𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐅𝐎𝐔𝐑𝐓𝐄𝐄𝐍 - mais que amigos?

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Rick soltou um suspiro pesado, passando a mão pelos cabelos

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Rick soltou um suspiro pesado, passando a mão pelos cabelos.

— Carl, você é jovem, e eu também me lembro de ser jovem. Eu sei como os sentimentos podem ser poderosos, especialmente quando são novos e intensos. Mas você e ela... vocês são amigos desde sempre. Você não pode apenas deixe um único beijo impulsivo mudar tudo entre vocês.

— Eu sei, pai — repetiu Carl, com a voz moderada. — Eu não quero perder Summer. Ela é importante para mim. Mas... também não posso simplesmente ignorar esses sentimentos. Não posso fingir que eles não existem.

Rick se inclinou para frente, com os olhos fixos nos de Carl.

— Carl, isso não é só sobre você. Você precisa considerar os sentimentos de Summer também. Ela vai ficar confusa, assim como você. Ela vai ficar com medo. Você precisa conversar com ela, limpar o ar. Mas você também precisa para ter cuidado. Vocês dois são jovens e as emoções podem correr soltas. Você não quer fazer algo do qual se arrependerá mais tarde.

Carl respirou fundo, absorvendo as palavras do pai. Ele sabia que Rick estava certo, mas ainda era difícil ouvir.

— Eu sei, pai — disse ele, com a voz mais suave. – Eu sei que preciso falar com ela. Só estou... estou com medo, sabe? Não sei o que ela vai dizer, nem como vai reagir.

A expressão de Rick suavizou-se e ele estendeu a mão para colocar uma mão tranquilizadora no ombro de Carl.

— Eu entendo, filho. Eu entendo. Mas você não pode evitar isso para sempre. Quanto mais você esperar, mais complicado vai ficar. Você e Summer, vocês precisam limpar o ar. Vocês precisam descobrir onde estão. um com o outro.

Carl assentiu, o peso das palavras de Rick caindo sobre seus ombros.

— Eu sei — ele repetiu, com a voz resignada. — Eu só... não sei como começar essa conversa.

Rick pensou por um momento, escolhendo as palavras com cuidado.

— Apenas seja honesto, filho — ele aconselhou. — Seja aberto e sincero. Diga a ela como você se sente, mas também ouça-a. Ouça-a e respeite o que ela tem a dizer. E lembre-se, esta situação é tão difícil para ela quanto para você.

Summer Judith

O dia continuou sem cor para Summer, durante o jantar ela sentou na frente de Carl, mas nem ao menos olhou para ele, nao conseguia, e não conseguia nem comer direito

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O dia continuou sem cor para Summer, durante o jantar ela sentou na frente de Carl, mas nem ao menos olhou para ele, nao conseguia, e não conseguia nem comer direito. Ela agora estava deitada na cama da casa deles.

Ele sabia que precisava conversar com Summer, para esclarecer o que havia acontecido entre eles. Ele olhou para o céu, observando a noite rastejar lentamente sobre Alexandria, e respirou fundo. Já era hora.

Com um misto de nervosismo e determinação, ele saiu de casa e foi em direção à casa deles. A caminhada foi curta, mas foi o suficiente para o coração de Carl disparar no peito. Ele chegou à casa deles e parou por um momento antes de entrar, respirando novamente antes de bater suavemente na porta do quarto deles.

Carl abriu a porta lentamente, espiando dentro da sala. Ele viu Summer deitada na cama, suas feições iluminadas pelo brilho suave da lâmpada do quarto. Ele entrou silenciosamente, fechando a porta atrás de si.

Ele caminhou até a cama, sentando-se ao lado de Summer. O silêncio entre eles era pesado, cheio de palavras não ditas e desculpas não ditas. Ele parou por um momento, reunindo seus pensamentos e coragem.

— Loirinha... — ele começou, sua voz estranhamente suave. — Podemos... podemos conversar?

Carl engoliu em seco, tentando encontrar as palavras certas. Ele sabia que essa conversa seria difícil, mas também sabia que era necessária.

— Sobre o que aconteceu... entre nós — ele começou hesitantemente, olhando para ela. – Eu... eu acho que precisamos conversar sobre isso.

Summer sentou-se lentamente, evitando o olhar de Carl. Seus dedos remexeram-se nervosamente no colo, traindo sua agitação interior.

— Tudo bem — ela respondeu calmamente, sua voz quase um sussurro.

Carl interpretou a reação dela como uma deixa para continuar. Ele respirou fundo novamente, preparando-se para o que estava prestes a dizer.

— Loira... aquele beijo... está pesando em mim — ele admitiu, as palavras fluindo de maneira estranha. — E eu sei que isso está pesando sobre você também.

Ela finalmente ergueu os olhos, seus olhos encontrando os de Carl. Havia uma mistura de confusão e vulnerabilidade em seu olhar.

— Sim — ela confessou calmamente. — Eu... eu não sei o que fazer com isso.

Carl assentiu, apreciando sua honestidade. Ele podia ver a agitação nos olhos dela, um reflexo do caos que ele sentiu desde o beijo inesperado.

— Eu também não — ele admitiu. — Tenho estado tão confuso, Summer. Fico repetindo isso na minha cabeça, tentando descobrir o que significava.

Summer ficou em silêncio por um momento, seu olhar voltando para as mãos.

— Eu sinto o mesmo – ela disse suavemente, com uma pitada de vergonha em sua voz. — Foi tão repentino. Tão inesperado. Eu só... não quero que as coisas mudem entre nós, Carl.

O coração de Carl doeu ao ouvir as palavras dela. Ele também não queria que as coisas mudassem. A amizade deles era a coisa mais preciosa do mundo dele, e ele não queria arriscar por nada.

— Eu também não quero que as coisas mudem, Summer — ele repetiu, com voz sincera. — Você significa muito para mim. Não quero perder nossa amizade.

O silêncio voltou, pesado e denso com emoções não ditas. Carl podia ver a incerteza nos olhos de Summer, o conflito que ela sentia. Ele estendeu a mão, colocando uma mão gentil sobre a dela.

— Mas... não posso ignorar o que sinto — disse ele suavemente, suas palavras cheias de honestidade crua. — Eu sinto... algo mais..

Os olhos de Summer se arregalaram ligeiramente com sua confissão, ela prendeu a respiração. Ela podia sentir a sinceridade em sua voz, a verdade de suas palavras atingindo-a como um trem de carga. Ela olhou para suas mãos, seu toque reconfortante e confuso ao mesmo tempo.

Carl continuou, sua voz mais baixa, mais suave. — Não quero mais negar, Summer. Não posso fingir que não sinto o mesmo por você. Não é justo com nenhum de nós.

Summer permaneceu em silêncio, os olhos brilhando com lágrimas não derramadas. Ela sabia que ele estava certo, que eles não podiam mais ignorar isso. Mas as implicações de suas palavras eram demais para serem processadas de uma só vez.

— O que isso significa, Carl? — ela sussurrou, sua voz cheia de emoção.

Carl lutou para encontrar as palavras, com o coração doendo no peito.

— Eu não sei, Sum.. — ele admitiu, com a voz cheia de vulnerabilidade. — Tudo o que sei é... não posso ignorar esses sentimentos e não posso fingir que nada aconteceu. Eu... eu me importo com você, Summer. Mais do que apenas uma amiga.

˚。⋆ 𝗖𝗨𝗣𝗟𝗘, carl grimesOnde histórias criam vida. Descubra agora