Loving in hell Ⅱ- Daryl Dixon •TWD• Livro 2

Capítulo 28

Lillian G. Dixon

Depois de dirigir por um tempo, finalmente chegamos a Alexandria. Daryl parou a moto em frente a nossa casa.

— Vou ver meu irmão. — Disse ao descer da moto.

Daryl assentiu. Carl abriu a por de casa e eu corri até ele. O mesmo me deu um firme abraço. Acariciei sua cabeça com carinho.

— Eu prometi que ia voltar. — Falei.

— Eu sei, obrigado por cumprir. — Ele beijou minha bochecha.

— Lilli! — Judith veio correndo em minha direção.

A peguei no colo e a abracei forte também. Puxei meu irmão e demos um abraço em trio.

[...]

Na enfermaria, dei pontos em meu braço sozinha. O tiro foi bem de raspão mesmo, fiz um curativo e tomei um remédio para dor, logo estaria melhor.

Estava curiosa com algo, quando saí de casa, Daryl e Tara conversava sobre algo. Os dois estão frustados por conta do que houve, seria fácil algum dos dois fazer uma merda sem pensar.

Que ironia, logo eu pensando nisso.

Quando estava saindo da enfermaria vi Daryl sair com tara em um caminhão pequeno, tentei correr até o portão mas eles já tinham ido.

— Merda! — Resmunguei.

Corri até o arsenal, recarreguei meu revólver e peguei um fuzil de precisão e um silenciador, além de alguns equipamentos. Fui até em casa e prendi meu arco com algumas flechas na moto de Daryl.

Coloquei minha jaqueta, um boné preto e a balaclava que ganhei. Subi na moto torcendo para não cair com ela, comecei a dirigir indo atrás deles, seja lá pra onde tivessem indo.

Eu não estava muito atrás, podia ouvir o barulho do caminhão, peguei uma curva diferente da deles e subi em cima de um morro.

Desci da moto e mirei o fuzil aonde eles iam. Parecia uma pequena fábrica ou loja, não tinha certeza. Aproximei a mira e vi Michonne e Rosita tentando correr atrás de um carro de som.

— Ta de sacanagem. — resmunguei.

Mas logo o carro foi parado, o caminhão de Daryl bateu contra o carro de som os derrubando. Soltei uma risada baixa.

— Claro, todo mundo tá fazendo merda. A mais impulsiva tá sendo a mais cautelosa. — Falei pra mim mesma.

Um dos caras estava tentando sair do carro de som, aproximei a mira e atirei o finalizando. Aparentemente nenhum deles pareceu notar.

Os quatro entraram no caminhão.

— Hora de ir. — Coloquei a alça do fuzil atravessado.

Subi na moto e voltei a dirigir, mantendo uma distância segura para que eles não me notassem.

[...]

Como já era de se imaginar, os quatro haviam ido para o santuário. Parei perto de um dos esconderijos das pessoas do nosso time.