𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐓𝐇𝐑𝐄𝐄 - Gemeos...?

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Carl sentiu uma pontada no peito com as palavras dela, seu coração doeu ao pensar que seu filho não sabia quem ele era

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Carl sentiu uma pontada no peito com as palavras dela, seu coração doeu ao pensar que seu filho não sabia quem ele era. Ele só podia imaginar a dor e a confusão que o menino deve ter sentido por nunca ter conhecido o pai.

— Eu... eu tenho que vê-lo — ele disse calmamente, sua voz cheia de uma mistura de desespero e determinação.

— Ver eles. — Ela corrigiu.

Carl engoliu em seco, sua mente disparando novamente. "Eles?" ele repetiu, sua voz quase um sussurro. — Você quer dizer... eu tenho mais de um filho?

— Sao gemeos, Carl Jr e Lori Judith.

Carl ficou sem palavras por um momento, tentando absorver essa nova informação. Gêmeos? Ele não teve apenas um filho, mas dois? Ele sentiu um misto de emoções, felicidade ao pensar em ter não um, mas dois filhos, temperada pela tristeza e pela culpa por ter perdido tanta coisa.

— Carl Jr... e Lori? —  ele disse calmamente, testando os nomes em sua língua.

Carl ficou em silêncio por um momento, processando o turbilhão de emoções e informações que acabavam de ser lançadas sobre ele.

— Posso... posso vê-los? —  ele perguntou baixinho, sua voz tremendo ligeiramente.

Ela parou por um tempo, como se estivesse pensando no assunto.

— ja aviso, nao sei se deixarei voce ficar. Tenho que pensar no bem da minha comunidade, entao nao se apegue tanto nos meus filhos.

Carl assentiu, compreendendo sua cautela e sua prioridade para o bem de sua comunidade.

— Eu entendo — ele respondeu, sua voz firme e determinada. — Eu só quero conhecê-los... vê-los. Não vou causar nenhum problema, eu prometo.

— fique deitado na maca, nao se mova. Vou busca-los.

Carl permaneceu na cama da enfermaria, com o corpo fraco e cansado dos ferimentos. Ele observou Summer sair da sala, sua mente girando com uma mistura de antecipação e nervosismo.

Ela nao conseguiu pensar muito, estava tudo vindo de uma vez na cabeca dela e ela so buscou os filhos em casa e os levou para enfermaria.

Poderia dizer que o estranho morreu e o jogasse de volta na floresta ou o matasse, eles nao deveriam saber...

Carl Grimes

Quando Summer entrou na enfermaria com os filhos, Carl sentiu um nó na garganta

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Quando Summer entrou na enfermaria com os filhos, Carl sentiu um nó na garganta. Ele pôde ver instantaneamente a semelhança, o cabelo castanho e os mesmos olhos que os seus.

Ele olhou para a cena diante dele, seu coração doendo com uma mistura avassaladora de alegria, tristeza e culpa.

— Carl e Lori... este é Carl... seu... seu... p-pai...

As duas crianças ficaram ali, com os olhos arregalados e curiosos enquanto olhavam para o homem na cama da enfermaria. Carl notou o ligeiro engasgo na voz de Summer quando ela o apresentou, suas emoções claramente ainda cruas.

Lori olhou para ele com uma mistura de curiosidade inocente, enquanto Carl Jr. o estudava com uma expressão cautelosa, um toque de reconhecimento em seus olhos.

Carl sorriu levemente ao ver seus filhos, seu coração cheio de amor e arrependimento. Ele desejava tê-los em seus braços, dizer-lhes o quanto os amava e sentia falta deles. Mas ele se conteve, lembrando-se do aviso de Ellie sobre não se apegar muito.

— Oi — ele disse suavemente, sua voz quente e gentil. — É... um prazer conhecer vocês...

O olhar de Carl passou entre os dois, observando cada característica, cada detalhe. Ambos eram tão lindos, tão inocentes. A visão deles tocou seu coração e ele lutou para manter suas emoções sob controle.

