𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐅𝐈𝐕𝐄 - Amor da minha vida

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— mas nunca beijou outra mulher? em sete anos?

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— mas nunca beijou outra mulher? em sete anos?

Carl balançou a cabeça, o olhar fixo no rosto dela.

— Não — ele disse com firmeza. — Nem uma vez.

Ele podia ver o ceticismo nos olhos dela e sentiu uma pontada de frustração. Como ele poderia fazê-la entender que nunca houve ninguém além dela?

— por que nao?! voce nem sabia se eu estava viva!

ela disse ao terminar ambos os curativos.

Carl estremeceu quando ela terminou os retoques finais em suas bandagens, a pergunta pairando no ar entre eles. Ele levou um momento para organizar seus pensamentos antes de falar.

— Eu não sabia se você estava viva, é verdade —  reconheceu. — Mas eu não poderia simplesmente seguir em frente e esquecer você. Você estava... você está impressa em minha alma. Nunca haveria mais ninguém para mim além de você.

Summer olhou para ele com uma expressão ilegível, o olhar firme. Ele podia ver o ceticismo e a incerteza nos olhos dela e sabia que ela não estava completamente convencida.

— Você poderia ter tido uma vida boa com outra pessoa — ela disse suavemente. — Você poderia ter ficado feliz com alguém novo.

Carl balançou a cabeça com firmeza.

— Não — ele disse com força. – Não, eu não poderia. Tentei seguir em frente, realmente tentei. Mas toda vez que me aproximava de alguém, tudo que eu conseguia pensar era em você. Você é a única que eu sempre quis. Você é a única que eu já amei.

— então... você conheceu outras pessoas...?

Carl assentiu lentamente, sabendo que sua resposta só aumentaria o ceticismo dela.

— Sim, conheci outras mulheres — ele admitiu. — Mas nunca foi nada sério. Eu não conseguia me aproximar de ninguém porque ficava comparando-as a você. Eu sabia que não era justo com eles ou comigo mesmo.

Summer continuou olhando para ele, sua expressão ainda ilegível. Ela parecia estar processando as palavras dele, tentando entendê-las.

— Então você simplesmente... o quê? Se isolou de todos?

Carl soltou um suspiro frustrado, passando a mão pelos cabelos.

— Sim, acho que você poderia dizer isso — ele admitiu. — Eu me fechei para os outros. Não queria me apegar a ninguém, porque sabia que isso só me faria sentir mais falta de você.

Summer ficou quieta por um momento, contemplando suas palavras. Ela parecia estar procurando algo nos olhos dele, algum sinal de engano ou falsidade.

— Por que? — ela perguntou, sua voz quase um sussurro. — Por que você esperou por mim, mesmo quando não sabia se eu estava vivo?

˚。⋆ 𝗖𝗨𝗣𝗟𝗘, carl grimesOnde histórias criam vida. Descubra agora