𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐓𝐖𝐎 - Nao desista de mim

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Carl sentiu uma onda de frustração e desamparo

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Carl sentiu uma onda de frustração e desamparo. Ele não sabia mais o que dizer, como alcançá-la. Ele ficou sentado em silêncio por um momento, segurando a mão dela ainda com força, não querendo desistir dela.

— Por favor! — ele disse novamente, sua voz mais suave desta vez. — Por favor, Summer, preciso que você fale comigo. Preciso que você me dê alguma coisa, qualquer coisa. Não posso perder você, não vou perder você.

— Se eu morrer... voce vai se dar bem..?

Carl ficou surpreso com a pergunta dela, com o coração apertado no peito. Ele não conseguia nem imaginar uma vida sem ela.

— Não — disse ele, com a voz firme. — Eu não posso viver sem você, Summer. Você é tudo que eu tenho. Meu mundo estaria vazio sem você nele.

— Mas voce disse que se um de nos morressemos teriamos que seguir em frente.

A respiração de Carl ficou presa na garganta ao se lembrar da conversa. Ele havia dito essas palavras a ela em um momento de medo e dúvida, mas nunca acreditou verdadeiramente nelas.

— Eu... eu sei que disse isso — disse ele, com a voz trêmula. — Mas isso foi antes de eu saber como seria um futuro com você. Perder você seria como me perder, Summer. Não posso seguir em frente. Não quero.

— Nao sabemos o que vai acontecer...

Carl sentiu uma pontada de desamparo com as palavras dela. Ela estava certa, o futuro era incerto e não havia garantias. Mas ele não podia perder a esperança. Ele tinha que acreditar que eles poderiam criar um futuro juntos.

— Talvez não possamos controlar o futuro — disse ele, com a voz forte e determinada. — Mas podemos controlar a forma como encaramos isso. Podemos lutar por um amanhã melhor, uns pelos outros e pelo nosso bebê.

Ele estendeu a mão e gentilmente segurou o rosto dela em suas mãos, seu olhar fixo no dela.

— Por favor, me bem... – ele implorou. — Por favor, não desista de mim, de nós. Eu nunca desistirei de você. Podemos superar isso juntos. Apenas fale comigo, deixe-me entrar. Não me exclua.

— Apenas me promete que independente do que acontecer comigo voce vai seguir em frente.. pode ate encontrar outra pessoa que voce ame..

O coração de Carl deu um salto com as palavras dela, seus olhos nunca deixando os dela. Ele sabia o que ela estava lhe pedindo para fazer, e foi a coisa mais difícil que já lhe pediram.

— Não — disse ele, com a voz firme. – Não posso prometer isso a você, Summer. Não posso prometer seguir em frente se algo acontecer com você. Você é uma parte de mim, uma parte da minha alma. Nunca poderia haver outra pessoa para mim além de você.

— Me deixe ir Grimes.

Carl sentiu uma pontada de pânico ao perceber que ela estava tentando afastá-lo. Uma mistura de raiva e desespero tomou conta dele.

— Não, não, não — ele disse, sua voz aumentando de frustração. — Eu não vou a lugar nenhum. Vou ficar aqui mesmo, com você. Estamos juntos nisso, Sum. Você não pode me fazer ir embora.

— Certo... eu entendi... pode buscar um copo de agua para mim na cozinha..? eu te amo muito nao se esqueça. — ela disse com lagrimas nos olhos.

O coração de Carl parecia estar se partindo enquanto ele ouvia sua voz suave e vacilante. Ele viu as lágrimas nos olhos dela e quis desesperadamente abraçá-la, dizer-lhe que tudo ficaria bem.

— Eu também te amo — disse ele, com a voz embargada. — Eu nunca vou esquecer. Vou pegar aquela água para você, só... espere aqui, ok?

Assim que ele ja estava na cozinha, Summer imediatamenre pegou uma faca debaixo da coberta e cortou o pulso, um grito dilacerante sendo imediato.

O coração de Carl se apertou de pavor ao ouvi-la gritar. Ele correu de volta para o quarto, o copo de água esquecido na bancada da cozinha.

— Summer! — ele gritou, seu coração batendo forte no peito. Ele irrompeu na sala e a viu com a faca, o pulso sangrando. Horror e medo o encheram, e ele correu para o lado dela. — Não, não, não – disse ele, com a voz embargada de pânico. — O que você fez, Summer?! Por quê de novo!?

— eu preciso deixar voce viver! Só me deixe ir!

Os olhos de Carl se arregalaram de descrença ao ouvir as palavras dela. Ele não conseguia entender por que ela faria algo tão drástico, tão desesperado.

— Não, Summer! — ele gritou, lágrimas escorrendo pelo seu rosto. — Você não pode fazer isso comigo. Você não pode simplesmente jogar sua vida fora! Eu preciso de você, o bebê precisa de você. Você não pode simplesmente desistir!

Ele estendeu a mão e agarrou seus pulsos, tentando estancar o sangramento enquanto sua mente corria. Ele não podia deixá-la ir, não podia perdê-la.

— Por favor, Summer – ele implorou, com a voz embargada. — Por que você está fazendo isso? Por que você acha que acabar com sua vida é a única solução?

Ela desmaiou, era muito sangue e por pouco ela e o bebe ainda tinham um restante de vida. Ele podia sentir o pulso dela diminuindo lentamente e sabia que tinha que agir rápido. Ele olhou freneticamente ao redor da sala em busca de algo para usar como curativo, sua mente disparada. Ele viu uma toalha na cômoda próxima e rapidamente agarrou-a, enrolando-a firmemente em torno do pulso ferido para estancar o sangramento.

Ele a abraçou com força, o coração martelando no peito enquanto esperava por qualquer sinal de vida. Pareceram horas, mas na realidade, foram apenas alguns minutos antes que seus olhos se abrissem.

Os olhos de Carl se encheram de lágrimas de alívio ao vê-la recuperar a consciência. — Summer! — ele sussurrou, sua voz cheia de emoção. — Graças a Deus, você está bem. Você vai ficar bem.

˚。⋆ 𝗖𝗨𝗣𝗟𝗘, carl grimesOnde histórias criam vida. Descubra agora