Carl Jr. ainda estava olhando para ele com uma expressão cautelosa. Ele se parecia muito com seu pai. Carl podia ver a inteligência em seus olhos, a mesma determinação e resiliência.

— Você... você se parece comigo — ele murmurou suavemente, sua voz cheia de admiração.

Lori, por outro lado, parecia menos cautelosa. Seus olhos arregalados suavizaram e seus lábios se curvaram em um sorriso hesitante. Ela deu um pequeno passo à frente, estendendo a mão para Carl.

O coração de Carl ficou preso na garganta ao ver Lori dando um passo em sua direção. Ele estendeu a mão, com a palma para cima, convidando-a para mais perto.

— Venha aqui — ele sussurrou, sua voz cheia de emoção.

Lori hesitou por um momento, os olhos ainda fixos no rosto do pai. Então, com outro pequeno passo, ela estendeu a mão e colocou a mão pequena na dele.

Sentir a mãozinha dela na sua enviou uma onda de emoção pelo corpo de Carl. Ele envolveu os dedos dela, segurando-a com força, como se temesse que ela pudesse escapar se ele a soltasse.

— Você é tão linda — ele murmurou suavemente, seu polegar acariciando suavemente o topo da mão dela. — Assim como sua mãe.

Lori sorriu com o elogio, seu sorriso crescendo. Ela olhou para o irmão, como se buscasse sua aprovação.

A expressão de Carl Jr. permaneceu cautelosa, mas ele assentiu levemente, reconhecendo silenciosamente a felicidade de sua irmã.

O olhar de Carl então mudou para Carl Jr. Seu filho ainda o observava atentamente, com os braços cruzados. Carl estendeu a outra mão, chamando-o para mais perto.

Carl Jr. hesitou, os olhos oscilando entre o rosto do pai e a mão estendida. Depois de um momento, ele descruzou lentamente os braços e deu um passo cauteloso à frente.

Quando Carl Jr. estava perto o suficiente, Carl estendeu a mão e colocou a mão em seu ombro, apertando-o suavemente. Ele podia sentir a tensão nos músculos do filho, a atitude defensiva em sua postura.

— Você é forte – ele disse calmamente, com os olhos fixos nos do filho. — Assim como eu.

Ele podia ver a sugestão de um sorriso nos cantos da boca de Carl Jr., mesmo enquanto ele tentava manter seu exterior duro.

Carl Jr. encolheu os ombros com indiferença, mas Carl percebeu que ele estava satisfeito com o elogio.

— Sim, eu acho — ele murmurou, sua voz traindo uma pitada de orgulho.

Carl riu baixinho com a resposta do filho. Ele reconheceu a mistura de confiança e vulnerabilidade em sua voz, a mesma vulnerabilidade que vira em si mesmo naquela idade.

— Você é um bom garoto — disse ele, em tom sincero. — Forte, corajoso, inteligente... você vai me deixar orgulhoso.

Summer via tudo com admiracao, mas mesmo assim mentinha os bracos cruzados como se estivesse ainda irritada, e entao ele interrompeu o momento de carl com os gemeos.

— esta tarde, voces tem que dormir.

Carl assentiu, entendendo que era hora de se despedir dos filhos. Ele olhou para Lori, que ainda segurava sua mão, e deu-lhe um último aperto.

— Vejo vocês dois amanhã — disse ele calmamente, esperando poder passar mais tempo com eles.

Summer tocou os ombros dos filhos os fazendo soltar a mao de Carl e se agachou a frente dos dois.

— vao para casa, se arrumem e durmam, eu ja vou.

As crianças assentiram obedientemente, ambas lançando um último olhar para o pai antes de sair da enfermaria.

Carl observou-os partir, com o coração pesado de saudade. Ele não pôde deixar de sentir uma sensação de urgência, uma necessidade de compensar todo o tempo que havia perdido com eles.

˚。⋆ 𝗖𝗨𝗣𝗟𝗘, carl grimesOnde histórias criam vida. Descubra agora