23: Inesquecível

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  Estava um dia cheio.

Muita gente na lanchonete e trabalho era oque não faltava, Maxson me mandou mensagens na parte da manhã me chamando pra sair com ele, mas com a super lotação constante no trabalho e a movimentação que se seguia, era praticamente impossível eu me permitir dar a ele oque ele queria. E tentei me conformar que aquilo seria o resto do meu dia.
   Geralmente nos meus aniversários, eu pedia alguma coisa pra comer e ficava em casa assistindo algo já que os passava basicamente sozinha. No dia de hoje, recebi os parabéns de tia Lauren, Alicia e até mesmo Ana. Porém, não tive nenhuma felicitação da minha mãe, talvez ela não lembrasse e tentei não ligar pra isso...

Embora fosse impossível.

Terminei de levar dois cafés pra uma mesa, quando o sino tocou e então eu tive a uma surpresa. Quase um susto pra ser honesta. Bem a minha frente estava Maxson Mersyn de máscara e um moletom que cobria parcialmente ele. Só que os olhos verdes eram inconfundíveis pra mim.

  — Max... — sussurrei — oque raios você faz aqui?

Maxson olhou ao redor no movimento e então voltou seu olhar pra mim. Depois ele olhou pro próprio relógio e ficou em silêncio brusco.

— Ué — ele franziu a sombracelha — vim buscar você pra comer alguma coisa.

Olhei pra ele desacreditada, Maxson ou havia ignorado oque eu falei ou não tinha prestado atenção o suficiente.

— Maxson, eu tô trabalhando — falei bem firme — não posso sair daqui.

— Amberly, aceite logo de uma vez sair comigo — Maxson se reenconstou no balcão

— Não é assim que funciona — explique pra ele — pra dar falta no turno eu teria que falar com o gerente e pedir permissão pra sair, e agora que estou começando, não posso tomar tantas liberdades.

Maxson parecia sorrir por baixo da máscara e voltou um olhar quase que arrogantemente pra mim.

— Então você vai sair. — disse ele me deixando confusa — como seu chefe, deve sair comigo então.

— Oque? Chefe? — perguntei confusa

— Comprei este estabelecimento, oque significa que agora sou dono e mando aqui. Então senhorita Amberly, a proíbo de trabalhar tão duro aqui e deve aceitar meu convite pra sair, agora mesmo.

Eu tava simplesmente de boca aberta, Maxson não seria tão louco... Ele... Ele não seria, seria?
Com um olhar pra o rosto convencido dele, eu sabia que sim. Ele seria.

— Maxson Mersyn, você não existe. — repliquei meio enfurecida

— Deixa pra terminar de me ofender com suas subjeções no carro — Ele disse calmo — Aliás, está promovida

Virei confusa pra ele. Promovida? Eu concerteza estava com uma expressão muito raivosa e confusa, embora eu não pudesse controla-lo. Maxson com aquele sorriso bonito e a perfeição em pessoa fazia questão me impressionar cada vez mais.

— Vamos lá, Amberly.
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Maxson durante o percurso ia animadamente, era estranho olhar pro meu passado e ver que a dois meses atrás eu vim decidida a deixar tudo relacionado a minha antiga vida pra trás, incluindo o futebol e agora estava aqui escutando sobre como foi o dia do astro do mundo dos esportes.

— Então esse é o lugar? — perguntei enquanto Maxson estacionava — Parece caro, Max... E você me prometeu que...

Maxson me interrompeu pegando minha mão e seus olhos então brilharam tanto quanto meu coração acelerou com o contato inibritante. Eu ainda não sabia como reagir.

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