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Theodore Galanis.

Três meses. De muita correria, conversas, sentimentos, reuniões, esclarecimentos e uma estante que envolvia perdão.

Depois da conversa que tive com Elisabeth, a três meses atrás, conversei com meu pai. Ele tenta se aproximar, apesar de eu o ter perdoado a relação pai e filho parou de existir quando eu tinha 11 anos, não deixo que ele se aproxime tanto. Perdoar e amar ele de longe era o suficiente para mim.

Três meses se passaram desde que eu Elisabeth Harrys começamos nosso relacionamento oficialmente. Apesar de ela ficado chocada por alguns minutos, por eu ter dado uma aliança e anel de noivado em vez da convencional aliança de namoro.

Eu já tinha falado para ela que, o título namorada não era o que ela merecia. Não iria apresentar a mulher da minha vida, como minha namorada, e nós vamos nos casar. Mesmo sem uma data prevista para isso.

As pessoas precisavam saber que ela não estava sozinha. Por isso comprei um anel de noivado, com uma esmeralda gigante, só não saiu como previsto porque ela me fez devolver e disse que se ela fosse usar um anel teria que ser simples e não uma lantejoula verde e brilhante.

Rio com a lembrança que passeia pela minha mente.

- Você ficou doido? - Perguntou indignada - Eu não vou usar isso Theodore.

- Por que? Eu achei lindo - Comentei com um sorriso de lado.

- Eu também - Concordou Angeline.

Conversamos com a pequena a uma semana atrás, quando completamos um mês, ela foi bem madura para uma criança da sua idade e que, pouco mais de um ano, está se adaptando a uma rotina de pais separados.

Foi uma conversa que me fez ficar mais tranquilo, não queria que ela achasse que eu estava tentando tomar o lugar do pai dela ou roubar a mãe de alguma forma.

Ela foi bem compreensiva, e parece ter gostado da novidade. Apesar do pouco tempo de convivência ela e a irmã, que agora está dormindo, parecem gostar da minha presença.

Não tive a oportunidade de me encontrar com o pai delas, e sinceramente espero que não seja ruim. Teremos que nos encontrar durante uma vida toda e com isso manter ao menos as aparências por conta das garotinhas.

- Vocês... - Ela apontou para nós estreitando os olhos - Vocês dois, planejaram isso né? Juntos, como dois comparsas. Tramaram contra mim.

- O que? - Dissemos em uníssono - Como osassiliamos fazer algo assim, mamãe? - Foi Angel quem continuou. Estávamos sentados no sofa esperando pela bronca, um do lado do outro.

- É ousariamos - Sussurei para ela - Estamos nos sentindo realmente entristecidos, por nos colocar em tal situação, amor - Dito isso, colocamos as mãos sobre o peito. Deveríam nos contratar para atuar em rede nacional.

- Vocês estão de castigo, os dois.

- Mas e a Aurora? Ela também participou do plano - A pimentinha e eu revelamos e no momento seguinte vimos um sorriso presunçoso se formar nos lábios de Elisabeth.

Fomos pegos, salve-se quem poder, essa frase não se encaixa para nós agora. Por um erro de cálculo fomos pegos no flagra.

- Mamãe.

- Amor.

Suplicamos.

- Não acredito - Suspirou. Ela andou até a poltrona a nossa frente e se sentou na mesma.

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