Carl riu baixinho, seus braços ainda em volta dela enquanto a segurava perto.
— Sim, os calafrios são normais — ele a tranquilizou. — São apenas nossos corpos reagindo por estarem tão próximos. Eles podem demorar um pouco para se acostumar, mas será bom quando isso acontecer. E se for demais, podemos sempre trocar de posição e tentar outra coisa, certo?
Carl sentiu seu coração disparar enquanto a segurava perto, seus corpos pressionados um contra o outro.
— Sabe, isso é muito bom — ele admitiu, com a voz ligeiramente trêmula. — Estar tão perto de você... te abraçar assim. Isso... parece certo.
— nao é?! tambem sinto isso. nao acho que se eu estivesse abracada com outra pessoa assim eu estaria confortavel, acho que é por que te conheco desde sempre..
Carl assentiu, as palavras dela ecoando seus próprios pensamentos.
— Sim, eu também acho — disse ele. — Há algo em nos conhecermos há tanto tempo que faz com que isso seja confortável. Nós nos conhecemos por dentro e por fora e confiamos um no outro completamente. estamos destinados a ser assim juntos.
— Eu ja disse que te amo hoje?
Carl sorriu, sentindo uma sensação de calor e felicidade com suas palavras.
— Não, você ainda não fez isso — disse ele, com a voz suave e terna. — Mas nunca me canso de ouvir isso. Eu também te amo, Summer. Mais do que tudo.
— eu sei disso.. — ela sorriu, mesmo que ele nao pudesse ver ja que ela estava de costas para ele.
— Sabe, às vezes me surpreende ouvir isso de você — disse ele, com uma pitada de admiração em sua voz. – Nunca pensei que encontraria alguém como você, Summer. Alguém com quem eu pudesse compartilhar todos os meus segredos, alguém com quem pudesse contar e confiar completamente. E... bem, acho que me sinto muito sortudo por ter você, sabe?
— Eu também tenho sorte de ter você, Carl, de verdade.
Carl sentiu uma onda de emoções tomar conta dele com as palavras dela. Ele apertou os braços ao redor dela, segurando-a ainda mais perto.
— Obrigado, Summer — ele sussurrou, sua voz cheia de gratidão. — Isso significa muito para mim. Às vezes não consigo acreditar que isso é real, sabe? Que estamos realmente juntos assim.
\ Ainda não consigo acreditar que estamos nos abraçando como os casais que vi na TV...— ela riu baixinho.
Carl riu junto com ela, o som abafado já que ela estava de costas para ele.
— Sim, eu ainda não consigo acreditar também — ele admitiu. — Quero dizer, eu sempre soube que éramos próximos, mas este é um nível totalmente novo. Parece que estamos em algum tipo de conto de fadas ou algo assim.
– sim! parece que vamos acordar a qualquer momento e isso tera passado.
O coração de Carl afundou um pouco ao pensar que esse momento terminaria e seria apenas um sonho, mas ele rapidamente deixou o pensamento de lado.
— Não, isso é real — disse ele com firmeza. — Estou aqui, você está aqui. Estamos realmente abraçados assim. Isso está realmente acontecendo.
Ela saiu da posicao da colher, se deitando como eles dormiam normalmente, de frente um para o outro porem agora um pouco mais perto que o normal.
Carl sorriu enquanto ela mudava de posição, deitando-se de frente para ele. Eles estavam mais próximos agora do que normalmente dormiam, seus rostos a apenas alguns centímetros de distância.
— Entao... — ele disse baixinho, seus olhos encontrando os dela na penumbra da sala.
— Entao... — ela disse no mesmo instante, o que os fez rir. — pode falar primeiro.
— Tudo bem — ele concordou, parando um momento para organizar seus pensamentos. — Eu só estava pensando... isso é legal, não é? Estar perto assim, ficar deitado aqui e conversar.
— sim, é muito legal mas... você sabe que não gosto muito de toque físico, acho que é por isso que sempre dormimos de costas um para o outro. E se a partir de hoje vamos dormir assim, Queria saber se poderia ser só quando eu pedir ou quando você pedir... sabe...?
Carl assentiu, apreciando sua honestidade e compreendendo sua necessidade de espaço pessoal.
— Sim, entendi — disse ele, com uma voz calorosa e de apoio. — E não quero que você se sinta desconfortável ou pressionado de forma alguma. Faremos as coisas em nosso próprio ritmo e só faremos o que achar melhor para nós. Se você quiser que durmamos abraçados, é só me avisar. E se você precisar do seu espaço, tudo bem também. Eu respeito seus limites e seu conforto, Summer.
— obrigada.. e...
ela fez uma pausa.
— posso tentar uma coisa?
Carl assentiu, curioso para saber o que ela tinha em mente.
— Sim, claro – disse ele, com os olhos fixos nos dela. — O que você quer tentar?
O coração de Carl acelerou quando os lábios de Summer encontraram os seus, pegando-o de surpresa. Ele sentiu uma onda de emoções tomar conta dele enquanto a beijava de volta, suas mãos instintivamente se movendo para seus quadris, puxando-a para mais perto. O coração de Carl disparou quando o beijo terminou e ele parou por um momento para recuperar o fôlego.
– Isso... isso foi alguma coisa — disse ele, com um sorriso brincando em seus lábios. — Você me surpreendeu.
— eu sei... eu so... so queria saber se isso estava mesmo acontecendo.
O sorriso de Carl se alargou ao entender o motivo do beijo. Ele estendeu a mão e segurou o rosto dela em suas mãos, olhando em seus olhos.
— Está acontecendo, Summer. — disse ele, com a voz suave e sincera. — Isso está realmente acontecendo. Estamos aqui, juntos. E nós... somos alguma coisa agora, não somos?
— Somos...
— Somos, Sun... — ele repetiu, sua voz cheia de certeza. — E quero que você saiba que estou totalmente dentro, ok? Estou totalmente dentro. Isso não é apenas um experimento ou uma moda passageira. Isso é real para mim e não vou a lugar nenhum.