Capítulo 18

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Lillian G. Dixon

Vamos Lilli, perdeu suas habilidades de rastreamento?

— Se ficar quieto, caipira. Talvez eu consiga prestar a atenção. — O provoquei.

Mirei aquele arco ao ver algo se mexendo na mata, assim que o coelho pulou de lá eu disparei acertando a cabeça.

Quando saímos pela manhã me deixaram pegar um arco, minha arma só tinha 6 balas. Então saí com o arco e um aljava, além de 24 flechas. Não pensei que seria tão boa como arqueira.

— Sou melhor que você nisso.

— Vai sonhando. — Ele riu.

Havíamos feito uma pequena parada depois de eu reclamar quatro vezes que estava com fome. Eu estava observando Daryl assar aquele coelho, a fogueira já estava acesa.

— To com tanta fome que comeria um cavalo. — Eu ri.

— Quando chegarmos em Hilltop eu cozinho o Sirius pra você.

— Nem pense em chegar perto do meu cavalo. — Eu ri.

— Você é boa no arco.

— É mais fácil do que eu pensava. — Segurei uma das flechas. — Primeiro um machado, facas de arremesso e então uma foice. Agora um arco.

— Vai abandonar a foice?

— Nah... eu não uso facão, a foice é útil. Além de que minhas facas estão com os salvadores.

Ouvi um barulho na floresta, puxei a flecha do aljava e mirei. Era apenas um zumbi, disparei o acertando na cabeça.

— Nunca pensei que teria como você ficar ainda mais gostosa. — Daryl disse me olhando. — Até te ver com um arco.

— Cala a boca. — Eu ri, me aproximei do morto e peguei a flecha.

Daryl riu também me olhando.

— Vem, tá pronto. — Ele chamou.

Me sentei ao seu lado e ele me deu o pedaço de coelho que estava preso em um galho. Mordi e dei um sorriso.

— É, você sabe fazer um bom assado.

Nós comemos juntos e bebemos um pouco de água. Depois de apagar a fogueira, Daryl e eu voltamos a caminhar.

Depois de mais algumas horas, chegamos em Hilltop. Os portões foram abertos e a primeira que vi foi Maggie. Ela veio até mim e me abraçou.

— Como você está? — Perguntei.

— Bem. Que bom que está de volta. — Maggie tocou meu rosto. — Precisamos de ajuda para treinar os novatos.

— Vamos nos preparar para lutar. — Assenti.

[...]

— Oi Glenn... — me sentei no chão à frente da sua lápide. — Sinto sua falta amigo, sinto falta das nossas conversas, nossas piadas, apelidos... sinto falta de você seu chinês metido. — Sorri. — Coreano...

Loving in hell Ⅱ- Daryl Dixon •TWD• Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora