Segredos dos Mundos - Livro I: A Encaminhadora de Almas

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Olha eu de novo, na nossa quarta de lei!!!
Cpaítulo revisado, mas sabemos que erros podem acontecer, não é? 
Feliz quarta, com Segredos dos Mundos, para você!

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Após algumas horas de voo de Salvador, capital do estado da Bahia – litoral do nordeste brasileiro; até a cidade de Washington, capital dos Estados Unidos da América, Lisandra juntamente com seus pais e amigas, tiveram que pegar mais um voo até Nebraska, o que levou, quase, mais uma hora de relógio do seu dia.

— É tão longe assim, a cidade onde eles nasceram? - sussurrou Cristiana para a amiga, que estava de pé ao seu lado, enquanto Mark conversava alegremente com um senhor pançudo próximo a uma loja de conveniências do aeroporto.

— Sinceramente? Não faço ideia. — Respondeu Lisandra, sem ânimo algum na voz. — É a primeira vez que venho também.

— Frustrante. — Suspirou Cristiana.

— Demais...

— Se a Lucy estivesse aqui, ela diria: "Ora, mas o que é isso? Animem-se garotas, o dia está tão lindo!" — comentou Alicia, fazendo uma imitação perfeita da governanta, com um ar de riso na voz.

— Com total certeza! — concordou Cristiana, sorrindo.

— Por que ela não veio mesmo? — indagou Alicia.

— Precisava resolver umas coisas de última hora na casa. — respondeu Lisandra, ainda desanimada. — Chegará amanhã com o Carl. Somente a Ana e a Helena que ficarão no Brasil, para cuidar da casa até voltarmos.

— Entendi... — Alicia fez um curto aceno com a cabeça, passando a observar melhor o ambiente ao seu redor e viu quando um rapaz se aproximou dos pais de sua amiga. — Lize, quem é aquele cara? — indagou, apoiando o corpo em Cristiana, fazendo-a perder um pouco o equilíbrio.

— Onde? — questionou a garota, virando a cabeça na direção em que a amiga apontava.

— Ali, ao lado daquele senhor que está conversando com o seu pai.

Lisandra olhou para o rapaz alto e de cachos acobreados na altura das orelhas. De longe, pouco podia-se ver de seu rosto, mas seu perfil mostrava ser um rapaz de traços finos e belos. Seu corpo aparentava ser atlético, julgando pela musculatura que era exibida ao se movimentar debaixo do tecido de uma camisa cinza justa e da calça jeans.

— Não faço ideia. — respondeu Lisandra, encarando o corpo do rapaz. — Mas desejo que seja amigo da família e não um parente distante.

— Ele é lindo. — disse Alícia no mesmo momento em que ele virou o rosto e sorriu para elas. — Meu Deus! Que sorriso e esses olhos... — suspirou e sentiu as pernas bambas com o olhar de um azul lindo e profundo.

— Ah, meninas! — disse Cristiana ficando de frente para as duas. — Até parece que Luíza e Graziela estão aqui. Se recomponham e não me envergonhem!

— Garotas — a voz grossa de Mark soou longe aos ouvidos de Alicia que só conseguia encarar o rapaz ao seu lado. — Esse é o Steven, um grande amigo meu. — disse apontando para o senhor pançudo e de altura mediana. — E esse — sorriu, colocando uma das mãos no ombro do rapaz mais jovem, que devolvia com graça os olhares de Alicia. — É o Ariel, filho dele.

— Um prazer conhecê-los. — disse Lisandra, com um sorriso delicado em seus lábios, enquanto Cristiana apenas deu um breve aceno com a cabeça e Alicia estava perdida nos pensamentos sobre como o Ariel era lindo e se beijava bem.