𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐇𝐄𝐑 𝐒𝐈𝐗 - Cativante

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O som de uma criança caindo e chorando chamou a atencao dela e ela foi la imediatamente se ajoelhando no chao, vendo o joelho ralado de Jonny

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O som de uma criança caindo e chorando chamou a atencao dela e ela foi la imediatamente se ajoelhando no chao, vendo o joelho ralado de Jonny.

— Calma, ta tudo bem.. — ela beijou a cabeça dele, limpando um pouco o sangue com a propria blusa dela e colocando um curativo pequeno. — Pronto, vai melhorar logo.

— desculpa ter corrido.. — ele disse choramingando.

— ta tudo bem correr, voce ainda é pequeno e cheio de energia, correr é bom.

Carl observou Summer cuidar do joelho arranhado de Jon, admirando sua natureza gentil e carinhosa. Foi uma das coisas que a tornou tão cativante para ele.

— Você é ótima com crianças — disse ele, com a voz cheia de carinho.

— voce acha? obrigada — ela sorriu, ajudando jon a se levantar e voltar a brincar.

Carl riu baixinho enquanto observava Jon voltar a brincar, o sorriso contagiante de Summer. — Sim, eu acho — ele disse calorosamente. — Você é muito boa com eles. Eles adoram você.

— Acho que levo jeito com criancas entao... acho fofo a forma que quando elas se machucam ou estao tristes vem correndo para mim...

Carl sorriu com o comentário dela, a ideia de crianças correndo até ela em busca de conforto era confortante.

— Sim, isso é ótimo — disse ele, em tom afetuoso. — Acho que você é a babá não oficial por aqui, hein?

— Poise... — ela riu suavemente.

Carl riu junto com ela. — Bem, eles têm sorte de ter você — ele disse genuinamente. — Você é muito paciente e compreensivo com eles. Eles se sentem seguros com você.

— Fico feliz que pense isso, gosto de fazer elas se sentirem importantes mesmo no mundo de agora onde seus pais so pensam em sobreviver... elas sao so criancas e merecem nao ter preocupacoes e se sentirem seguras com alguem...

Carl concordou com a cabeça, seu coração inchando de admiração por ela. Ela tinha um coração lindo, sempre pensando nos outros e garantindo que eles se sentissem seguros e cuidados. — Você está certa... eles são apenas crianças. Em um mundo como este, é fácil esquecer de proteger sua inocência e felicidade — disse ele com um toque de tristeza em sua voz. — Mas você nunca esquece. É uma das coisas que admiro em você.

— eu tento.. — ela encolheu um pouco os ombros, com um sorriso leve, se sentando na pequena escada da varanda, proxima a Judith e o outro pequeno.

Carl riu baixinho com sua resposta modesta. Ela sempre subestimou sua própria bondade e compaixão, como se isso não fosse grande coisa.
Ele sentou-se ao lado dela nos degraus da varanda, mantendo uma distância respeitável enquanto desfrutava de sua companhia.

— Você faz mais do que tentar — ele disse sinceramente. — Essas crianças adoram você porque sabem que você se importa. Você realmente se preocupa com elas.

Ela permaneceu com um sorriso fraco, lembrando-se das diversas vezes que passou noites sem dormir porque um deles estava doente, ou quando ela saía escondida para pegar bichos de pelúcia ou brinquedos para eles, parava de comer para alimentá-los...

Carl estudou a expressão dela, notando um toque de cansaço em seu sorriso. Ele só podia imaginar as inúmeras maneiras pelas quais ela se sacrificou pelas crianças, colocando as necessidades deles antes das suas. Ele gentilmente cutucou o ombro dela, sua voz gentil enquanto falava.

— Você é muito duro consigo mesmo, você sabe — ele disse suavemente. — Ninguém espera que você sacrifique tudo por eles.

— todos vocês fizeram muito por mim... acho que deveria retribuir de alguma forma, so isso.. — ela encolheu o ombro mais uma vez.

Carl balançou a cabeça ligeiramente, sua expressão cheia de compaixão. Ele queria que ela percebesse que não devia nada a ninguém. Eles a ajudaram porque se importavam com ela, não porque esperavam qualquer tipo de retribuição.

— Você não nos deve nada, Ellie — ele disse gentilmente. — As coisas que fazemos por você... fazemos porque nos importamos. Porque queremos. Não se trata de marcar pontos.

— É que... seus pais se sacrificaram muitas vezes por mim, e eu só queria que as crianças de Alexandria e você também se sentissem assim, mesmo eu não sendo mãe de nenhum de vocês.

Carl entendia o desejo dela de retribuir a gentileza que lhe haviam demonstrado, mas também queria que ela soubesse o quanto eles se importavam com ela. Ele balançou a cabeça e gentilmente colocou a mão no ombro dela, sua voz cheia de sinceridade.

— Summer, você não precisa ser mãe ou responsavel de ninguém para mostrar o quanto você se importa. A maneira como você cuida dessas crianças... fica claro o quanto você as ama. Você é como a irmã mais velha deles.

— Eu realmente amo quando voce diz que sou como a irma mais velha delas... — o sorriso dela aumentou quase que imediatamente, ela realmente adorava essas criancas mais que a propria vida. — sinto que devo cuidar delas como se fossem minhas por que... a maior parte dos pais delas nem ao menos ligam se estao doentes, machucadas ou com fome... isso me doi muito.

O coração de Carl inchou ao ver o sorriso dela se alargar. Agradou-lhe vê-la tão feliz com a comparação com uma irmã mais velha. Era verdade; aquelas crianças a adoravam. Sua expressão ficou triste ao ouvi-la mencionar os pais negligentes. Ele sabia o quanto isso a perturbava, como a fazia querer intervir e cuidar ainda mais das criancas.

— Eu sei que isso machuca você, Summer — , ele disse suavemente. — Você tem um grande coração e não suporta vê-los negligenciados ou descuidados. É lindo, acredite.

— obrigado... — Ela encostou a cabeça na madeira que corria ao longo dos poucos degraus, suspirando levemente. — eu gostaria de ter um irmão ou irmã...

Carl ouviu enquanto ela compartilhava seu desejo de ter um irmão. Ele podia sentir o desejo subjacente em suas palavras, o desejo doloroso de um vínculo familiar.

Ele queria estender a mão e oferecer conforto a ela, mas se conteve, não querendo invadir seu espaço pessoal. Em vez disso, ele manteve a voz gentil enquanto falava: — Voce tem a mim e a Judith...

— Tem razao... voces sao otimos..

˚。⋆ 𝗖𝗨𝗣𝗟𝗘, carl grimesOnde histórias criam vida. Descubra agora