capítulo 3

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Sigo em direção à minha casa, mesmo não conhecendo muito bem a vila. Desde que cheguei aqui, raramente saio de casa, exceto para treinar. No entanto, às vezes a vida prega peças, e acabo me perdendo, chegando à entrada da vila.

— Olá, Kotetsu e Izumo — cumprimento os porteiros.

— Deixa eu adivinhar, se perdeu voltando para casa — diz Izumo, rindo.

— Talvez sim — respondo, meio envergonhada.

— Posso te acompanhar até em casa — oferece Kotetsu.

— Obrigada, prometo que essa será a última vez — digo, rindo.

Começamos a caminhar juntos.

— Como está sendo o treinamento com Iamato? — pergunta Kotetsu.

— Difícil, ele pegar pesado pra caramba — respondo impulsivamente.

— Ele é um dos melhores da ANBU, você tem sorte — comenta Kotetsu.

— Sorte, sorte... — digo, rindo.

— Ouvi dizer que você conheceu os jounins que voltaram para a vila hoje — diz Kotetsu.

— Sensei Iamato me fez ficar com eles, mas eu já conhecia o Shikamaru Nara. Eles são bem divertidos — respondo.

— É bom fazer amigos, embora alguns deles possam ser um tanto desafiadores. O Kiba, por exemplo,  não consegue controlar o Akamaru para fazer xixi em qualquer lugar, o Naruto sempre fazendo gracinhas, o Sai fica sempre irritado, e a Sakura tem um temperamento forte. Posso reclamar deles 24 horas por dia — diz Kotetsu, desabafando um pouco.

— Nossa, sua vida deve ser complicada, assim como a do Izumo — rio.
— Mas é divertido — ele diz, rindo. — Já estamos perto da sua casa.

— Você me salvou de novo — agradeço.

— Sempre que precisar, estarei disposto a ajudar, até te trazer em casa — ele diz, piscando.

Em seguida, ouço uma voz familiar chamar meu nome.

— Ayka! Kotetsu! — a voz chama por trás de mim.

Me viro para olhar e reconheço Shikamaru.

— Olá, Shikamaru — cumprimento.
Kotetsu também o cumprimenta.

— Já vou indo. Tchau para vocês — se despede Kotetsu.

Agradeço novamente a Kotetsu por sua gentileza e aceno enquanto ele se afasta.

  — Está tudo bem? O que você estava conversando com Kotetsu? — pergunta Shikamaru, curioso.

  — Estávamos apenas conversando enquanto caminhávamos para casa. Kotetsu me ajudou a encontrar o caminho certo — explico.

  — Entendi. Bom, se precisar de ajuda novamente, pode contar comigo também. ,diz ele saindo

— Ok, tchau — digo, entrando em casa.

Ao entrar, percebo que a casa está silenciosa e vazia. Acendo as luzes, mas mais uma vez percebo a ausência do meu pai. Sinto uma mistura de tristeza e solidão, pois tem sido difícil lidar com sua ausência devido às suas constantes missões designadas pela Hokage.

Preciso descansar e cuidar de mim mesma para enfrentar o próximo dia. Assim, tomo um banho relaxante, preparo minha janta e tomo meu remédio antes de ir para a cama. Deito-me e tento acalmar minha mente, sabendo que preciso descansar e recarregar minhas energias para o dia seguinte.

Enquanto me aconchego na cama, permito-me sentir um pouco de tristeza pela ausência do meu pai, mas também confio em sua força e determinação como ninja. Sei que ele está fazendo o melhor que pode e que sua missão é importante para a segurança da aldeia da Folha.

Com esses pensamentos em mente, adormeço, esperando que o sono traga descanso e renovação para enfrentar o novo dia que se aproxima.

Sinto alguém tocar meu rosto enquanto estou dormindo.

— Ela é bem fofa — alguém diz, apertando minha bochecha.

— Ei, isso dói! — digo, abrindo os olhos. — Como vocês entraram aqui?

— Eu entrei pela porta, ela não estava trancada. Esses sem educação entraram pela janela, que também não estava trancada — diz Sai.

— Quem você chamou de sem educação? Repete que eu quebro sua cara! — grita Sakura.

— Por favor, aqui não. Imploro — peço, tentando acalmar os ânimos. — Naruto, você pode parar de apertar minha bochecha?

— Ah, desculpa. Bom dia! — diz o loiro, soltando minha bochecha.

Me sento na cama, tentando compreender por que os três estão na minha casa tão cedo.

— Vou preparar um café para você enquanto você termina de acordar — diz Sakura, saindo do meu quarto.

— Nós vamos te ajudar, Sakura — diz Sai, puxando Naruto e seguindo Sakura.

Fico me debatendo na cama em forma de protesto. Que droga, o que eles estão fazendo aqui tão cedo? Como descobriram onde é minha casa?

Enquanto tento processar a situação, ouço alguém na minha janela.

Me viro e vejo o Capitão Iamato sorrindo gentilmente.

— Já tomou seu remédio hoje? — pergunta ele.

Me viro completamente, sentando na cama.

— Acordei com invasores na minha casa! E, respondendo sua pergunta, não, ainda não tomei meu remédio — respondo com um pouco de deboche.

Ele ri suavemente e se prepara para sair.

— Cuidado, a comida da Sakura pode ser um veneno às vezes — brinca ele antes de sair.

Agradeço por ele ter me avisado e decido tomar um banho e fazer minha rotina de higiene pessoal. Preciso me reequilibrar e me preparar para enfrentar essa estranha invasão matinal.

shikamaru nara Onde histórias criam vida. Descubra agora