Amberly corre atrás dos seus sonhos em outro país deixando o passado pra atrás e ainda frustada com o término e a traição do ex que ficou no Brasil. A garota se vê focada e decidida a esquecer tudo que lembre o ex, inclusive futebol e agora se fixar...
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Na vida todos nós estávamos sujeitos a passar por mudanças. Seja elas boas ou ruins, elas estão presentes dia após dia, fazendo ou moldando quem somos aos poucos.
Quando eu sai do Brasil, lembro-me perfeitamente de que me prometi por diversas vezes não me intreter em nada que atrapalhasse meu futuro, eu havia criado a ideia de ser insuficiente na visão dos outros, e na minha cabeça apenas eu podia fazer algo por mim mesma. Mas em menos de dois meses desde que cheguei a Nova York, Maxson vem se mostrando alguém como algo que eu nunca tinha imaginado poder ter.
Quero dizer... Eu não imaginava que iria trombar logo no astro do mundo dos esportes, na sensação do momento e de bilhões de pessoas. Eu não imagina que ele me olhasse como se eu fosse realmente importante... Não sei se dá pra me compreender, mas...
Quando se passa muito tempo ansiando por qualquer coisa, você aprende que o nada talvez seja o bastante.
Eu me prendi aquele pensamento, aquele pensamento de não querer mais me aproximar de maneira alguma de qualquer pessoa que fingisse sentir algo por mim, e depois das palavras bruscas a qual Levy me disse, eu duvidava muito que um dia me enchergaria como alguém capacitalmente suficiente, então por que Maxson fazia tanta questão de mim? O que eu tinha a lhe oferecer?
— Espero que esteja com fome — Maxson dizia enquanto chegávamos no mesmo hotel a qual eu passei a noite.
— Max, eu estou sem fome na verdade — prossegui — tenho aula mais tarde e preciso conversar com você.
Maxson ficou tenso, eu pude ver pela a forma como ele segurou o volante, pela a forma como a ponta dos seus dedos ficaram brancas.
— Ta tudo bem? — Maxson voltou um olhar pra mim — Eles te fizeram alguma coisa? Aquele canalha...
— Maxson? — chamei sua atenção — Eu estou bem, não se preocupe.
— então, oque quer conversar? — a voz dele ainda parecia preocupada
— Ontem meio que algumas coisas me fizeram cair na real e não sei como me manisfetar ou expressar diante disso...
— Levy falou coisas desagradáveis com você. — Maxson falou como se já soubesse — Mas tudo que ele falou era mentira —sim, ele sabia.
Suspirei pesado no banco, Maxson estava com seus olhos envolvidos em um ódio tão profundo. Parecia que nada mais o importava. No fundo eu não sabia se fazia bem ou mal a ele, parecia que eu estava o acarretando problemas.
— Maxson — chamei novamente — Preciso que seja honesto — pedi — Por que insiste tanto em mim? Oque eu tenho a lhe oferecer, no fundo vejo que nada. Olha as pessoas que realmente são do seu mundo, elas tem dinheiro, fama, luxo, tudo e mais um outro — suspirei — Eu não tenho nada a lhe oferecer... E não sei por que você se presta tão a mim...
