𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐍𝐈𝐍𝐄 - Estou curiosa

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Carl quase deixou cair os preservativos de surpresa, com o coração pulando na garganta

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Carl quase deixou cair os preservativos de surpresa, com o coração pulando na garganta. Ele não esperava que ela se esgueirasse por trás dele.

— Não! — Ele disse rapidamente, virando-se para encará-la, um rubor profundo subindo por suas bochechas. — Jesus, Summer... claro que não.

— Entao por que esta com preservativos na mao?

O rubor de Carl se aprofundou, sentindo uma mistura de vergonha e frustração.

— E-eu... — ele gaguejou, um pouco pego de surpresa. — Eles estavam na prateleira, ok? Eu só pensei que seria útil tê-los, você sabe, só para garantir.

— garantir que.. voce quer fazer sexo com alguem?

Os olhos de Carl se arregalaram momentaneamente, sua mente correndo para encontrar as palavras certas. Ele não esperava que essa conversa fosse assim.

— Eu... não é isso — ele disse, sua voz ainda um pouco instável. — Eu só pensei... é melhor estar preparado, certo? Não sabemos o que pode acontecer, e é melhor prevenir do que remediar.

— Posso ve-los?

As bochechas de Carl ficaram ainda mais vermelhas e ele mexeu na caixa de camisinha, dividido entre o desejo de escondê-la e o fato de ela já ter visto.

— Você... err... quer vê-los? — ele perguntou, sua voz um pouco mais alta que o normal.

— Por que nao? nunca vi uma camisinha de perto.

A boca de Carl estava seca como um deserto e ele se esforçou para encontrar as palavras. Ele engoliu em seco antes de responder.

— S-Sério? Você nunca viu um de perto antes?

Carl ficou surpreso, surpreso e estranhamente lisonjeado por ela demonstrar tanto interesse.

— Uh... ok, hum... — ele gaguejou, ainda um pouco confuso. — Você... você quer que eu abra?

— Eu posso abrir.

O coração de Carl batia forte no peito quando ele entregou a caixa a ela. Ele observou enquanto ela tirava uma das camisinhas.

— Cuidado para não rasgar a embalagem — disse ele.

— tem prazo de validade?

— Sim — Carl assentiu, feliz por algo além do constrangimento poder distraí-lo. — Ele tem uma data de validade. E muitas outras, hum... informações de segurança na embalagem. Você deve verificá-lo sempre antes de usar um.

— Você precisa usar isso quando tiver um bebê?

– Use isso quando você... — Os olhos de Carl se arregalam enquanto ele processa a pergunta dela, percebendo o que ela estava insinuando. — Não! — ele disse rapidamente, seu rosto ficando em dez tons diferentes de vermelho — Não, não, não! Você não precisa usar isso... Definitivamente é para outra coisa.

— Para o que?

Carl agora estava corando furiosamente, sentindo-se um grande idiota. De alguma forma, ele acabou em uma situação em que teve que explicar o propósito de uma camisinha para Summer.

— Bem — ele começou, limpando a garganta nervosamente. — É, uh, principalmente para proteção... contra doenças sexualmente transmissíveis e, hum... gravidez. Você... você sabe o que isso significa, certo? Sobre gravidez?

— Sei.

Carl deu um suspiro de alívio. Pelo menos isso era uma coisa que ele não precisava explicar. Ele continuou, ainda se sentindo incrivelmente envergonhado.

— Certo... ok. Então, a camisinha... ela atua como uma barreira para evitar que, hum... o esperma entre na mulher. Ela... ajuda a prevenir a gravidez.

— o que é esperma? — ela franziu o cenho.

Os olhos de Carl se arregalaram, sentindo como se seu rosto já corado fosse explodir em chamas.

— Hum... bem, é, hum... faz parte da anatomia masculina — disse ele, tentando ser o mais clínico possível. — É um... um fluido que vem do órgão reprodutor masculino durante, err... a excitação sexual.

— ah... — ela disse envergonhada.

Carl podia ver o constrangimento no rosto dela, refletido no seu.

— Sim... é um pouco desconfortável falar sobre isso, eu sei — disse ele, esfregando a nuca nervosamente. — Mas é importante entender essas coisas, sabe?

— Eu sei... é que... é novo sabe? eu nunca aprendi sobre isso antes... por isso estou perguntando.

Carl assentiu, entendendo a perspectiva dela. Ele sempre foi pego de surpresa quando as pessoas não sabiam as coisas mais básicas sobre seus próprios corpos.

— Entendi – disse ele, oferecendo um pequeno e tranquilizador sorriso. — É... é um pouco estranho falar sobre isso, mas não me importo de responder suas perguntas, honestamente.

— Voce esta... curioso?

Carl ficou um pouco surpreso com a pergunta dela, intrigado.

— Curioso sobre... o quê? —ele perguntou, levantando uma sobrancelha.

— Sexo?

O rosto de Carl parecia estar em chamas novamente. Ele piscou, desconcertado com a pergunta contundente dela.

— Eu... hum... — ele gaguejou, sua mente acelerada. — Eu... sim, estou curioso, eu acho.

— É feito com um homem e uma mulher, certo...?

Carl respirou fundo, percebendo que ela estava genuinamente procurando respostas. Ele reuniu seus pensamentos, fazendo o melhor que pôde para explicar.

— Sim, no sentido mais básico, é entre um homem e uma mulher. Mas... — ele continuou, lutando para encontrar as palavras certas. — Mas nem sempre é assim. Às vezes, duas pessoas do mesmo sexo podem ficar juntas.

— ok.... isso é interessante.. — Ela coçou a nuca um pouco envergonhada. — o mundo esta acabando... entao...

Carl podia sentir o desconforto dela, o constrangimento dela refletido no dele.

Ele encolheu os ombros ligeiramente, o canto da boca se erguendo em um pequeno e triste sorriso. — Sim... é meio louco que o mundo esta acabando aos poucos e estamos aqui buscando remedios e falando sobre preservativos..

— Eu não disse isso...

Ela tirou a bolsa das costas e colocou-a no chão, tirando o chapéu de Carl da cabeça e colocando-o no chão também.

— Estou curiosa...

Carl a observou, seu coração batendo acelerado enquanto ela tirava o chapéu. Suas palavras enviaram uma emoção através dele, sua curiosidade acendeu uma centelha de esperança em seu peito.

Carl sentiu como se seu coração tivesse parado quando ela ergueu a caixa de preservativos. Ele estava congelado no lugar, com os olhos arregalados e a respiração presa na garganta. Isso era mais do que ele esperava.

— V-Você está... curioso sobre... isso?

— Não sabemos quando vamos morrer.

Ela tirou a blusa

Os olhos de Carl se arregalaram, seu coração disparou enquanto ela tirava a blusa. Ele não conseguia acreditar que isso estava acontecendo, sua mente girava.

— Summer, o que você está fazendo...? — ele perguntou, sua voz um sussurro áspero.

— so se vive uma vez..

˚。⋆ 𝗖𝗨𝗣𝗟𝗘, carl grimesOnde histórias criam vida. Descubra agora