31 - Retornos

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A parte mais fácil de se ter um dia novo é saber que ele vai começar e a mais difícil é saber oque nos aguarda pela a frente.

Havia se passado alguns dias, dias esses longos. Por conta do meu atestado médico, passei longos dias em casa ainda me recuperando das lesões causadas no incidente provocado por Levy. Nome este que me causava arrepios e trazia de maneira forte lembranças a quais eu preferia esquecer completamente.

Eu não sabia nada sobre minha mãe, Roger e a filha perfeita deles e eu estava gostando da maneira que estava, mesmo que... Por inconveniência eu tivesse esbarrado uma ou duas vezes com Luna na delegacia. Tive que ir prestar meu depoimento contra Levy. Por mais louco que possa ser, Luna não me fez nada, todas as vezes que nos encontramos ela passou de cara fechada e baixa. Uma pena eu não poder dizer o mesmo do seu sogro.

O senhor Anderson tinha tamanho desdém por mim, levando em conta que ele percebeu que defender o filho não ia adiantar de nada, o processo e a causa já eram meus. Maxson fez questão de colocar 4 dos mais renomados advogados no caso aberto. Anderson não teve do que se aproveitar e levando em conta que todas as palavras de Levy seriam usadas contra ele, ele percebeu que sairia de Nova York com nada mais e nem mesmo do que além de dívidas em nome do seu primogênito.

Bom, foram dias corridos.

Mas fiquei mais aliviada em saber que como Maxson presumiu, Jenna não conseguiu fazer nada pra prejudica-ló ou colocar a sua reputação em jogo. Maxson e eu tivemos poucos encontros, pois depois da nossa "revelação" perante a mídia, todos precisavam de um tempo com o astro em programas, podcast, entrevistas, jornais etc...

E quanto a mim....
Eu estava aqui em casa, desfrutando dos meus dias em recuperação pra ficar no sofá, assistir filmes e vê séries, mesmo que eu não gostasse muito e também pra estudar. Pois o dia de pisar os pés na faculdade chegaria e levando em conta que eu já nem sabia mais se tinha emprego ainda, eu teria que me focar totalmente nos estudos. Eu só não imaginava que aqueles dias eternos chegariam ao seu fim. E então...

Aqui estou eu. Com os pés no piso bruto, bem ao lado de fora da minha sala de aula. Não foi surpresa pra mim quando todos aqueles olhares lá fora me cercaram. A mídia me cercava. Eu era um mistério, mistério esse que agora tinha nome e eles iam fazer oque fosse preciso pra desvendar, eu só não sabia como socializar com outras pessoas nesse momento.

Depois de uma longa lufada de ar, tomei coragem e ergui a cabeça, eu ia adentrar aquele local e estudar pra realizar futuros sonhos que estavam próximos e eram prósperos.

— Senhorita Amberly — A voz de alguém me assustou quando eu estava prestes a entrar na sala

Virei pra ver de quem se tratava e até mesmo fiquei aliviada em ver que era o professor de história. George.

— Professor...

— Que bom ver que já está de volta — ele sorriu — espero que tenha se recuperado.

— Ah... eu... — procurei palavras — estou disposta

— Muito bom saber disso, seus colegas estão... — ele pensou — extasiados com as novidades recorrentes.

Sorri pra ele que me incentivou a adentrar a sala juntos. Eu pensei que ar faltaria ao ver todos ali novamente ou a forma como eles me julgariam. Mas eu estava errada.

Assim que adentrei a sala de aula, uma enchurrada de sussurros percorreu todo o ambiente, se aflorando na quele local entre as pessoas que de maneira tão peculiar estavam curiosas. Todos me comprimentaram com gentileza, enxerto Gys. Ela parecia encolhida em seu próprio lugar e não influenciada por a boa empolgação da turma.

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