𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐇𝐄𝐑 𝐒𝐈𝐗 - Só nao vá embora

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— Ele está vivo, não está?

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— Ele está vivo, não está?

Os olhos de Jesus suavizaram quando ele percebeu a raiz da pergunta dela.

— Sim — ele disse calmamente. — Seu bebê está bem. Ele está vivo e saudável.

Ela sentiu uma onda de alívio tomar conta dela com as palavras dele. Apesar da tristeza e da dor que sentia, saber que seu filho estava seguro e ileso deu-lhe um vislumbre de esperança.

Ela soltou um suspiro trêmulo, seus olhos se enchendo de lágrimas. — Obrigado... graças a Deus – ela sussurrou. — Como vou cuidar dele sozinha?

Jesus ouviu o desespero em sua voz e seu coração doeu por ela. Ele conhecia o fardo que ela carregava, o peso da dor e da responsabilidade. Ele se ajoelhou ao lado da cama dela, sua voz gentil.

— Você não está sozinha — disse ele com firmeza. — Você tem todos nós. Nós... nós vamos ajudá-los. Nós cuidaremos de vocês dois.

— Não posso criar um filho sem pai...

Jesus assentiu com simpatia, entendendo o peso de suas palavras. Ele sabia a importância de ter dois pais para cuidar e criar um filho.

— Eu sei que não será fácil — ele disse gentilmente. — E eu sei que a ausência de Carl será sentida, profunda e permanente. Mas você é forte, Loira. Você pode fazer isso. E você não fará isso sozinha. Estaremos aqui para apoiá-la em cada passo do caminho .

— Daryl ainda está aqui...? Ele me disse que estava vindo para cá... ele era o único que restou além de você...

Jesus assentiu. — Sim, Daryl ainda está aqui. Ele chegou há alguns dias. Ele saiu correndo com alguns do meu pessoal, mas deve voltar mais tarde hoje.

Summer absorveu essa informação e um raio de esperança brilhou através das nuvens de tristeza em seu coração. Daryl esteve ao lado dela e de Carl desde o início. Se houvesse alguém que pudesse ajudá-la com isso, seria ele.

— Você pode... você pode trazê-lo aqui quando ele voltar...? — ela perguntou, sua voz pequena. — Por favor? Eu... eu preciso falar com ele...

Jesus assentiu e se levantou. — É claro — ele disse suavemente. — Vou trazê-lo aqui assim que ele voltar. Apenas descanse até lá, ok?

Ela assentiu fracamente, suas pálpebras pesadas novamente. A exaustão e a dor estavam afetando-a.

— Tudo bem — ela sussurrou, afundando-se nos travesseiros. — Obrigado...

Jesus deu-lhe um sorriso tranquilizador. — De nada — disse ele, e então saiu silenciosamente da sala, fechando a porta atrás de si.

Grimes ficou sozinha com seus pensamentos mais uma vez. Ela fechou os olhos e desejou descansar, enquanto esperava o retorno de Daryl.

As horas se passaram e ela cochilava intermitentemente, sua mente repassando os eventos que a levaram a esse ponto.

Finalmente, a porta da sala se abriu e alguém entrou.

Os olhos de Summer se abriram e seu coração deu um pulo quando viu Daryl parado na porta. Ele parecia robusto e desgastado pela estrada, seu rosto marcado por uma mistura de emoções.

Daryl ficou ali por um momento, observando a garota deitada ali, com os olhos cansados ​​e o rosto pálido. Ele sabia melhor do que ninguém o quanto ela estava passando. Ele fechou a porta atrás de si, suas botas batendo suavemente no chão enquanto ele caminhava até a cabeceira dela.

Ele puxou uma cadeira e sentou-se ao lado dela. Eles ficaram em silêncio por um momento, ambos perdidos em pensamentos. Foi ela quem quebrou o silêncio primeiro.

— Daryl... — ela sussurrou, sua voz embargada. — Eu... eu não sei o que fazer...

O rosto de Daryl suavizou-se ao ouvir a dor na voz dela. Ele estendeu a mão e gentilmente pegou a mão dela, o calor de seu toque era um conforto.

— Você não precisa descobrir isso sozinha — ele disse calmamente. — Estou aqui. E não vou a lugar nenhum.

— Nao diga isso por favor. — ela chorou desesperadamente. — ele me disse a mesma coisa.

Daryl sentiu uma pontada no peito ao ouvir as palavras dela. Ele sabia que ela estava se referindo a Carl. Ele apertou a mão dela suavemente.

— Eu sei o que você está pensando — ele disse suavemente. — Mas estou falando sério. Estarei aqui para vocês dois.

— Ninguém vai substituir Carl — ele continuou, com a voz cheia de emoção. — Mas você não precisa fazer isso sozinha. Estarei aqui o tempo que você quiser. Ajudarei você como puder.

Ela olhou para ele com os olhos cheios de lágrimas. Ela sempre soube que Daryl era verdadeiro e confiável, mas ouvi-lo dizer isso agora foi mais reconfortante do que ela esperava.

— Eu preciso de você, Daryl — ela sussurrou, com a voz embargada. — Eu não posso fazer isso sem você agora:

Daryl sentiu o coração doer com as palavras dela, mas simplesmente assentiu. — Eu não vou a lugar nenhum — ele repetiu, com a voz firme. — Você não está sozinha, Summer. Não mais.

A garota sentiu uma sensação de alívio tomar conta dela e apertou ainda mais a mão dele. Sua presença e suas palavras eram como uma tábua de salvação, ancorando-a em meio à tempestade de tristeza e medo.

Eles ficaram sentados juntos em silêncio por mais alguns momentos, com as mãos entrelaçadas. Era como se estivessem comunicando silenciosamente tudo o que precisava ser dito.

Finalmente, Daryl falou. — Você precisa descansar — ele disse gentilmente. — Você já passou por muita coisa. Você deveria dormir enquanto pode.

— Eu não consigo dormir quando você pode sair a qualquer momento..

A expressão de Daryl suavizou ainda mais com suas palavras. Ele sabia que ela ainda estava assombrada pela perda de Carl, e a ideia de perder outra pessoa era assustadora para ela.

— Eu não vou a lugar nenhum — ele repetiu, com a voz firme. — Estarei bem aqui, cuidando de você. Você não vai me perder.

Daryl olhou-a nos olhos, seu olhar inabalável.

— Nunca — disse ele com firmeza. — Eu não vou deixar você, Summer. Não importa o que aconteça. Eu prometo.

Ela sentiu um calor se espalhando por seu peito com as palavras dele. Ela sabia que Daryl não fazia promessas que não pudesse cumprir, e sua determinação inabalável era estranhamente reconfortante.

Ela assentiu lentamente, com as pálpebras fechadas. — Tudo bem — ela sussurrou. –Só... não vá embora.

˚。⋆ 𝗖𝗨𝗣𝗟𝗘, carl grimesOnde histórias criam vida. Descubra agora