— carl, eu pedi para me deixar ir. — ela sussurrou fraca.
O coração de Carl se acelerou ao ouvir sua voz fraca. Como ela poderia pedir a ele para deixá-la ir, simplesmente desistir de sua vida?
— Não — ele sussurrou de volta, apertando-a com mais força. — Eu nunca poderia fazer isso, Summer. Não posso viver sem você. Estamos juntos nisso, lembra? Você não pode simplesmente me deixar em paz.
ela olhou o proprio pulso, o curativo ja avermelhado pelo sangue. — o bebe esta vivo? — ela praticamente bufou.
O coração de Carl ficou pesado no peito quando ele olhou para o pulso ensanguentado dela. Ele sabia que ela ainda estava lutando, que queria desistir.
— O bebê está vivo — disse ele, com a voz embargada de emoção. — Você ainda o está carregando, Summer. Mas você tem que segurá-lo por ele, por mim. Você tem que continuar lutando.
Carl percebeu o brilho de frustração nos olhos dela quando lhe contou que o bebê estava vivo. Ele podia sentir que ela não estava feliz com isso e isso partiu seu coração, mas ele tinha que continuar tentando.
— Summer — ele implorou, sua voz cheia de desespero. — Por favor, você tem que entender. Eu preciso de você. O bebê precisa de você. Não podemos fazer isso sem você.
Carl sentiu uma pontada de mágoa e descrença com as palavras dela. Ele queria desesperadamente entender por que ela estava se sentindo assim, mas não conseguia entender isso.
— Por que? — ele perguntou, sua voz embargada. — Por que você não quer o bebê? Ele é nosso filho, Summer. Ele é parte de nós, parte do nosso amor.
— Eu descobri que estava grávida no dia em que muitos do nosso povo morreram, Beth não estará aqui para vê-lo crescer, nem Glenn, nem Hershel, nem Michonne... são tantos que perdemos..
O coração de Carl doeu ao ouvir suas palavras, a dor e a tristeza em sua voz eram quase insuportáveis. Ele pensou em todas as pessoas que eles haviam perdido, em todas as pessoas que não estariam lá para testemunhar o crescimento de seu filho.
— Eu sei — disse ele, sua voz quase um sussurro. — Eu sei que perdemos muito. Mas perder você também, Summer... essa seria a maior perda de todas.
— Minha amiga, minha unica amiga foi morta tambem...!
Carl sentiu uma onda de tristeza tomar conta dele quando ela mencionou Enid. Ele sabia o quanto ela e Enid eram próximas e sabia que a morte dela havia sido um golpe devastador.
— Summer, eu sei que é doloroso agora — disse ele, tentando manter a calma. — Mas perder Enid, perder todos que perdemos, não significa que não possamos ter esse bebê. Podemos honrar a memória deles vivendo, trazendo uma nova vida a este mundo.
— Eu não quero! Não sem eles aqui!
Carl sentiu uma pontada de frustração e desespero. Ele queria fazê-la entender, mas não sabia como alcançá-la.
— Summer, por favor — ele implorou, com a voz embargada. — Eu sei que você está sofrendo, eu sei que é difícil. Mas você precisa pensar mais do que apenas em si mesmo agora. Temos um filho crescendo dentro de você. Ele é parte de nós, parte do nosso amor. Ele merece uma chance na vida, assim como nós.
O coração de Carl doeu ao ouvir seus repetidos protestos. Ele queria fazê-la entender, fazê-la ver o valor do filho ainda não nascido.
— Por que, Summer? — ele perguntou, sua voz cheia de súplica e desespero. — Por que você não o quer? Por que você quer desistir dessa criança, de nós?
— nao quero desistir de nos, quero desistir dele.
O coração de Carl ficou pesado no peito ao ouvir as palavras dela. Ele não conseguia entender por que ela estava tão relutante em aceitar a vida que crescia dentro dela.
— Mas ele é parte de nós, Summer. — disse ele, com a voz embargada de emoção. — Ele é nosso bebê, um lembrete vivo do amor que temos um pelo outro. Como você pode desistir dele, quando ele é inocente e sem culpa em tudo isso?
Carl podia ver a dor e a agitação em seus olhos e não queria nada mais do que acabar com isso. Ele estendeu a mão e gentilmente pegou a mão dela.
— Por favor, Summer — ele sussurrou, sua voz cheia de desespero. — Apenas fale comigo. Ajude-me a entender por que você está se sentindo assim. Podemos resolver isso juntos, eu sei que podemos.