Placar do amor

45 - Back

Amberly Carson
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Tentei fazer com que meus batimentos cardíacos se acalmassem. Caso ao contrário, eu iria ter uma parada de tanto nervosismo.

Minhas mãos soavam constantemente e meus dedos dos pés se retraiam dentro do tênis que eu usava. Ansiedade é uma coisa louca, ao mesmo tempo que você sabe que está vivo, te faz parecer morto.

É uma adrenalina incomum, nada comparável.

Pisquei algumas vezes. Toquei novamente a campainha, mesmo que o frio da manhã já estivesse fazendo com que os meus braços expostos se arrepiassem.

Talvez Maxson não quisesse me ver.

Pensei nisso enquanto olhava pros meus próprios pés e depois ao redor da enorme propriedade seguida de uma expansão luxuosa.
Os seguranças fazendo trabalho por o perímetro e me observando com curiosidade.

Esfreguei minhas mãos, uma tentativa de apaziguar a baixa temperatura.

Não consegui dormi, minha cabeça lateja um pouco e eu desconfiava que noite passada foi a noite mais longa da história de Nova York.

Tia Lauren passou o resto da noite agarrada, dormindo com Alicia em seus braços, exatamente como uma bebê. A ninando em seu colo. Ana não deu as caras depois de sair, ficou trancada e sequer ouvimos nada vindo de seu quarto.

Eu precisava dizer tudo que ficou entalado em minha garganta por tanto tempo. Eu precisava avisar Maxson que o amava e que não havia feito nada daquilo pro seu mal... Ao contrário, me destruí inúmeras vezes ao pensar que tinha o machucado.

— Amberly? — uma voz ressoou

Fiquei com vergonha ao não ter notado o barulho da porta sendo aberta, tão perdida em meus pensamentos que fiquei atônita.

— Mavi... — sussurrei

— Oque faz aqui a essa hora? Entre, está ficando frio!!  — Disse a loira de maneira genuína e preocupada

Segui suas orientações e adentrei a casa sem retirar meu campo de visão dela. Já podendo notar a diferença térmica dos ambientes.

— Mavi, desculpe chegar aqui a essa hora mas preciso muito falar com seu irmão e... — minha fala foi interrompida

Interrompida ao ver a figura de cabelos castanhos avermelhados sentada no enorme sofá da sala. Enquanto me encarava confusa. Ela estava com as mãos sob as próprias coxas e parecia tomar café, já que na mesa a sua frente tinha alguns pires e xícaras

— Amberly! — disse ela com um sorriso

— Safira?! — sussurrei

Um silêncio constrangedor se fez presente enquanto nós duas nos encarávamos mediante tal situação.

— Er, Amberly acho que Maxson vai demorar um pouco... — Mavi disse tentando distrair o clima — quer tomar café ou comer algo?

— Não, obrigada... — respondi gentilmente a moça

— então venha, sinta-se a vontade e se acomode Porfavor.