𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐅𝐈𝐕𝐄 - Riacho

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Alguns dias se passaram apos aquele bendito dia

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Alguns dias se passaram apos aquele bendito dia. Summer estava melhorando aos poucos da depressao com a ajuda de Carl. Todos de Alexandria foram embora, ela estava totalmente acabada, o que doia de ver.

Sobraram apenas os dois la, e eles tambem iam embora, quando isso aconteceu:

...

eles estavam juntos na floresta voltando para alexandria quando avistaram um riacho, era grande, nunca tinham visto ele. tinha rochas, uma correnteza e a agua parecia saudavel, entao eles entraram.

Carl olhou para o riacho com admiração. Ele nunca tinha visto nada parecido antes. Era tão grande e a água parecia tão limpa e clara. Ele olhou para Summer, um sorriso aparecendo em seus lábios.

— É lindo — disse ele, com a voz cheia de admiração. — Nunca vi nada parecido.

— É muito lindo... — ela entrou, mas as rochas estavam com musgo e algas, que as deixou escorregadias entao ela escorregou e foi levada pela correnteza, mas se agarrou em uma rocha.

O coração de Carl pulou na garganta enquanto observava Summer escorregar e ser levada pela corrente. Ele correu para a água, espirrando água o mais rápido que pôde.

— Summer! — ele gritou, sua voz cheia de pânico. — Espere, estou indo!

Carl alcançou-a e agarrou seu braço com força.

— Segure-se em mim — disse ele, com a voz firme. — Eu peguei você. Não solte.

Carl conseguiu colocar ela na grama, mas ele escorregou tambem e bateu a cabeca em uma rocha, que espalhou um pouco de sangue pela agua e ele desmaiou, sendo levado pela correnteza.

O coração de Summer congelou de medo ao ver Carl escorregando e batendo a cabeça na pedra, seu corpo sendo levado pela correnteza.

— Não! — ela gritou, sua voz cheia de pânico e desespero. — Não, não, não, não...

Ela se levantou e correu ao longo da margem do rio, procurando desesperadamente pelo corpo inerte de Carl. Ela gritou o nome dele, sua voz rouca de desespero.

Ela procurou o corpo dele por muito tempo, mas sem achar nada. Provavelmente no desmaio ele se afogou e afundou, seria impossivel de achar em um riacho tao fundo e com correnteza, ainda mais com ela gravida. Ela tinha certeza que ele tinha morrido.

summer sentiu uma onda de desespero tomar conta dela ao perceber a verdade. Carl tinha ido embora. Ele estava morto, seu corpo perdido para sempre nas profundezas do riacho.

Ela caiu de joelhos, seu corpo tremendo com soluços. Ela passou os braços em volta de si mesma, tentando segurar os últimos resquícios de sua vida juntos. Ela se sentia completamente sozinha e perdida, como se uma parte dela tivesse sido arrancada para sempre.

Ela ficou ali na margem do rio, balançando para frente e para trás enquanto o peso da perda se acomodava em seu coração já ferido. Ela não suportava mudar-se, voltar para Alexandria abandonada e enfrentar seu futuro sem ele.

Ela se levantou com as mãos na cabeça, andando de um lado para o outro e sem querer pisou no Chapéu de Xerife que ele nunca tirou da cabeça, ela começou a chorar.
A visão do chapéu de xerife que Carl sempre usava fez com que uma nova onda de lágrimas caísse dos olhos de Summer. Ela o pegou, segurando-o com força nas mãos, sentindo como se estivesse segurando os últimos fragmentos dele. Ela aninhou o chapéu contra o peito, como se fosse uma tábua de salvação para o amor perdido.

Ela ficou ali por um longo tempo, os ombros tremendo de soluços enquanto segurava o chapéu e deixava as lágrimas caírem. O peso da sua perda era quase insuportável e ela sentiu como se o seu coração tivesse sido esvaziado.

Ela caiu de joelhos enquanto se sentia fraca de tanto chorar. Sua visão escureceu e ela desmaiou, enquanto segurava o chapéu dele.

...

ela acordou no hill top.

Os olhos de Summer se abriram, sua visão ficou embaçada e sua cabeça latejava. Ela se viu deitada em uma cama, cercada por um ambiente desconhecido. Ela levou um momento para perceber onde estava.

— O que... onde estou? — ela murmurou, sua voz rouca de tanto chorar.

Ela tentou se sentar, mas uma onda de tontura a atingiu e ela caiu de volta na cama. Ela olhou em volta, observando o ambiente. O quarto era pequeno, mas limpo, e ela podia ouvir vozes abafadas vindas de fora.

Jesus apareceu na sala, ela o conhecia desde Alexandria, Rick e Daryl o encontraram a muito tempo.

— Jesus...! onde esta o Carl?!

Jesus entrou na sala com uma expressão sóbria no rosto. Ele se aproximou da cabeceira de Summer, com os olhos cheios de simpatia.

— Sinto muito, Loirinha... — ele disse suavemente. — Carl... ele não sobreviveu.

Ela sentiu como se seu coração parasse de bater por um momento. Ouvir essas palavras ditas em voz alta foi como um golpe físico. Ela sentiu uma nova onda de tristeza tomar conta dela e afundou-se nos travesseiros, sentindo como se o mundo tivesse parado de girar.

— Não — ela sussurrou, com a voz presa na garganta. — Não... não, não pode ser...

Jesus a observou com simpatia e tristeza. Ele sabia melhor do que ninguém como era devastador perder um ente querido neste mundo brutal. Ele ficou com ela em apoio silencioso, dando-lhe tempo para processar a notícia.

A mente de Summer estava um turbilhão de tristeza e descrença. Ela não conseguia entender o fato de que Carl havia partido para sempre. A dor parecia uma ferida física, e ela sabia que demoraria muito para cicatrizar.

— Como...? – ela sussurrou, sua voz presa na garganta. — Como isso aconteceu...?

Jesus suspirou suavemente. Ele sabia que era uma conversa difícil de se ter, mas também sabia que ela merecia saber a verdade.

— Carl... ele entrou no rio procurando por você — explicou ele gentilmente. — Ele escorregou e bateu a cabeça em uma pedra, e a corrente o levou embora. Não conseguimos encontrar seu corpo.

Ela nao respondeu, seu olhar novamente ficou vazio, ela colocou a mao na cabeca, como se murmurasse a si mesma que era apenas um pesadelo.

— ele... ele me prometeu que nunca iria me deixar...

Jesus sentiu seu coração doer por ela. Ele conhecia muito bem a dor de perder um ente querido, a sensação de ser deixado para trás. Ele queria dizer alguma coisa, qualquer coisa, para confortá-la, mas sabia que não havia palavras que pudessem diminuir a dor dela.

— Sinto muito, Summer — ele disse suavemente. — Eu sei que isso deve ser insuportável para você. Mas você não está sozinha. Você nos tem. Estamos aqui para ajudá-lo.

— Mas... e o meu bebe?

Os olhos de Jesus se arregalaram ligeiramente ao ouvir suas palavras. Ele não esperava que ela mencionasse sua gravidez tão cedo. Ele tentou manter uma aparência calma por causa dela.

— O que... o que tem o bebê? — ele perguntou gentilmente.

˚。⋆ 𝗖𝗨𝗣𝗟𝗘, carl grimesOnde histórias criam vida. Descubra agora