𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐓𝐖𝐎 - Carl?

9 2 0
                                    

— eu sei que sabe, mas voce tambem sabe o tanto de pessoa que eu perdi ao longo da vida e agora so tenho voces aqui

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— eu sei que sabe, mas voce tambem sabe o tanto de pessoa que eu perdi ao longo da vida e agora so tenho voces aqui... – ela sorriu fracamente.

Carl sentiu uma pontada de tristeza no peito ao ver a dor nos olhos de sua mãe. Ele cresceu ouvindo histórias de pessoas que ela havia perdido.

Ele se aproximou dela, envolvendo-a em seus braços em um abraço apertado.

— Você não vai me perder, mãe — ele assegurou, com a voz abafada em seu ombro.

Os dois ficaram assim por alguns momentos, abraçados com força.

Finalmente, Summer falou novamente, com a voz suave. — Você disse que o estranho está na enfermaria?

Carl Jr. assentiu, afastando-se ligeiramente do abraço. – Sim, ele está na enfermaria — ele confirmou. — Ele parece fraco e cansado, mas os médicos estão cuidando dele"

Ela assentiu.

– Vou ir vê-lo, se eu não gostar dele ele so vai ficar por esta noite e ir embora assim que amanhecer, ok?

Carl Jr. parecia um pouco desconfortável, mas sabia que não fazia sentido discutir com sua mãe quando ela já havia se decidido.

— Tudo bem — ele disse relutantemente. — Só... não seja tão dura com ele, ok? Ele passou por muita coisa, eu posso dizer.

— O que ele contou?

– Ele disse que fazia parte de alguma comunidade, mas que foi atacada e incendiada — respondeu, relembrando as palavras do homem. – Ele estava sozinho e conseguiu fugir, mas foi aí que levou um tiro. Encontrei ele ferido na mata e foi aí que o trouxe aqui.

— ok, vou vê-lo. Fique aqui com Lori, não vou demorar.

Carl Jr. assentiu, observando sua mãe caminhar em direção à porta.

— Tenha cuidado, ok? — ele gritou atrás dela.

— sempre. — ela piscou para ele antes de fechar a porta.

Carl Jr. observou sua mãe sair, ainda se sentindo um pouco desconfortável. Ele olhou para a irmã, que ainda brincava com a boneca no sofá.

— Parece que somos só nós agora, irmãzinha – disse ele, tentando manter o clima leve.

Eles se sentaram juntos no sofá, Lori se aconchegou contra o irmão mais "velho". Carl Jr. passou um braço em volta de seu pequeno corpo, tentando se distrair de sua preocupação.

Summer Grimes (Ellie)

Summer foi ate a enfermaria apos cumprimentar alguns moradores, colocou a mascara de higiene ela bateu na porta que o estranho estava

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Summer foi ate a enfermaria apos cumprimentar alguns moradores, colocou a mascara de higiene ela bateu na porta que o estranho estava.

– posso entrar? Sou a lider da comunidade..! — Ela disse com a voz abafada pela porta.

O homem dentro do quarto, que estava deitado na cama da enfermaria com um curativo na barriga, ergueu os olhos ao ouvir uma batida. Ele engoliu em seco, sua expressão cautelosa.

— S-Sim, entre – ele gritou com voz rouca.

Summer manteve um sorriso gentil ao abrir a porta, mas assim que colocou a cabeca para dentro seu sorriso sumiu imediatamente, seus olhos se arregalaram.

O homem na cama sentou-se ligeiramente quando a porta se abriu, seu próprio olhar travado no da mulher quando ela entrou no quarto. Ele podia ver a surpresa nos olhos dela e se perguntou o que se passava na cabeça dela.

— Está... está tudo bem? — ele perguntou timidamente, observando a reação dela

— Carl...?! — Ela tirou a máscara do rosto.

Ao som de seu nome, a expressão do homem iluminou-se com o choque, seus próprios olhos se arregalaram em descrença.

— Summer...? — ele sussurrou, suas mãos apertando o lençol debaixo dele.

— nao... eu so posso estar maluca. — ela abriu a porta por completo com o cenho franzido. — voce morreu!

O homem na cama sentou-se abruptamente, sem tirar os olhos do rosto dela.

— Eu... — Ele fez uma pausa, sua voz cheia de angústia. — Eu sei... eu também pensei. Mas estou aqui. Estou realmente aqui.

— Voce me largou gravida! Me fez pensar que estava morto por sete anos!

A expressão de Carl mudou, seus olhos se encheram de culpa e tristeza. Ele abriu a boca para falar, mas nenhuma palavra saiu.

— Summer, eu... — ele começou, com a voz embargada. — Eu nunca quis deixar você. Pensei que estava morto... eu...

— Eu não acredito. — Ela colocou a mão no cabelo, andando de um lado para o outro, irritada. — Onde você esteve?!

Carl tentou se levantar da cama, mas ainda estava fraco por causa dos ferimentos e a dor percorria seu corpo. Ele fez uma careta, caindo de volta na cama com um gemido.

— Eu... eu não sei.. —  ele engasgou, com a voz carregada de remorso. — Estou vagando por aí há anos... sobrevivendo, tentando encontrar você e nosso bebê.

— meu bebe! – ela quase gritou. — ele é so meu! voce me deixou pensar que estava morto por sete anos!

Os olhos de Carl se encheram de lágrimas enquanto a observava andando diante dele, a dor e a raiva em sua voz atingindo-o como um golpe no peito.

— Eu sei... eu sei — ele repetiu, sua voz cheia de arrependimento. — Eu não culpo você por me odiar. Eu deveria estar lá. Eu deveria estar lá por você... por nosso filho.

— Eu já te disse, ele é apenas meu filho!

Carl engoliu em seco, a dor em suas palavras cortando profundamente seu coração.

— Summer... ele é meu filho também. — ele disse rouco, com a voz tensa. — Eu sei que não estava lá para você, mas... ele é meu filho. Quero fazer parte da vida dele.

— depois de sete anos?! voce deveria agradecer que ele salvou sua vida hoj!

A expressão de Carl mudou de mágoa para confusão enquanto ela falava. Ele não tinha ideia de que o menino que o trouxe aqui era seu próprio filho.

— O que... o que você quer dizer? — ele perguntou, sua voz ainda fraca

— Quem te trouxe para ca antes que fosse devorado por zumbis foi meu filho. Se eu soubesse que se tratava de voce eu diria para ter largado la!

Os olhos de Carl se arregalaram em choque, sua mente correndo com essa nova informação. Ele estava tão envolvido no momento, tão focado em sua própria sobrevivência, que nem sequer pensou em fazer perguntas ou prestar atenção em quem o estava ajudando.

— Seu... filho? — ele repetiu, sua voz quase um sussurro.

— por acaso voce tambem bateu a cabeca ou teve problemas com audicao?! — ela disse irritada de bracos cruzados.

Carl se encolheu com o tom zangado dela, sua própria culpa e arrependimento tomaram conta dele como uma onda.

— Summer.. – ele murmurou, sua voz suplicante. — Eu não sabia. Não tinha ideia de que foi meu filho quem me trouxe aqui. Você tem que acreditar em mim.

— nao tinha como voce saber, ele nem sabe quem voce é. — ela deu de ombros.

˚。⋆ 𝗖𝗨𝗣𝗟𝗘, carl grimesOnde histórias criam vida. Descubra agora