37 - conhecidencias

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Amberly Carson.
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O clima pesou no ambiente. Eu já nem mesmo sabia se o ar estava recorrendo nos meus pulmões. Respirar olhando no fundo dos olhos de Maxson era difícil, mas difícil ainda me perder na quele poço inigualável e quem não se dava pra interpretar de maneira tão fácil...

Eu nem mesmo me toquei o quão desastrosa estava até Maxson olhar por toda a extensão do meu corpo, avaliando que meu estado estava bastante mal.

Pisquei uma, duas, três vezes e nem mesmo conseguia me mover e nem dizer nada além de seu nome. Maxson estava tão imóvel quanto eu.

Só voltei a órbita do ambiente quando vi a figura que antes conversava comigo, sorrindo e reencontrando o braço no ombro de Maxson, que por sua vez olhou meio perturbado pra ela.

— Sim, ele é o Maxson Mersyn — disse a garota — ou como prefiro: senhor futebol.

O clima simpático e agradável estava eminente apenas para a moça, que antes citada por Maxson se chamava Safira... E levando a consideração a aproximação que ele estava dela...

— Então é verdade oque dizem? — perguntou a moça a ninguém a particular — que você realmente deixa os fãns sem fala.

Fã?
Não. Pra Maxson eu não podia passar de uma breve estranha... E ainda assim, mesmo sabendo que tinha que manter ele o mais longe o possível de mim, meu coração envolve-se em um nó apertado no peito ao ver a relação que tão próxima que os dois estavam...

eu conhecia aquele sentimento, mas nunca tinha o sentido de maneira tão dolorosa como agora.

— Oque aconteceu? — Maxson perguntou quase baixo de mais com seus olhos direcionados a garota

Safira sorriu gentilmente apontando pro próprio corpo e depois pra mim.

— Uma megera fez essa garota andar por quatro quarteirões a pé e buscar dois cafés gelados — ela bufou indignada — E acabamos por acidente tomando um bom banho...

Os olhos de Maxson agora espreitando todo o meu rosto averiguando oque estava tão na cara: eu estava cansada, suada e muito exausta...

— Er... — comecei a falar meio desajustada — eu tenho que ir...

  Meu tom era embargado e vê a cena a qual eu estava presenciando era de machucar profundamente. Eu sei que o meu propósito estava cumprindo. Maxson Mersyn já estava em outra, e levando em conta o quão exuberante ele é, eu que me iludir pensando que ele realmente demoraria esquecer....

   — Eu, eu volto aqui pra pegar pelos os damos... — eu falava a recepcionista que com um sorriso amigável concordou com a cabeça

— Pode deixar que eu pago — Safira se opôs

— não se incomode... — tentei intervir

— eu faço questão. — disse ela sorrindo com um cartão em mãos

  — obrigada... — sorri fraco

Baixei a cabeça e segui em direção a saída depois de desejar um bom dia a todos, assim que ia passando por Maxson o mesmo segurou meu braço e me assustei com o repentino toque.

— Eu te levo até o local do seu trabalho... — pediu ele

— não precisa se incomodar.

— eu... — ele tentou dizer algo

— você oque? — questionei com mágoa na voz — é um cavalheiro? Não precisa ser legal comigo só por sentir que é uma obrigação.

— Espera... — Maxson passou a mão no cabelo — Eu só tô tentando fazer o certo.

Placar do amor Onde histórias criam vida. Descubra agora