O beijo terminou suavemente, com alguns selinhos, deixando os dois totalmente imersos um no outro, seus olhares se encontrando, intensos e apaixonados. Com passos um tanto trôpegos, ele avançou em direção à sala dela, mantendo seu olhar fixo no dela, enquanto a segurava em seus braços firmes. As pernas dela entrelaçada em sua cintura, enquanto o riso suave de Anahí ressoava próximo aos ouvidos dele. Alguns funcionários observavam a cena com interesse, seus rostos revelando uma mistura de surpresa e exasperação, enquanto outros, mais familiarizados com o jeito dos dois, apenas sorriam, achando aquela demonstração de afeto adorável. No entanto, os olhares curiosos logo se dispersaram quando Joseph fechou suavemente a porta da sala de Anahí. Naquele momento, eles estavam completamente absortos um no outro, envolvidos em seu próprio mundo, alheios demais ao resto do mundo para simplesmente notarem.
No entanto, assim que a porta se fechou atrás deles, ele avançou em direção a ela com fervor, beijando-a como havia desejado desde o momento em que a viu. O beijo era intenso, quase selvagem, não deixava espaço para respirar, mas era simplesmente delicioso. Ela o correspondeu instantaneamente, suas unhas se cravando suavemente na nuca dele diante à intensidade do beijo, enquanto puxava os cabelos masculinos com um misto de urgência e entrega.
— Nunca mais. — Anahí murmurou, sua voz rouca ecoando com um tom de urgência, parecendo um tanto incoerente, enquanto sentia os lábios dele tocarem em seu maxilar, deixando uma trilha quente de beijos molhados que marcavam a sua pele. Ela sentiu o calor da respiração dele contra sua pele, arrepiando-a, deixando-a inquieta. — Nunca mais você vai viajar por tanto tempo assim — Completou, sentindo os dedos firmes dele deslizando habilmente por sua cintura, adentrando o tecido do sobretudo que ela vestia, até finalmente encontrarem a pele morna de sua barriga, provocando uma sensação deliciosa que fez sua pele arder com desejo.
— Quanto tempo até precisarmos ir buscar Gabriel? — Questionou ele, sua voz rouca sussurrando em seu ouvido, acentuando ainda mais o sotaque britânico, enviando um espasmo delicioso de antecipação pelo corpo dela.
— Uns 30 minutos, 40 no máximo — Ela admitiu, com urgência na voz.
— Consigo fazer algo com isso. — Ele garantiu, antes de beijá-la novamente, sua boca buscando a dela com uma intensidade que refletia a urgência do momento. Os lábios se encontraram em um frenesi de desejo, como se cada segundo fosse precioso e digno de ser aproveitado ao máximo.
Ela sentiu o modo como habilidosamente o botão da sua calça foi desabotoado, o tecido deslizando suavemente por suas pernas enquanto Joseph se ajoelhava diante dela. Seus lábios percorriam com delicadeza alguns pontos de seu corpo, explorando o vale entre seus seios e seu umbigo, ainda sobre a fina blusa que ela vestia. Cada toque dos lábios dele parecia acender uma chama dentro dela, enviando ondas de prazer através de sua pele. Ao mesmo tempo, ela sentia Joseph desviar habilmente de sua calcinha, movendo o tecido rendado para o lado e revelando sua intimidade. O calor de sua respiração contra sua pele a fez estremecer de desejo, enquanto seus lábios encontravam sua intimidade com uma intensidade que a deixava sem fôlego.
E isso era algo que ele realmente sabia fazer. Anahí sentiu a língua habilidosa de Joseph contornar cada centímetro de sua intimidade, provocando uma sensação irresistível que se espalhava por todo o seu corpo, deixando-a totalmente quente, febril, arfando, fazendo-a arquear as costas em antecipação. Então, ele se concentrou em chupá-la da maneira que só ele sabia fazer. Deliberadamente ignorou seu clitóris a princípio, deixando-a totalmente inquieta, afoita, excitada e ansiosa antes de finalmente se render àquela região tão sensível, chupando-a com maestria.
Anahí tinha o rosto corado de desejo, os lábios avermelhados enquanto mordia-os para conter os gemidos, consciente da presença dos seus próprios funcionários do outro lado da porta. Ela precisava ser um exemplo, mas a luxúria e o prazer eram avassaladoramente deliciosos para permitir qualquer tipo de pensamento racional. À medida que o orgasmo se aproximava, ela pressionava as unhas contra a porta, arranhando a madeira em busca de algum apoio, soltando um gemido manhoso enquanto chamava o nome dele em uma mistura de súplica e desejo. Uma lágrima solitária escapou pelo canto de seus olhos, testemunhando a intensidade do êxtase que a consumia. Era uma entrega total ao prazer, uma entrega que só Joseph era capaz de provocar.
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Em nome da dor - Livro 2
FanfictionPrimeiro, nasceu a raiva; da raiva, transformou-se em paixão; da paixão, em amor... E do amor, em dor. Após deixar Nova Iorque com o coração em pedaços, Anahí concentrou todos os seus esforços em reconstruir cada aspecto de sua vida que um dia fora...