𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐅𝐎𝐔𝐑 - Prometa-me

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— Carl nao temos quase ninguem, perdemos todos e a maioria esta indo embora aos poucos

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— Carl nao temos quase ninguem, perdemos todos e a maioria esta indo embora aos poucos... estamos ficando sozinhos.

Seu coração apertou no peito enquanto ele ouvia as palavras dela. Ele sabia que ela estava certa – eles haviam perdido tantas pessoas de quem gostavam, e cada vez mais pessoas estavam indo embora, mudando-se para outros lugares.

— Eu sei que é difícil — disse ele, com a voz suave e cheia de emoção. — Já passamos por tanta coisa... mas não estamos sozinhos. Temos um ao outro, certo? Temos nosso bebê.

— Pare de falar dele.

Carl cerrou a mandíbula ao ouvir a aspereza na voz dela. Ele podia sentir a frustração e o desespero que emanavam dela, e isso estava partindo seu coração.

— Não posso simplesmente fingir que ele não existe, Summer – disse ele, com a voz tensa. — Ele está aqui, crescendo dentro de você. Ele é uma parte de nós, goste você ou não.

— você sabe que posso acabar com isso a qualquer momento, certo?

Carl sentiu um arrepio na espinha quando ela disse essas palavras. Ele sabia que ela era capaz disso, que estava desesperada o suficiente para tentar. Mas ele se recusou a deixá-la fazer isso.

— Não — ele disse, sua voz mais firme agora. — Eu não vou deixar você fazer isso, Summer. Você me prometeu que continuaria vivo, e eu não vou deixar você voltar atrás nessa promessa. Estamos nisso juntos. Eu preciso de você.

Ele apertou ainda mais a mão dela, seus olhos fixos nos dela. — Vamos resolver isso juntos — disse ele, com a voz cheia de determinação. — Nós vamos superar isso, eu prometo. Só não desista. Por favor...

Ele olhou nos olhos dela, implorando para que ela entendesse. — Eu preciso de você, Summer — ele repetiu, com a voz rouca de emoção. — Nós precisamos de você. Nosso bebê precisa de você. Não desista de nós. Não desista de nossa família.

— Eu não vou a lugar nenhum... apenas fique comigo.

Carl sentiu uma onda de alívio invadi-lo enquanto ela pronunciava essas palavras. Ele sabia que ela ainda estava lutando, ainda sofrendo, mas o fato de ela ainda estar aqui, ainda disposta a lutar, era um vislumbre de esperança.

— Não vou a lugar nenhum — disse ele, com a voz cheia de determinação. — Estou bem aqui, com você. E não vou sair do seu lado, não importa o que aconteça. Vamos superar isso juntos.

— A maioria das minhas criancas morreram, nosso povo morreu, seu pai, Judith, Michonne, todos morreram Carl... o que vamos fazer?

Carl sentiu o peso das palavras dela, a tristeza e a dor por trás delas. Ele sofria por ela, por tudo o que haviam perdido.

— Eu não sei – disse ele, sua voz suave e cheia de honestidade. — Não sei o que vamos fazer. Mas ainda estamos aqui, Summer. Ainda estamos de pé e vamos continuar lutando, não importa o que aconteça. Precisamos.

— Tudo bem...

ela disse cansada, tocando pela primeira vez a propria barriga, que ja estava aparente pelos 4 meses de gestacao.

O coração de Carl bateu ao vê-la tocar sua barriga pela primeira vez. Ela ainda parecia tão em conflito, tão incerta sobre a vida que crescia dentro dela.

— Ele é forte, você sabe — ele disse suavemente, seus olhos nunca deixando o rosto dela. — Nosso bebê. Ele está lutando todos os dias, assim como nós. Ele merece a chance.

Ela nao conseguiu se segurar com sua ultima frase, ela se desabou em lagrimas.

— por que eu sou uma mae tao horrivel?! por que eu nao quero deixar ele ter uma chance? ele e so um bebe!

O coração de Carl se acelerou ao ver as lágrimas escorrendo por seu rosto. Ele estendeu a mão e puxou-a para seus braços, segurando-a firmemente contra seu peito.

— Você não é uma mãe horrível – ele sussurrou, sua voz cheia de emoção. — Você está sofrendo e com medo. Isso é natural. Mas você não é horrível. Você é forte e corajosa e se preocupa mais com esse bebê do que imagina. Eu sei que você se importa.

— Me desculpe por ser tão confusa... não quero que esse bebê tenha problemas comigo...

Carl a abraçou, com o queixo apoiado no topo da cabeça dela. Ele podia sentir o corpo dela tremendo de soluços e seu coração se partiu por ela.

— Está tudo bem — Ele sussurrou, sua voz suave. — Não há problema em ficar confuso. Você já passou por tanta coisa e carregou muita dor. Mas você não precisa suportar isso sozinho. Estou aqui. Estamos nisso juntos.

– Eu te amo Carl... farei qualquer coisa para ter voce comigo..

Carl sentiu seu coração inchar de emoção ao ouvir as palavras dela. Ele a puxou ainda mais para perto, apertando-a com mais força.

— Eu também te amo, Summer — ele sussurrou, sua voz cheia de amor e ternura. — Eu nunca vou deixar você. Estou aqui, sempre. Seja o que for que a vida nos jogue, vamos enfrentar isso juntos. Eu prometo a você."

— Eu preciso de você, não me deixe nunca.

O coração de Carl doeu ao ouvir o desespero na voz dela. Ele a puxou para mais perto, seus braços envolvendo-a firmemente.

— Eu não vou deixar você — ele sussurrou, sua voz cheia de determinação. — Eu juro para você, eu nunca vou te deixar. Você é tudo para mim, Summer. Você e nosso bebê. Eu sempre estarei lá para você. Sempre.

˚。⋆ 𝗖𝗨𝗣𝗟𝗘, carl grimesOnde histórias criam vida. Descubra agora