28 - Alta

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Seja lá oque Jenna tinha de tão interesse a ponto de vir me ver, eu sabia que teria que ter muito mais coisa por trás da quilo. Ela não chegaria no quarto de hospital pra visitar uma desconhecida qualquer perante o olhar da tão incrível "Jenna Lenna".
Maxson estava tão relutante, com os braços cruzados e um olhar praticamente letal na direção da loira que agora apenas sorria de maneira venenosa enquanto segurava um buquê de flores.

— Não tenho nada pra conversar com você. — Falei de maneira tão sincera

Jenna tirou os óculos escuros que usava me fitando com seus olhos esverdeados e desmonstrando uma falsa emoção de dor. Céus, oque ela achava que estava fazendo.

— Se retire da qui agora mesmo. — Maxson pediu — Como Amberly mesmo já disse, não tem nada pra conversar com você

— Maxsonzinho, oque é isso? — ela tentou

— Não me faça repetir, — Max apenas balançou a cabeça — saia.

Jenna com um olhar de frustração e que fulminava oque quer que chegasse próximo de raiva apenas me deu um último olhar antes de entregar as flores a Maxson, que as pegou com descuido. Era perceptível o meu descontentamento, mas eu não entendia o por que de Maxson estar tão bravo com ela, já que eu nunca havia comentando sobre a nossa leve troca de farpas no dia do jogo.

— Amberly — Ana chamou de maneira sútil — minha mãe tá resolvendo as questões do hospital e da sua alta... — interrompo ela

— Céus — suspirei — as despesas médicas estão caras? Porfavor, diga a minha tia que...

— Amberly — Ana chamou novamente — Maxson já quitou tudo.

  Olhei pra Maxson com um olhar de mínima raiva, ele sabia que eu detestava que ele ficasse gastando dinheiro comigo .

— Não me olhe assim. — pediu ele — fiz e faço oque for preciso por sua saúde.

— Obrigada... — suspirei realmente muito agradecida

  O momento de olhares intercalastes entre nois dois, foi interrompido por Alicia e tia Lauren que adentraram a sala avisando que eu receberia alta depois de mais alguns exames, fiquei extasiada e muito feliz.
  Por parte, feliz por estar bem e depois de acordar de um terrível pesadelo, poder ir pra casa e desejar encontrar a paz. Triste em saber que ainda assim, mesmo não sendo proposital, me tornei um caos na vida das pessoas ao meu redor...
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  O florecer de um novo dia, um novo ciclo e talvez uma nova vida

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  O florecer de um novo dia, um novo ciclo e talvez uma nova vida. Depois de sair do hospital na manhã seguinte após uma noite intensiva de exames, questionários e consultas, eu tive a certeza que por mais que as coisas na quele momento estivesse ocorrendo bem, isso não significava que elas seriam remotamente fáceis a partir dali.
 
  Peguei o meu celular quando cheguei em casa, apenas pra conferir o tamanho alvoroço ao qual eu iria ter que enfrentar agora, no entanto, fiquei um pouco ou melhor, muito surpresa por ver que a mídia e as pessoas que nela estavam habitadas e destinadas a se seguir como um padrão e plausivelmente segui-la a todo custo, estava comovida ali com o estado e com os acontecimentos que vinha sido acarretados a mim recentemente.

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