capítulo28_Com pedrinhas

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De repente voltou a realidade, se assustando ao ver o rosto de Kurinfu tão próximo do seu, estava com os olhos fechados enquanto se achegava mais, ela estava... Tentando beija-lo?

Com um solavanco assustado empurrou a garota de si antes que ela o tocasse, e logo a rosada olhou para ele desacreditada e furiosa ao mesmo tempo.

Havia sido rejeitada, nunca nenhum garoto a rejeitou, estava ofendida.

- K-Kurinfu-chan, eu.... - Tentou se explicar, porém com raiva a garota bufou batendo o pé com ódio no olhar, virando as costas para ele e saindo em passos largos e pesados segurando suas lágrimas.

Quem ele pensa que é para menospreza-la desse jeito? Depois de terem um encontro perfeito e de olha-la com tanta paixão enquanto dançavam.

O ferreiro ficou para trás enquanto a via sumir em meio as pessoas, ir atrás dela poderia resultar em apenas mais confusão, então decidiu também desistir deste "encontro" e ir para casa, pois sua vontade de festejar havia ido embora.

E tanto ele quanto Kurinfu necessitavam de um tempo sozinhos para pensar.

Em casa o de cabelos negros como ébano já utilizava sua máscara no rosto, usando roupas mais casuais estava sentado a mesa da cozinha sem ânimo algum, apoiando a cabeça em sua mão enquanto batia os dedos da outra na superfície de madeira, suspiran...

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Em casa o de cabelos negros como ébano já utilizava sua máscara no rosto, usando roupas mais casuais estava sentado a mesa da cozinha sem ânimo algum, apoiando a cabeça em sua mão enquanto batia os dedos da outra na superfície de madeira, suspirando de insatisfação. Por qual motivo todas essas coisas tinham que acontecer no mesmo instante, isso o deixava tonto e desorientado sem saber o que fazer.

Estava sozinho pois todos ainda estavam na festa e a casa se encontrava escura, silenciosa e agonizante, com apenas seu respirar exausto e o batuque de seus dedos na mesa, ecoando pela resistência. Kurinfu havia se declarado na comemoração achando que seria o começo de sua relação de amor verdadeiro, porém foi rejeitada e Kotetsu não se arrependia de ter feito isso, pois seria muito mais complicado fazer isso depois que desce uma chance a ela.

No entanto o que mais lhe tortura era o fato de que o de pontas claras não deixava sua mente em paz, nem em um momento tão confuso. O que realmente pensou durante a dança com certeza não é o que sente, pode até não sentir nada pela rosada, todavia jamais se apaixonaria por um garoto, ainda mais por ele.

Tinha Tokito somente como um amigo e provaria isso para si mesmo, além do mais nem sabe o que realmente é o amor, pois nunca se apaixonou e misturar as coisas seria algo fácil para alguém como ele. Era o que pensava quando ouviu a porta da casa se abrir, o arrancando ligeiro do mundo de sua mente para olhar Kanamori, a entrar na casa tendo um pequeno susto ao vê-lo alí.

- Garoto Kotetsu? O que faz aqui sozinho?! Não deveria estar aproveitando o festival hyottoko? - perguntou preocupado, estranhando o agir deprimido do garoto. Havia ido até sua casa somente para buscar algo e logo retornaria, entretanto surpreendeu-se ao notar o outro alí, utilizando roupas casuais e aparentemente abatido.

O último demônio • Armyotaku (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora