Loving in hell Ⅱ- Daryl Dixon •TWD• Livro 2

Capítulo 17

Lillian G. Dixon

Estávamos caminhando, Daryl estava um pouco atrás de mim. Logo ele se aproximou e começou a caminhar ao meu lado.

— Me desculpa. — Ele disse de repente, eu apenas o encarei. — Eu não queria ter te forçado a contar, muito menos ter dito que você não confiava em mim. É só que, eu vi os hematomas e... — Ele cerrou os punhos irritado. — Não saber o que aquele desgraçado fez... Me dói saber que você não está bem, mais ainda saber que ele te tocou e eu não pude te defender.

— Você meteu a porrada nele. — Apontei.

— Mas eu queria ter feito antes, antes mesmo dele chegar perto de você ou pensar em fazer algo. Mas eu tava preso naquela droga de caixa.

Parei de andar e o encarei.

— Ta se culpando?

— Se eu tivesse dado um jeito de sair antes, talvez tivesse conseguido impedir.

— Ou talvez estivesse morto. — O encarei. — Daryl, não é sua culpa. Tem que parar de agir como se fosse. O Liam não é, o Glenn não é, a Denise... nada é culpa sua Daryl.

Ele apenas desviou o olhar.

— Eu imagino que pra você como esposo, deva ser difícil se quer pensar em outro homem chegando perto de sua mulher. Mas imagina pra mim... só não quero mais ter que falar disso, quero esquecer. Entende?

— Sim... me desculpa. — Ele se aproximou e tocou meu rosto.

— Tudo bem.

— Nunca mais vou deixar alguém te tocar, prometo.

Assenti e ele me abraçou com carinho, logo depois beijou minha testa.

— Vamos ver a Carol? — Questionei.

— Sim, nós vamos.

[...]

Nos aproximamos da tal cabana, nós nos escondemos assim que vimos o pessoal do reino. Quando eles foram embora nós fomos até lá. Daryl ficou ao meu lado e eu bati na porta.

Depois de alguns segundos ela abriu, pareceu incrédula por um momento. Nos olhou surpresa.

— Oi mãe. — Eu disse com lágrimas nos olhos.

— Lilli. — Ela me puxou me abraçando. — Daryl, vem aqui.

Ela o abraçou depois de mim.

— Tudo bem. — Ele se afastou. — Jesus nos trouxe ao reino. Morgan disse que você partiu. Estávamos aqui fora, vimos você.

— Por que você foi embora? — Eu a olhei.

— Eu precisei... — Ela já chorava. — Tive que ir.

[...]

Já era noite, Carol havia acendido a lareira e estava ajoelhada lá perto.

— Eu não queria perder ninguém. — Ela disse. — não podia perder nenhum deles. Não podia perder vocês. Eu não podia mata-lós. Eu podia. Eu iria. Se eles machucassem um de nós, é isso que faria. E não restaria nada de mim depois disso. Os salvadores, eles vieram?