Sete anos se passaram, Summer teve gemeos, um se chama carl Jr e a outra se chama Lori Judith, ambos ja com 8 anos. Tudo passou rapido demais, mas uma parte de Summer morreu no dia da morte de Carl.
ela criou uma nova comunidade chamada "Woodburry" ela era a lider, a que mandava em tudo.
Carl Jr Grimes
Carl Jr estava andando pela floresta sozinho fazendo ronda, quando ouviu passos fracos e um homem machucado com a mao na barriga
Carl parou de repente, seus passos silenciando ao ouvir o som suave de passos ao longe. Ele se pressionou cautelosamente contra uma árvore, seu jovem coração batendo forte no peito.
Um homem apareceu, com a mão pressionada contra o estômago enquanto cambaleava cansado pela floresta. Carl Jr. observou o estranho com uma mistura de cautela e curiosidade.
O homem parecia familiar, embora não conseguisse identificá-lo. Seu rosto apresentava marcas de exaustão e dor, e ele sangrava pelo estômago, deixando um rastro de gotas no chão da floresta.
Carl Jr saiu de tras da arvore com um revolver apontado para o homem, embora nao expressasse medo algum, seu coracao galopava alto no peito.
— Parado bem ai. — ele ordenou. — esta com arranhoes ou mordidas?
O ferido congelou ao ouvir a voz do menino, seus olhos pousaram no revólver apontado para ele. Ele ergueu as mãos lentamente em um gesto de rendição.
— N-Não — ele murmurou, sua voz fraca. — Sem arranhões ou mordidas. Apenas um ferimento de bala."
O garoto analisou o ferimento de longe, para conferir se era realmente um ferimento de bala.
— Quem te atirou? esta armado?
O homem solta um suspiro trêmulo, a mão ainda pressionada contra o ferimento na barriga.
— Minha antiga comunidade foi invadida e está em chamas, todos morreram mas eu fugi primeiro — respondeu ele, com a voz tensa. — E não, não estou armado.
— Posso verificar?
O homem assentiu lentamente. — Vá em frente — ele disse fracamente. — Eu não tenho nada comigo.
Carl Jr. aproximou-se do homem lentamente, o revólver ainda firmemente em sua mão.
Ele tocou o corpo do homem e viu que ele estava desarmado, e então se afastou novamente, ainda sem parar de apontar a arma para ele.
— Ok, você está sozinho?
O homem assentiu novamente. — Sim, estou sozinho – ele disse suavemente. — O resto da minha comunidade já está morto ou infectado.
— você tem filhos? uma esposa? alguém que ainda possa estar vivo?
O rosto do homem nublou-se com a pergunta. Ele acenou com a cabeça novamente, uma pitada de tristeza em seus olhos. O homem abaixou ligeiramente a cabeça, o rosto sombrio.
— Sim — ele sussurrou, sua voz cheia de emoção. — A ultima vez que vi minha esposa ela estava gravida de alguns meses mas foi a muito tempo... Espero que estejam vivos em algum lugar, mas não tenho certeza.
— Eu sinto muito. tenho uma comunidade com medicos, podemos te ajudar se prometer que nao vai machucar ninguem.
O homem olhou para o garoto à sua frente, com um brilho de esperança em seus olhos.
— Você... você tem uma comunidade de médicos? Eles podem ajudar com meu ferimento à bala?
— sim, apoie-se em mim, eu te levo lá.
O homem assentiu agradecido e lentamente se apoiou no garoto, gemendo de dor enquanto ele tropeçava para frente. Ele estava claramente fraco e exausto da viagem e do ferimento no estômago.
Depois de um tempo eles chegaram a comunidade, e Carl Jr levou o homem para a enfermaria e fizeram um curativo nele.
Ele deixou o homem la, sabia que teria que contar a mae de alguma forma que trouxe mais um estranho para ca, entao ele entrou na casa deles.
— mae..? — ele disse baixinho, a vendo pentear o cabelo de Lori, sua irma.
Summer olhou para cima, sua expressão mudando quando viu seu filho parado na porta.
— Sim, Carl? O que é? — ela perguntou, deixando de lado a escova e dando-lhe toda a atenção.
Carl Jr. se mexeu sem jeito, sabendo que o que ele estava prestes a dizer poderia não agradar a sua mãe.
— Hum... mãe, preciso te contar uma coisa — disse ele, evitando o olhar dela.
— nao me diga que pulou os muros de novo?! eu ja disse o quanto la fora e perigoso Carl!
Carl Jr. balançou a cabeça vigorosamente. — Não, não é isso – ele disse sério. — Eu... eu encontrei alguém na floresta.
Summer bufou, beliscando o nariz fracamente.
— trouxe outro estranho Carl?
Carl Jr. estremeceu, sabendo que sua mãe não ficaria muito satisfeita.
— Ele estava ferido, mãe. Ele levou um tiro no estômago. O que eu deveria fazer, deixá-lo lá fora? — ele perguntou, seu tom defensivo.
– Voce nao sabe se ele tem armas Carl, ou uma comunidade ruim. Ele poderia ter te machucado!
Carl Jr. se manteve firme, os olhos fixos nos da mãe.
— Ele disse que estava sozinho e não estava armado. – ele disse com firmeza. — Além disso, você sempre nos diz para ajudar as pessoas, certo? Não é isso que devemos fazer? Ajudar as pessoas que precisam?
– Nao pessoas machucadas que voce encontra sozinhas na floresta... nao sabemos se o que disse é verdade.
Carl Jr. suspirou, sabendo que sua mãe tinha razão.
— Eu sei que você está preocupada com a gente, mas... eu não poderia simplesmente deixá-lo lá. Ele está deitado na enfermaria, todo fraco e ferido. Ele não parecia perigoso, mãe — ele pressionou, sua voz sério.
Ela suspirou baixo, concordando com a cabeca e se levantando do sofa dando um beijo na cabeca do filho.
– voce fez o certo, so estive preocupada com voce, sabe que nao posso perder voces dois.
Carl Jr. suavizou-se com as palavras dela, seus olhos cheios de compreensão. Ele sabia que sua mãe só estava preocupada com a segurança dele e de sua irmã.
– Eu sei, mãe — ele disse calmamente. — Mas eu posso cuidar de mim mesmo, você sabe. E eu sei que você não vai nos perder.