𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐓𝐇𝐑𝐄𝐄 - Me ajude a entender

399 35 29
                                    

— carl, eu pedi para me deixar ir

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— carl, eu pedi para me deixar ir. — ela sussurrou fraca.

O coração de Carl se acelerou ao ouvir sua voz fraca. Como ela poderia pedir a ele para deixá-la ir, simplesmente desistir de sua vida?

— Não — ele sussurrou de volta, apertando-a com mais força. — Eu nunca poderia fazer isso, Summer. Não posso viver sem você. Estamos juntos nisso, lembra? Você não pode simplesmente me deixar em paz.

ela olhou o proprio pulso, o curativo ja avermelhado pelo sangue. — o bebe esta vivo? — ela praticamente bufou.

O coração de Carl ficou pesado no peito quando ele olhou para o pulso ensanguentado dela. Ele sabia que ela ainda estava lutando, que queria desistir.

— O bebê está vivo — disse ele, com a voz embargada de emoção. — Você ainda o está carregando, Summer. Mas você tem que segurá-lo por ele, por mim. Você tem que continuar lutando.

Carl percebeu o brilho de frustração nos olhos dela quando lhe contou que o bebê estava vivo. Ele podia sentir que ela não estava feliz com isso e isso partiu seu coração, mas ele tinha que continuar tentando.

— Summer — ele implorou, sua voz cheia de desespero. — Por favor, você tem que entender. Eu preciso de você. O bebê precisa de você. Não podemos fazer isso sem você.

Carl sentiu uma pontada de mágoa e descrença com as palavras dela. Ele queria desesperadamente entender por que ela estava se sentindo assim, mas não conseguia entender isso.

— Por que? — ele perguntou, sua voz embargada. — Por que você não quer o bebê? Ele é nosso filho, Summer. Ele é parte de nós, parte do nosso amor.

— Eu descobri que estava grávida no dia em que muitos do nosso povo morreram, Beth não estará aqui para vê-lo crescer, nem Glenn, nem Hershel, nem Michonne... são tantos que perdemos..

O coração de Carl doeu ao ouvir suas palavras, a dor e a tristeza em sua voz eram quase insuportáveis. Ele pensou em todas as pessoas que eles haviam perdido, em todas as pessoas que não estariam lá para testemunhar o crescimento de seu filho.

— Eu sei — disse ele, sua voz quase um sussurro. — Eu sei que perdemos muito. Mas perder você também, Summer... essa seria a maior perda de todas.

— Minha amiga, minha unica amiga foi morta tambem...!

Carl sentiu uma onda de tristeza tomar conta dele quando ela mencionou Enid. Ele sabia o quanto ela e Enid eram próximas e sabia que a morte dela havia sido um golpe devastador.

— Summer, eu sei que é doloroso agora — disse ele, tentando manter a calma. — Mas perder Enid, perder todos que perdemos, não significa que não possamos ter esse bebê. Podemos honrar a memória deles vivendo, trazendo uma nova vida a este mundo.

— Eu não quero! Não sem eles aqui!

Carl sentiu uma pontada de frustração e desespero. Ele queria fazê-la entender, mas não sabia como alcançá-la.

— Summer, por favor — ele implorou, com a voz embargada. — Eu sei que você está sofrendo, eu sei que é difícil. Mas você precisa pensar mais do que apenas em si mesmo agora. Temos um filho crescendo dentro de você. Ele é parte de nós, parte do nosso amor. Ele merece uma chance na vida, assim como nós.

O coração de Carl doeu ao ouvir seus repetidos protestos. Ele queria fazê-la entender, fazê-la ver o valor do filho ainda não nascido.

— Por que, Summer? — ele perguntou, sua voz cheia de súplica e desespero. — Por que você não o quer? Por que você quer desistir dessa criança, de nós?

— nao quero desistir de nos, quero desistir dele.

O coração de Carl ficou pesado no peito ao ouvir as palavras dela. Ele não conseguia entender por que ela estava tão relutante em aceitar a vida que crescia dentro dela.

— Mas ele é parte de nós, Summer. — disse ele, com a voz embargada de emoção. — Ele é nosso bebê, um lembrete vivo do amor que temos um pelo outro. Como você pode desistir dele, quando ele é inocente e sem culpa em tudo isso?

Carl podia ver a dor e a agitação em seus olhos e não queria nada mais do que acabar com isso. Ele estendeu a mão e gentilmente pegou a mão dela.

— Por favor, Summer — ele sussurrou, sua voz cheia de desespero. — Apenas fale comigo. Ajude-me a entender por que você está se sentindo assim. Podemos resolver isso juntos, eu sei que podemos.

˚。⋆ 𝗖𝗨𝗣𝗟𝗘, carl grimesOnde histórias criam vida. Descubra agora