𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐓𝐇𝐈𝐑𝐓𝐄𝐄𝐍 - Confusao

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Enid assentiu em compreensão

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Enid assentiu em compreensão.

— Então, foi uma decisão um tanto impulsiva.. — disse ela, tentando entender o quadro completo. — Você sentiu vontade de fazer isso naquele momento, mas agora está se perguntando se foi a coisa certa a fazer? Porque ele é seu amigo? — Enid recostou-se, com os braços cruzados à sua frente.

— Exato...

— Bem — ela começou, escolhendo as palavras com cuidado. — Às vezes nossos sentimentos podem ficar um pouco confusos quando se trata de nossos amigos. Principalmente nossos melhores amigos. Nos sentimos confortáveis ​​com eles, confiamos neles, mas às vezes esquecemos a linha entre a amizade e algo mais.

— Nao temos nada a mais..! Eu conheco ele desde pequena! Isso nao pode acontecer!

Enid colocou a mão no braço de Summer, dando-lhe um sorriso reconfortante.

— Ei, está tudo bem — ela a tranquilizou. — Eu entendo como você se sente. Você o conhece desde sempre e vocês dois têm um vínculo forte. É natural que seus sentimentos fiquem um pouco confusos às vezes, especialmente quando você está crescendo e os hormônios estão por toda parte. — Ela parou por um momento, escolhendo as palavras com cuidado. — Mas só porque você o beijou, não significa que sua amizade está arruinada. Ele provavelmente está se sentindo um pouco estranho agora, tentando descobrir como lidar com esses sentimentos também.

— E se ele estiver me odiando?

Enid balançou a cabeça com firmeza.

— Não, não, ele não está te odiando — ela a tranquilizou decisivamente. — Ele provavelmente só precisa de algum tempo e espaço para processar o que aconteceu. Ele provavelmente também está confuso sobre seus próprios sentimentos.

— Vocês dois passaram por muita coisa juntos — continuou Enid. — Vocês são amigos há tanto tempo. Essa ação impulsiva não vai mudar tudo isso. Ele vai mudar de ideia e vocês dois vão descobrir isso, tenho certeza.

Enid olhou para Summer, notando a expressão contemplativa em seu rosto. Ela colocou a mão em seu ombro, oferecendo gentilmente conforto.

— Ei, vai ficar tudo bem. Você e Carl, vocês são melhores amigos. Vocês se protegem. Este pequeno obstáculo na estrada não vai mudar isso. Você vai descobrir, confie em mim .

— tudo bem mas... e se nao resolvermos? e ele nunca mais falar comigo?

Enid lançou a loira um olhar firme, com voz resoluta.

— Isso não vai acontecer — disse ela com confiança. — Você sabe por quê? Porque Carl se preocupa com você. Você é a melhor amiga dele. Ele pode estar confuso agora, mas isso não significa que ele vai jogar fora toda a sua amizade por causa de um beijo impulsivo.

Carl Grimes

enquanto isso, Carl estava na casa de Rick prestes a contar a ele que beijou a garota que o pai via como uma filha

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enquanto isso, Carl estava na casa de Rick prestes a contar a ele que beijou a garota que o pai via como uma filha.

Carl ficou parado na casa de Rick, mexendo nervosamente nas mangas da camisa. Ele sabia que precisava contar ao pai o que havia acontecido, mas temia a conversa. Respirando fundo, ele se preparou para a discussão que estava por vir.

— Pai —  ele gritou enquanto se aproximava de Rick, que estava sentado em uma poltrona, folheando um livro. — Posso falar com você por um minuto?

Rick ergueu os olhos do livro, com uma expressão séria ao perceber a expressão nervosa no rosto de Carl.

— Claro — respondeu ele, deixando o livro de lado e fazendo sinal para Carl se sentar. — O que está em sua mente?

Carl sentou-se em um sofá próximo, com as palmas das mãos suadas e o coração acelerado. Ele respirou fundo novamente, tentando encontrar as palavras.

— Há algo que preciso lhe contar — ele começou, com a voz trêmula. — Sobre a Summer...

