Capítulo 15

444 64 3
                                    

Lillian G. Dixon

Depois de me separar de Sherry, segui meu caminho. Não via a hora de abraçar meus amigos, minha família. Ver Daryl.

Caminhei por um bom tempo, estava quase na metade do caminho. Quando vi algumas luzes ao longe.

Merda...

Tive que correr para dentro da mata, eles estavam atrás de nós. Para nossa sorte, não sabiam que conhecíamos o povo de Hilltop.

[...]

Meu caminho era iluminado, apenas pela luz do luar. Eu já tinha parado de correr, eles já tinham parado de me seguir, assim eu pensava.

De repente ouvi alguns gritos, hesitei, não sabia se era seguro. Mas se continuasse gritando e os salvadores estivesse perto, provavelmente os atrairia.

Corri em direção ao som, uma moça estava deitada no chão. Dois zumbis estavam em cima da moça, um mordia seu rosto e o outro seu braço. Matei os dois e matei um terceiro que estava a alguns metros comendo o resto do que foi alguém. 

A moça balbuciava coisas sem sentido, me ajoelhei ao seu lado e tirei seu cabelo do rosto.

— Ei, ei se acalma.

— S... Sir... Sir... Sirius....

— Sirius? Quem é Sirius? — Questionei.

Mas a mulher apenas apontou pra uma direção e continuou repetindo as palavras. Até que ela apagou.

— Que merda...

Caminhei em silêncio em direção aonde a mulher apontou, havia um celeiro e do lado e fora um cavalo. Ele pulava assustado tentando afastar o zumbi.

Tirei minha faca que estava no busto do vestido e arremessei na cabeça do zumbi, me aproximei do cavalo tentando acalma-lo.

— Ei, calma garoto, calma. — Tentei me aproximar.

Fui falando calma até que ele parou de pular e ficou quieto. Usava uma sela de couro, pude ver a marcação de nome no couro "Sirius".

— Então Sirius é um cavalo. — Toquei a cabeça fazendo carinho. — Oi Sirius.

Abri o celeiro e não havia nenhum zumbi, coloquei o cavalo lá dentro e fechei, tinha que resolver algo antes de sair com ela. Voltei para perto da mulher morta, ela ainda não tinha se transformado.

Tirei minha faca da bainha e estava pronta para enfiar na cabeça da moça, mas algo me impediu. A encarei com mais atenção e coloquei a mão em metade de seu rosto.

Se não fosse pelo cabelo, diria que essa garota é bem parecida comigo. Pensei um pouco mais e tive uma ideia.

— Me desculpe, moça...

Com minha faca cortei o cabelo dela do mesmo tamanho que o meu, tirei aquele vestido e meus acessórios e coloquei na garota.

Vesti o short e a blusa que estava na minha bolsa, também vesti a capa, era preta e iria me camuflar no escuro.

Loving in hell Ⅱ- Daryl Dixon •TWD• Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora