𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐄𝐈𝐆𝐇𝐓 - se voce morrer, eu morro

1.9K 138 41
                                    

Carl riu de sua tentativa de agir com maturidade

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Carl riu de sua tentativa de agir com maturidade.

— Oh sério?" ele brincou, levantando uma sobrancelha. — quantos anos você tem agora, 'Senhorita Adulta'? – Ele zombou, a seguindo e olhando para ela com um sorriso.

— 53 — ela respondeu batendo os dentes e se encolhendo de frio, apressando os passos.

Carl começou a rir quando ela afirmou ter 53 anos. A ideia de ela ser tão velha era ridícula demais para ser ignorada. — Cinquenta e três? Sério? Você não parece ter mais de dez anos! — ele disse entre risadas, exagerando na provocaçao.

Ao vê-la acelerar o passo para entrar, ele seguiu logo atrás dela, ainda sorrindo.

— Olha, só temos um banheiro em nossa casa e não é saudável deixar você esperando, você pode passar mal. Então eu vou tomar banho em casa e você na casa do seu pai, ok? — Ela disse apressada para tomar banho logo.

Carl concordou com a cabeça. Ele sabia que ela estava certa. Não fazia muito sentido os dois esperarem e ficarem mais frios e úmidos a cada minuto. — Tudo bem, tudo bem — ele admitiu. — entre e tome seu banho antes que se resfrie.

— ok, vejo você quando for dormir! Não demore! — ela disse fechando a porta.

Ele se virou e foi em direção à casa de Rick, já antecipando o banho quente esperando por ele. Quando Carl chegou à casa do pao, ele foi saudado pela visão familiar de sua casa. Ele rapidamente entrou, sentindo o frio da água da chuva e da mangueira começando a se instalar. Ele foi direto para o banheiro, tirando as roupas enlameadas e molhadas. Ele ligou o chuveiro e entrou na água morna, soltando um suspiro de alívio quando o calor começou a aquecer sua pele fria.

Assim que Summer entrou na água, seu corpo estremeceu com o choque térmico de frio e calor. seu banho não demorou tanto e ela foi direto para cama quente.

Carl foi até a casa dele e dela e deitou-se na cama ao lado de sua melhor amiga, como sempre, a sensação dos cobertores quentes contra sua pele o relaxou imediatamente. Os acontecimentos do dia - a briga de lama e água com Summer, o banho frio - ficaram para trás, substituídos agora pelo conforto de uma cama quente. Ele fechou os olhos e se deixou relaxar completamente.

— Carl...? Esta acordado?

Carl abriu os olhos quando ouviu a voz de Summer, suave e baixa.

— Sim... — ele respondeu, com a voz um pouco rouca e sonolenta. — Estou acordado.

Ele se mexeu na cama para encará-la, a luz fraca da janela caindo sobre seu rosto.

— sabe a conversa que tivemos hoje de manha? sobre um de nos um dia ser mordido?

A expressão de Carl ficou séria ao se lembrar da conversa que tiveram naquela manhã. A ideia de um deles ser mordido por um zumbi era sombria e assustadora.

— Sim, eu me lembro — ele disse calmamente. —E quanto a isso...?

— se um dia voce for mordido e me disser para mim sobreviver de algum jeito... nao vou conseguir, se voce morrer eu morro.

O coração de Carl apertou com suas palavras. A ideia de Summer morrer por causa dele era insuportável. Ele abriu a boca para protestar, para tranquilizá-la de que nada disso aconteceria, mas no fundo ele sabia que neste mundo tudo poderia acontecer.

Ele permaneceu em silêncio por um momento, depois estendeu a mão e pegou a mão dela.

— Não diga isso — , ele disse calmamente, olhando nos olhos dela. — Você tem que me prometer que vai continuar, não importa o que aconteça. Não suporto a ideia de você morrer por minha causa.

— e eu nao suporto a ideia de voce morrer e me deixar aqui... que motivacao eu teria para continuar sem voce?..

O aperto de Carl em sua mão aumentou. As palavras dela ecoaram seus próprios pensamentos, seus próprios medos. A ideia de deixá-la sozinha neste mundo era quase insuportável tambem.

— Eu não quero deixar você, Summer... Mas se algo acontecer, você tem que continuar. Por mim, por nós. Você é forte. Mais forte do que pensa.

— voce é a minha forca Carl, sem voce eu nao sou ninguem, voce sabe disso. Eu nao vou viver em um mundo sem voce.

Carl sentiu uma pontada no coração enquanto ela falava. Suas palavras eram uma mistura de dependência e amor, e isso ao mesmo tempo o tocou e o assustou.

— Sun... me escute — disse ele, com a voz firme, mas cheia de emoção. — Você é alguem sem mim. Você é mais forte e mais independente do que imagina. Você não precisa de mim para sobreviver... você faz isso sozinha.

— Eu preciso! Você sempre esteve aqui, desde pequenos... Me acostumei a acordar e dormir ao seu lado todos os dias

Carl apertou a mão dela com mais força, com o coração doendo. Ele sabia do que ela estava falando. Os dois cresceram lado a lado, sempre juntos, sempre uma constante na vida um do outro.

— Eu sei... — ele disse calmamente, sua voz cheia de emoção. – Mas você tem que entender... um dia, um de nós pode não acordar, seja por causa de um zumbi, ou por doença, ou por um milhão de outras maneiras.

— Esta tudo bem! Eu posso morrer tambem! Nao é tao dificil atirar na propria cabeça...

— Não, não está tudo bem! — Carl protestou, sua voz aumentando ligeiramente. A ideia de ela morrer, de ambos morrerem, era inaceitável para ele. Ele respirou fundo, tentando se acalmar.

— Nunca diga isso. Não quero que você morra, quero que você viva. Quero que vivamos juntos.

– Eu sei... — Ela suspirou em negação com a cabeça. — Só quero que você saiba que não sei viver sem você. Não aguento mais acordar um dia e não ter mais você aí.

Carl podia ver o medo e o desespero nos olhos dela, ouvir o tremor em sua voz. A ideia de perder um ao outro aterrorizava os dois.

Ele apertou a mão dela novamente, sua voz baixa, mas firme.

— Eu sei que você acha que não pode viver sem mim, mas você pode, Summer. Você é mais forte do que acredita. E eu não vou te abandonar, ok? Estarei sempre aqui.

˚。⋆ 𝗖𝗨𝗣𝗟𝗘, carl grimesOnde histórias criam vida. Descubra agora