Capitulo 36

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1 ano e meio depois...

Lillian G. Dixon

Eu passava meus dedos nas cordas do ukulele, Daryl estava deitado na vertical e eu estava com a cabeça em seu peito, deitada horizontalmente.

Achei esse ukulele no santuário a alguns meses, desde então resolvi tentar aprender a tocar. Daryl basicamente obrigou aos salvadores trazerem um piano para nosso quarto.

— Que música tá aprendendo agora?

— You are my sunshine. Quero tocar pra Judith quando virmos ela novamente, que vai ser logo, né?

— Uhum...

— Não parece sincero.

— Já disse Lilli, não precisa ficar aqui só por minha causa.

Nós nos mudamos para o santuário, não queríamos. Odiamos esse lugar, mas por conta do meu pai, viramos lideres daqui. De início era pra eu ser a líder, eu resolveria tudo. Mas me recusei a estar a frente desse lugar. Daryl então pegou essa responsabilidade e eu me tornei tipo uma vice líder, eles me respeitam e me obedecem.

— E eu já te disse que não vou deixar meu marido aqui, sozinho com essas mulheres que parecem cachorras no cio. — Ergui minha mão mostrando a aliança. — Você é meu, Daryl Dixon.

Ele riu e pegou minha mão para dar um beijo.

— Eu gosto desse seu lado possessivo.

Fiquei de joelhos colando uma perna de cada lado e ficando em cima de seu quadril.

— Só cuido do que é meu.

— Eu sei. — Ele tocou meu queixo. — Não tenta me distrair, sabe que a gente tem que ir no museu.

— Ah qual é! — Pendi minha cabeça pra trás. — Prefere ir naquele lugar velho ao ficar aqui com tudo isso? — Apontei para meu corpo semi nu.

— Sabe que não, mas a gente...

— Então por que não fica aqui com tudo isso?

O interrompi, peguei suas mãos e o fiz desliza-las pelo meu corpo enquanto rebolava meu quadril. Senti seu pau ficando duro no meio das minhas pernas.

— Não faz isso pequena...

— O que? — Me fingi de boba. — Não tô fazendo nada.

Ele apertou minhas coxas e em um movimento rápido me jogou na cama ficando por cima.

— Vamos?

— A gente tem que ir no museu. — Ele disse.

— Vai ser rapidinho. — Falei manhosa. — Não foi um pedido.

— Rapidinho... mandona.

Ele não me deixou responder, apenas me virou de costas e me colocou de quatro. O que era pra ser rapidinho demorou mais que o esperado.

[...]

— Bom dia senhora Dixon. — Alguns salvadores  que espantavam corvos disseram ao me ver passar por eles.

Loving in hell Ⅱ- Daryl Dixon •TWD• Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora