capítulo 15

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Meu pai segue com Gaara para uma conversa, enquanto eu e Shikamaru seguimos Temari pelos corredores da casa. Caminhamos pelo local e aproveitamos a oportunidade para conhecer melhor o ambiente.

Durante nosso caminho, Temari me provoca, dizendo:

— Como uma jounin de poucas qualificações, você conseguiu chegar até aqui?

Shikamaru, defendendo-me, responde prontamente:

— Temari, não fala assim com ela.

— Shikamaru, você tem um tempinho para sair comigo?,Temari faz uma proposta a Shikamaru:

— sim .responde Shikamaru
Para minha surpresa e confusão, Shikamaru responde afirmativamente.

(Pensamentos - Ele me beijou e agora quer sair com ela?)

Em seguida, Temari se refere a mim:

— Você pode ficar neste quarto.

Agradeço a Temari e fico sozinha no quarto, observando cada detalhe do ambiente, que é bastante confortável.

Refletindo sobre minhas opções para aproveitar meu tempo de descanso, pondero se devo dormir ou tomar um banho relaxante. Decido por um banho relaxante, falando sozinha em resposta.

Ao chegar no banheiro, fico encantada com a visão de uma banheira enorme e uma variedade de produtos de beleza à disposição. Observando minha imagem refletida no espelho por completo, sinto uma mistura de confusão, como se aquela pessoa refletida não fosse realmente eu.

Deito-me na cama e tenho um sonho no qual estou em uma casa com móveis caídos, como se tivesse ocorrido uma luta. Começo a caminhar pela casa, seguindo um rastro de sangue. Nesse momento, alguém me acorda, interrompendo o sonho.

Ainda um pouco atordoada pelo sono, abro os olhos e me deparo com um homem na minha frente.

— Quem é você? — pergunto, curiosa.

— Me chamo Kankuro — responde o homem. — Pediram para te chamar.

Agradeço a ele e o sigo até o que parece ser uma sala de reuniões, onde me sento em frente aos demais.

— Vamos começar — diz meu pai. — Iríamos ter um tempo para descansar, mas após uma conversa com o Kazekage Gaara, descobrimos que documentos importantes desapareceram.

— E que há um traidor entre nós — completa Gaara.

Observo os rostos e expressões de todos na sala. Eles se olham, mantendo a calma, mas uma pessoa em particular chama minha atenção.

(Ponto de vista de Shikamaru)

Observando a sala vazia após a reunião, meu foco se volta para o pai de Ayka, Shoto. Tenho minhas suspeitas sobre quem pode ser o traidor entre nós e tenho um plano em mente para revelar a verdade e proteger a vila.

Aproximando-me de Shoto, peço sua atenção:

— Podemos conversar agora? — pergunto, tentando parecer calmo e determinado.

Ele faz um gesto de concordância, demonstrando sua disposição em ouvir.

— O que você quer? - pergunta ele de forma indiferente.

Observo a expressão de Shoto, procurando por qualquer sinal de interesse
— Precisamos agir com cautela para descobrir quem são e proteger a todos. Tenho algumas ideias de como podemos investigar essa situação e gostaria de compartilhá-las com você.

Observo a expressão de Shoto, procurando por qualquer sinal de interesse

— Garoto, eu não preciso ser ensinado por um adolescente — diz ele, menosprezando minha fala.

— Não estou tentando te ensinar, apenas quero compartilhar minhas ideias — digo com firmeza.
No entanto, Shoto parece determinado a não me ouvir.

— Fique com suas ideias para você, então — diz ele, saindo da sala, me deixando sozinho.

Frustrado com a falta de abertura de Shoto para cooperar, percebo que talvez eu tenha que encontrar outras maneiras

Frustrado com a falta de abertura de Shoto para cooperar, percebo que talvez eu tenha que encontrar outras maneiras de abordar a situação. Sigo caminhando pelo corredor da grande casa do Kazekage, buscando um momento de tranquilidade para refletir sobre os próximos passos.

Acendendo um cigarro, permito que o aroma e o ato de fumar me ajudem a relaxar e clarear minha mente. Esses últimos dias têm sido desafiadores, e sinto a pressão aumentar à medida que a responsabilidade se intensifica.

Enquanto navego pelos meus pensamentos, viajo desde a Aldeia da Folha até a Vila da Areia. A imagem de Ayka surge em minha mente, trazendo à tona sentimentos e emoções que não posso simplesmente ignorar.

Com mais uma tragada, respiro fundo e sigo em frente. Para minha surpresa, vejo Ayka saindo do seu quarto. Meus pensamentos se tornam ainda mais incontroláveis enquanto a observo. Ela é verdadeiramente bonita e, desde o momento que a conheci, senti uma conexão inexplicável.

Recordo o momento em que a vi pela primeira vez. Minhas batidas cardíacas pareceram falhar, como se uma corrente elétrica tivesse percorrido minha alma ao ver seu rosto. Ela desmaiou diante de mim, e eu me senti impotente ao não conseguir fazer nada além de cuidar dela em seu estado vulnerável.
Desde então, esses pensamentos sobre Ayka têm me consumido. Tenho me perguntado se o que sinto por ela é apenas uma confusão passageira ou se é algo mais profundo. Apenas fiva ao seu lado  não são suficientes para descobrir se realmente gosto dela, mas a verdade é que eu gosto, e gosto muito.
Enquanto apago o cigarro, percebo que Ayka está olhando para mim. Seu olhar curioso e brincalhão me faz sorrir.

— Um centavo pelos seus pensamentos? — ela brinca.

Minhas palavras escapam com um sorriso de lado, revelando uma parte dos meus sentimentos:

— Você vale mais do que um centavo.

Ela é verdadeiramente linda, e seus olhos brilham com uma vivacidade que me fascina.

— Então, você estava pensando em mim? — brinca Ayka, mostrando um sorriso adorável.

Tento disfarçar minha surpresa, colocando as mãos na cabeça.

— É besteira... Aonde você está indo? — pergunto, curioso para saber o que ela tem em mente.

— Estou indo procurar a cozinha — responde ela, com um brilho de curiosidade nos olhos.

— Eu te acompanho. Eu conheço bem este lugar, já vim muitas vezes aqui — ofereço, confiante no meu conhecimento da casa do Kazekage.

— Posso te perguntar uma coisa? — ela diz, um pouco hesitante.

— Claro! — respondo com uma risada, tentando transmitir tranquilidade.

— Você e Temari já tiveram alguma coisa? — Ayka questiona, sua curiosidade evidente em suas palavras.

Sinto um frio percorrer minha espinha ao relembrar a história com Temari.

— Sim, já tivemos — respondo, meu tom de voz revelando um pouco de frieza.

Ayka parece absorver a resposta por um momento antes de fazer outra pergunta.

— Por que terminaram? — sua voz carrega um toque de preocupação.
Exalando uma aura de calma, respondo:

— Ela me traiu.

Ayka parece surpresa e um pouco constrangida com a revelação.

— Desculpa... — ela murmura, demonstrando compaixão.

— Tudo bem... Chegamos! — digo, entrando na cozinha e mudando rapidamente de assunto, desejando deixar aquele assunto doloroso para trás.

shikamaru nara Onde histórias criam vida. Descubra agora