Placar do amor

36- Início de jogo

Maxson Mersyn.
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Não sabia o quão difícil poderia ser ficar longe da pessoa que se ama, não até que conviver com os meus próprios pensamentos diários e presos em um círculo constante que ecoava apenas um nome. Amberly Carson.

Fui embora na tentativa de amenizar a dor, de cumprir oque ela tanto me pediu e então deixar que ela seguisse seu caminho sem ter que olhar na minha cara, já que ela não fazia a menor questão.

Eu não podia supera-la em dois meses. Eu duvidava conseguir superar ela em uma vida inteira. Oque eu sentia por Amberly era muito mais forte do que qualquer emoção ampliada.

Viajei por diversos países. Tentei me ocupar com obrigações, com negócios da empresa do meu pai e até com entrevistas toscas. Mas depois de passar tanto tempo na mídia, eu já nem mesmo conseguia esconder o meu descontentamento em relação a tudo que estava acumulado em meu peito.

Sonhei com Amberly por noites e noites. Sonhei com o dia em que ela me beijava docemente e deixava claro que suas palavras nada mais eram do que devaneios jogados fora. Sonhei com o dia em que ela sentia o mesmo por mim...

O amor quando de mais, pode ser um veneno dependendo da dosagem.

Mas oque eu sentia por aquela mulher era tão doce, tão forte e tão puro. Eu não sabia que alguém poderia revirar tanto a mente de outra pessoa, não sabia até conhecê-la.

— Então cara... — Rhyan chamou minha atenção — É, vou deixar Alicia em casa, o clima aqui pesou...

Suspirei. Era pra ser um momento legal. Eu não podia imaginar que depois destes meses a primeira pessoa que eu entraria em contato seria ela. O seu toque fez meu coração acelerar como nunca antes.

Se ela soubesse o quanto eu tive de me matar ao ter que ignorar-lá e trata-lá com frieza... Eu não deveria mais me meter em sua vida, mas ao ver aquele verme tentando...

— Maxson — Rhyan chamou novamente — a gente tá falando com você irmão.

— Oh — voltei minha concentração — foi mal cara, minha cabeça tava em outro lugar...

— eu sei exatamente onde sua cabeça está. — Alicia disse

— Eu nao sabia que ela ia vir... — constatei

— muito menos ela sabia que você iria vir. — a loira rebateu — não sei oque aconteceu entre vocês, mas tá tudo estranho.

Não tive coragem de abrir a boca. Não quando aquele deveria ser um assunto encerrado. Amberly queria aquilo, então ia ser assim.

— Tudo bem, já chega por hoje — Rhyan levantou da mesa — te vejo amanhã no treino irmão?

Afirmei com a cabeça e Rhyan me deu um toque na mão antes de sair. A loira ao seu lado apenas fez um sinal com a sombracelha e saiu seguida dele. Aquela tinha sido a primeira noite em Nova York e pra variar, a cidade das luzes já estava me trazendo de volta a órbita.
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  Sai cedo pro treino do time. Logo o campeonato iria começar e se os jogadores do treinador não estivessem 100%, isso custaria dias e dias de reclamação no ouvido de todo mundo.

  As recomendações eram simples. Muito foco. Noites tranquilas e 8 horas de sono. Treinos, corridas, jogos e academia. Alimentação correta e leve, nada de álcool e farras pesadas.

  Aquilo pra mim nem era uma recomendação, já que em toda a minha vida eu sempre manti uma disciplina em relação a tudo que foi citado.

   Após longas 8 horas de treino. Eu tava exausto.