Loving in hell Ⅱ- Daryl Dixon •TWD• Livro 2

Capitulo 31

Lillian G. Dixon

Ao caminhar até os outros, vi Daryl ali na frente, ele segurava Judith em seus braços. Daryl não me disse nada apenas deu um beijo em minha testa.

Fomos andando já que os carros estavam dentro de Alexandria. O tempo todo carreguei Judith em meus braços. Quando paramos por um tempo vi Siddiq se aproximar.

— Lillian...— Siddiq me chamou, mas eu não desviei o olhar da minha irmã. — Eu sinto muito pelo Carl... eu não queria, se pudesse...

— Agora não. — Daryl o interrompeu. — Deixe-a.

Agradeci mentalmente por isso, não queria conversar agora. Tudo em mim doía, tanto pelo que lutei em Alexandria, mas muito mais pelo meu irmão. Carl era minha rede de apoio, a quem eu confiava meus segredos. Ele sabia quando eu queria ou não queria conversar, ele me entendia melhor que qualquer um.

Saber que eu não o veria mais, sem mais doce com música ou cantar antes de dormir. Acabou... tudo acabou.

...

Eu fazia carinho na cabeça de Judith. Ela já estava dormindo em meu colo, eu segurava a carta de Carl na outra mão, havíamos feito uma pequena parada. Senti quando Daryl tocou minha perna, eu o olhei.

— Tudo bem? — Ele perguntou provavelmente pelo meu silêncio.

Apenas assenti e toquei sua mão.

— Nós vamos pela floresta, não vamos ficar pela estrada.

Rosita me ajudou a fazer um canguru com tecido e carreguei minha irmã nas costas. Um zumbi tentou atacar um dos nosso e tara o puxou.

— Eu te ajudo. — Dwight falou

Mas a mulher jogou o zumbi em cima de Dwight.

— Tara! — Rosita chamou sua atenção.

— O que? Escapou. Ele da conta.

Dwight jogou o zumbi no chão e pisou em sua cabeça.

— Viu?

— Tara. — Chamei a atenção dela de forma séria e autoritária. — Continue com eles. — Apontei pro grupo da frente.

Ela obedeceu.

— Ouviu que falavam no rádio do Carson e Gabriel? — Rosita perguntou.

— Sim. Devem estar indo pra Hilltop. Como nós. — Daryl disse.

— Espero que melhor do que nós. — Rosita apontou para um zumbi.

— Tudo isso é uma grande merda. — Apontei minha arma para o morto e atirei.

Encarei a arma por alguns segundos passando o dedo nas gravações. Então voltei a andar, assumi a frente e caminhei sem falar nada. Depois de uma hora senti alguém segurar meu braço, me virei com uma faca.

— Calma, sou eu. — Daryl me encarou.

— Onde estão os outros? — Notei que não estavam seguindo.