35 - Conhecidos distantes

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   Enquanto eu dirigia pra ir buscar Alicia, já que a loira tinha deixado o carro da minha tia comigo e Rhyan tinha a buscado pra sairem juntos, eu seguia pela a pista a noite pensando no quanto as coisas estavam diferentes. Praticamente longos meses em Nova York e eu tinha entrando pro livro de recorde de pessoa que mais deixou sua vida de cabeça pra baixo de maneira repentina.

  O importante agora era lutar pra tudo voltar aos trilhos. Nova York estava em silêncio por alguma razão aquele dia. Não sei exatamente o porque, mas a noite parecia mais presa. Ou era apenas o meu sentimento de alto solidão? Eu não saberia dizer.

   Quando cheguei em frente ao restaurante que na cidade era mais conhecido como um "bar" sofisticado, me aprontei pra descer e falar com a loira. Como o dia foi puxado, eu não tinha conseguido manter uma conversa com ela direito, apenas pedi a localização do local e avisei que estava saindo.

Desci do carro, travei ele e peguei meu celular no painel. O dia estava frio, por conta do trabalho, eu estava trajando apenas uma camiseta preta com um moletom preto por cima e uma calça jeans que fazia praticamente um bom contraste com a roupa.

Amarrei o cabelo em um rabo de cabelo deixando minha franja longa solta na frente a medida do meu maxilar.

Quando comecei a caminhar em direção a entrada do local. Distraídamente peguei na maçaneta da porta de vidro e os meus dedos entraram em contato com algo quente. Olhei prontamente em direção agora os dedos que eu tocava...

Meus olhos quase que de maneira desesperada foram de encontro ao dono da quela mão, e os dele pareceram fazer a mesma coisa. Não imaginei que perderia o meu ar no segundo em diante...

Um homem de máscara, jaqueta preta e um boné preto também estava lá. Com o seus olhos grudados em mim... Eu nunca seria distraída o suficiente a ponto de não saber que aqueles olhos eram únicos... Aquele verde irradiante...

Tentei afastar o pensamento, pisquei uma, duas, três vezes. Meu coração disparou. De maneira acelerada os impulsos que agora eram repuxados internamente do meu mais profundo ser. Fiquei quase sem ar enquanto o mundo pareceu parar.

Ele pararia sim.

O mundo pararia.

Pois diante de mim estava Maxson Mersyn.

Maxson puxou sua mão e de repente seu contato foi retirado do meu alcance. Aquele calor e toque tão sútil foi tirado de maneira bruta... Enquanto Maxson franziu as sobrancelhas...

Me perguntei como seria vê-lo novamente. Como ele estaria depois de tudo. Como ele me olharia. E dois meses pareceram ser o suficiente pra que ele me detestasse com toda as suas forças. Meu coração pesou diante da quele pensamento.

O silêncio entre nois dois estava muito maior do que o esperado embora eu quisesse gritar oque estava sentindo. Meu coração ainda acelerado e misto em dor...

Eu precisava dizer algo....

— Boa noite... — falei baixo e desviei meu olhar no exato momento

— boa noite. — foi tudo oque ele disse com um tom já mais usado comigo antes.

Maxson não esperou mais nada. Ele entrou me deixando pra trás com mil sentimentos diferentes e um turbilhão de pensamentos... Pelo o vidro consegui ver ele retirando a jaqueta e a máscara... Só me dando a certeza do quanto eu sentia falta de ver seu rosto, de ver ele por praticamente inteiro e agora estava desolada e parada feito uma imbecil.

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