Um ano se passou desde que saí da Vila da Folha com Naruto e o mestre Jiraya. Hoje, finalmente, retornaremos. Mal posso esperar para ver meus amigos novamente, especialmente o Shikamaru. Com a ajuda do mestre Jiraya, cresci mental e fisicamente. Não sou mais aquela menina que costumava chorar por tudo, que se deixava oprimir pelas circunstâncias. Embora ainda sinta dores do passado ocasionalmente, com memórias retornando à minha mente, hoje é diferente.
Cortei meu cabelo e mudei meu estilo de roupas, assim como o Naruto fez.
— Se você não ficar quieta, eu te coloco de cabeça para baixo — diz Naruto, brincando.
— Tenta, que eu digo para Hinata que você gosta dela — desafio, rindo.
— Ayka, você já tem quase 20 anos e fica me provocando como uma criança — diz Naruto, entrando na vila. — Chegamos em Konoha.
— Ninguém liga para isso, Naruto — digo, passando por ele.
— Não seja má garota, vamos para a sala da Hokage?
— Pode ir, quero passar em um lugar primeiro.
— Vá atrás do Shikamaru — brinca Naruto, percebendo meu constrangimento.
— Não, Naruto. Tchau! — aceno, começando a caminhar pela vila, sentindo-me em casa. Vou até o lugar onde Shikamaru me levou, ansiosa para revê-lo. Todos esses dias, pensei nele
Mas hoje é diferente. Passo pelos lugares conhecidos até chegar onde Shikamaru costuma olhar as nuvens. Paro por um instante e meu coração dispara quando o vejo deitado ao lado de uma mulher que reconheço como Temari da Vila da Areia. Decido não me aproximar e voltar para encontrar Naruto.
Dirijo-me à sala da Hokage, onde encontro Naruto.
— Você foi rápida — diz Naruto, sorrindo. — Você o encontrou?
— Não quero falar sobre isso — digo firme.
— Depois vamos comer lámen no Ichiraku? — sugere Naruto com cara de cachorrinho.
— Claro, mas você paga — digo rindo.
— Por que eu? — diz ele.
— Você me convidou, quem convida paga — respondo rindo.
A porta da sala da Hokage se abre, e nós dois entramos, fazendo uma reverência a Tsunade, a Hokage.
— Como foi o treinamento? — pergunta ela.
— Foi bem — digo.
— Isso é ótimo. Vocês agora irão voltar às suas atividades. Naruto, você voltará para o time Kakashi, e Ayka, receberá a máscara dos Caçadores ANBU.
— Sim, vovó Tsunade! — diz Naruto animado.
Estou feliz, finalmente poderei entrar para a ANBU.
— Ayka, aqui está a sua máscara — diz a Hokage, estendendo a mão com uma máscara de gatinho. Pego a máscara e olho para ela. Finalmente chegou a minha vez de brilhar.
— Posso usar agora? — pergunto à Hokage.
— Claro, podem sair — diz ela.
Saímos da sala da Hokage em direção ao Ichiraku.
— Você não vai tirar essa máscara? — pergunta Naruto.
— Não! Quando você se tornar Hokage e usar o manto do Hokage, não vou dizer nada — digo, rindo.
— Você está certa — diz ele, rindo e colocando as mãos na cabeça. — Mal posso esperar para ver o pessoal.
— Também quero. Será que eles vão perceber que mudamos?
— Acho que sim. Eu fiquei um gatão — diz Naruto, rindo.
— Quem está iludindo você, garoto?
— Você mesma, Ayka, você disse que eu estava bonito.
— Acho que eu estava dormindo — digo rindo.
— Você está com ciúmes porque o mestre Jiraya também disse que eu estou bonito
De repente, uma voz familiar nos chama a atenção. Olhamos na direção e vemos Shikamaru nos observando com um leve sorriso.
— Bom ver vocês de volta — diz ele, sussurrando para não chamar muita atenção.
Sinto meu coração acelerar, mas decido manter a calma e avançar.
— Shikamaru, como tem passado? — pergunto, tentando parecer casual.
Ao notar a aproximação de Temari ao lado de Shikamaru, sinto o ciúme crescendo dentro de mim. Olho para Naruto, que está me observando, buscando algum tipo de apoio.
Naruto quebra o silêncio e cumprimenta Shikamaru.
— Shikamaru, é bom te ver! Quanto tempo, né?
Faço um aceno de cabeça em forma de cumprimento para Temari, e ela sorri enquanto segura o braço de Shikamaru.
— Para onde vocês estão indo? — pergunta ela.
— Estamos indo para o Ichiraku — respondo.
— Podemos acompanhá-los? — pergunta Shikamaru.
Decido tirar a máscara da ANBU que está na minha cabeça e prendo na minha calça. Olho para Naruto com um olhar desesperado, pedindo que ele invente qualquer coisa para que eles não venham conosco.
— Pode ser outra hora, Shikamaru. Nós vamos comemorar algo importante — diz Naruto, colocando a mão na cabeça.
Parece que Naruto entendeu meu olhar e está tentando improvisar uma desculpa.
— Comemorar o quê? — pergunta Temari.
Olho para Naruto, que parece estar visivelmente nervoso. Eu também estou nervosa agora. Naruto segura minha mão e toma coragem para responder.
— Vamos comemorar dois meses de namoro — diz ele, gaguejando um pouco.
Shikamaru parece surpreso com a revelação.
— Vocês estão namorando? — diz ele, mostrando sua incredulidade.
Minha cabeça grita "Naruto perdeu a cabeça, só pode! Ele ficou doido da cabeça, esse idiota!" Mas não posso desmenti-lo aqui e agora, droga.
— É isso mesmo — digo, chegando mais perto de Naruto.
— Felicidades ao casal! — diz Temari, sorrindo falsamente.
Retribuo o sorriso falso. Sinto que Naruto está tremendo e olho para Shikamaru, mas seu rosto não mostra nenhum sinal de surpresa. Provavelmente, ele já voltou com Temari.
— Então, nós já vamos — diz Shikamaru, acendendo um cigarro. — Felicidades para vocês.
Ficamos ali, por um instante, observando-os se afastarem.
— Sério, Naruto? Namorando? — digo, batendo nele.
— Por que você não falou nada? Só ficou me olhando com cara de quem não sabia o que fazer. Foi a única coisa que pensei — responde ele, um pouco confuso.
— E agora? Ele vai contar para todo mundo, a Hinata vai me odiar, e como você vai se declarar para ela agora?
— Não pensei nisso, droga.
— Vamos comer lámen e depois pensamos nisso — sugiro.
— Você vai voltar para casa comigo? — pergunta ele.
— Sim, vou ficar na sua casa. Não tenho para onde ir — digo, lembrando-me de tudo o que aconteceu.
— Não fique triste.
Assim, Naruto e eu aproveitamos nosso resto do dia comendo e descontraídos. Tudo parece calmo. O Time Kakashi está em uma missão com o Time 8, e não sabemos quando eles irão voltar.
( digam se tão gostando)
VOCÊ ESTÁ LENDO
shikamaru nara
Fiksi Penggemar"Em uma jornada imprevisível, a vida conduz um indivíduo a encontros que mexem profundamente com suas emoções. Entre armadilhas e reviravoltas, surge um emaranhado de confusões envolvendo amor, amizade e lutas internas"