E aí, pessoal?? Ansiosos para o capítulo de hoje?
Esse capítulo foi revisado, mas sabemos que erros ainda podem ocorrer, então eu já peço desculpas pelos prováveis errinhos que vocês podem encontrar!
Aproveitem esse capítulo e deixo aqui aberto esse espaço para odiarem alguns prováveis personagens hehe------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
A noite estava fria, como sempre no mês de maio. Mark e Sheila Riley permaneciam no hospital, esperando por notícias de Dona Manuela. Luíza estava sentada em um dos assentos na sala de espera, com o olhar perdido no nada enquanto a irmã chorava descontroladamente, rezando pela saúde da avó. Ela observava a irmã sentada ao seu lado, não queria ver aquela expressão em seus olhos novamente, aquela sensação de perda. A avó e a irmã eram tudo o que ela tinha depois da morte dos pais, não suportaria perdê-la.
— Se eu não insistisse nessa viagem — suas palavras saiam mais como um sussurro. — Ela... Nós... — não conseguiu terminar de falar. Havia um nó enorme em sua garganta que se recusava a descer.
— A culpa não foi só sua, Lu... — tentava consolar Graziela, entre seus soluços e fungadas.
— Sabe o que isso significa, não sabe? — os olhos castanhos de Luíza assumiram um tom escuro e profundo. Graziela sabia o que viria em seguida e sentiu uma pontada no peito ao perceber que não poderia fazer nada para modificar a situação. — Não podemos ir. Precisamos cuidar da vovó.
— Eu sei...
— Eu realmente sinto muito.
— Está tudo bem. — Mesmo com as lágrimas rolando de seus olhos como uma cachoeira, a garota deu um sorriso, mesmo que fraco, para tentar tranquilizar a irmã caçula — A família é mais importante.
Dentro do coração da menina de cabelos loiros acobreados a tristeza se instalava de forma avassaladora. Ela queria poder voltar no tempo e ter impedido que algo parecido acontecesse. Ela desejava poder viajar, queria ir com as amigas, mas sua avó era prioridade. Ela era sua família e precisava dela presente.
— Onde está a minha mãe? — uma mulher alta e loira acabava de chegar na sala de espera da emergência. Sua cabeça virava de um lado para o outro, buscando por respostas que demoraram a chegar. Vestida num conjunto de moletom cinza e uma regata branca por baixo do casaco, com o zíper meio aberto, ela pedia aos berros por notícias da mãe. — O que ocorreu com ela?
— Calma, Andréia. — pediu Luíza, já sentindo sua dor de cabeça piorar com a presença de sua tia. — Estamos esperando o médico vir nos dar informações.
— O que você fez? — perguntou a mulher, apontando o dedo indicador na direção de Luíza. — O que você aprontou dessa vez, criatura problemática? Mais uma saída escandalosa ou foi mais um porre sem limites?
— Cala a boca — pediu Luíza, com a voz baixa em um simples ruído. Ela já se sentia culpada e não precisava que ficassem lembrando-a que sua avó estava quase morrendo por um capricho seu.
— Calar a boca? — repetiu a mulher, a voz ríspida e sua pele tomando uma tonalidade avermelhada por conta da fúria que sentia crescer em seu interior. — Olha, você me respeite...
— Respeitar? — Luíza soltou um riso em um bufo nasalado. — Nem você está respeitando a si própria, pelo amor de Deus!
— Luíza, aqui não — pediu Graziela, tentando conter sua irmã de causar mais um escândalo naquela noite.
As pessoas ao redor observavam o desenrolar da cena curiosos. Médicos e equipe de enfermagem que estavam de plantão pediam por silêncio, enquanto os pais de suas amigas se mantinham por perto, como uma barreira de proteção entre as meninas e a tia.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Segredos dos Mundos - Livro I: A Encaminhadora de Almas
ФэнтезиEm toda sua vida Lisandra jamais imaginaria que teria poderes sobrenaturais ou que sua vida poderia mudar de forma drástica ao que é avisada de que se mudará para um lugar do qual nunca escutou falar em suas aulas de Geografia na escola, que transfo...