechar, mas os levanto assim que sinto o cheiro de melancia de Elisabeth, não quando foi que eu comecei a notar que esse era o cheiro dela.
Quando levantei o olhar pude notar que ela estava com a coisinha mais fofa do mundo e quando olho para baixo, vejo outra coisinha fofa, só que essa coisinha tem cara de quem vai deixar a mãe com os cabelos brancos mais cedo.
- Bom dia sen... - Ela começou, mas foi interrompida pela garotinha maior.
- Esse é o velhote que temos que convencer a nos deixar ficar aqui com você mamãe? - Velhote? Me mantenho sério, mas por dentro estou gargalhando como nunca antes.Fui representado pela garotinha que começou a gargalhar no colo da mãe.
Olho para Elisabeth um tanto indignado, tento manter o rosto sério, entretanto por alguns milésimos a sombra de um sorriso apareceu em meus lábios.
Elisabeth estava com os olhos um pouco arregalados, ela parecia querer se esconder em qualquer lugar do mundo que não fosse aquele elevador.
-Espero vocês na minha sala. - Falei - Preciso de uma boa explicação ou a melhor desculpa que você puder inventar srt. Harrys. - Foi tudo o que disse antes de sair do elevador recém aberto.
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PURE LOVE.
Romance- Acho que está na hora de colocar essa dor na estante do perdão, o que acha? - Ele riu do meu jeito de dizer que ele precisava perdoar - O que? Você está rindo do mim? Eu estou tentando ajudar aqui - Segurei o riso, tentando ficar séria.