Rick se inclinou para frente, seu rosto mostrando uma pitada de preocupação. Ele podia sentir a seriedade no tom de Carl e a gravidade do que seu filho estava prestes a dizer.

— Tudo bem — disse Rick, com a voz firme. — O que aconteceu?

Carl engoliu em seco, as palavras presas na garganta. Isso foi mais difícil do que ele previra.

— Nós... nós nos beijamos — ele deixou escapar finalmente, sua voz quase um sussurro. —Eu a beijei.

Os olhos de Rick se arregalaram de surpresa. Ele oque?!, sua expressão era uma mistura de choque e preocupação, Summer era como uma filha para mim!, eles nao eram tipo irmaos? Que porra esta acontecendo aqui?!. Ele suspeitava que algo assim poderia estar por vir, dada a maneira como Carl estava agindo perto de Summer ultimamente, e que eles eram adolescentes e isso poderia acontecer alguma hora... mas ouvir a confirmação ainda foi um golpe.

Ele ficou em silêncio por alguns momentos, processando essa nova informação. Carl mexia-se nervosamente, esperando pela resposta do pai, com um nó no estômago. Finalmente, Rick falou, com a voz cuidadosamente controlada.

— Ela beijou você de volta? — ele perguntou, seu olhar fixo em Carl, ainda sem uma reação.

Carl assentiu, timidamente. — Sim — ele admitiu, evitando o olhar de Rick. — Ela... ela me beijou de volta.

Rick levou um momento para digerir isso, sua mente percorrendo milhares de cenários diferentes. Mas ele tentou manter a voz firme.

— Como isso aconteceu? Como você acabou beijando ela?

Carl suspirou, olhando para as mãos enquanto falava.

– Estávamos sozinhos, só nós dois, e... não sei o que deu em mim, pai. Estávamos conversando e então... ela apenas olhou para mim, e eu não consegui me conter, apenas me inclinei e a beijei.

Rick assentiu, seu rosto era uma máscara de controle. Ele estava tentando manter suas emoções sob controle, mas era difícil.

— E como ela reagiu? Depois que você a beijou?

As bochechas de Carl ficaram vermelhas ao se lembrar do momento.

— Ela ficou... surpresa no começo, mas ela retribuiu o beijo, pai — ele admitiu suavemente. — E... foi legal. Parecia certo no momento..

Rick ficou em silêncio novamente, seu rosto não revelando nada. Mas sua turbulência interna era evidente.

— Você já falou sobre isso desde então? — ele perguntou, sua voz calma apesar da tensão no ar.

Carl balançou a cabeça, olhando para o pai timidamente.

— Não — ele admitiu. — Depois disso, seguimos caminhos separados. Foi um pouco demais, eu acho. Nenhum de nós sabia o que dizer.

Rick assentiu, seus olhos focados em algum ponto distante. Ele podia imaginar o quão avassaladora a situação deveria ter sido para Carl e Summer.

— E como você se sente sobre tudo isso, Carl? ele perguntou, finalmente voltando seu olhar para seu filho.

Carl demorou um pouco antes de responder, pensando cuidadosamente sobre seus sentimentos.

— Eu... eu não sei, pai — ele admitiu, com a voz sincera. — Quero dizer, Summer é minha melhor amiga. Eu a conheço há toda a minha vida. Mas esse beijo... foi diferente. Me fez sentir coisas que nunca senti antes.

Rick assentiu novamente, entendendo a confusão do filho. Ele sabia que a situação era complicada e precisava agir com cuidado.

— Carl, você sabe que Summer é praticamente parte da nossa família — arriscou Rick, escolhendo as palavras com cuidado. — E acho importante que você considere como isso pode
afetar a todos, especialmente a ela.

— Eu sei, pai — respondeu Carl, com a voz sincera. — É por isso que estou tão confuso. Não quero machucar ninguém, muito menos Summer. Mas não posso evitar o que senti quando a beijei. Simplesmente... aconteceu.

˚。⋆ 𝗖𝗨𝗣𝗟𝗘, carl grimesOnde histórias criam vida. Descubra agora