12 - PARQUE DE DIVERSÕES I

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SAMANTHA CLARCK

Passei 2 horas sentada na mesa de uma lanchonete qualquer conversando com meu professor de literatura. Depois assistimos o pôr do sol enquanto caminhávamos pela orla da praia com sua golden que parecia uma lady de tão comportada.

- Já conheceu o nosso famoso parque de diversões, professor Evans?

- Ainda não, apenas passei por perto. Não conheci muitas coisas na cidade.

- Tem algo pra fazer depois daqui?

- Vai me convidar pra sair com você, Clarck?

- Não diria bem assim, iria oferecer minha ilustre companhia pra você conhecer um dos lugares mais legais da cidade, é pegar ou largar! - Ele colocou a mão no queixo como se estivesse pensando e eu virei de costas fingindo que ia embora.

- Podemos passar na minha casa antes? Só pra eu deixar a Mia.

- Por mim tudo bem. - Minha tática funcionou.

Fomos até o seu carro que eu já havia andado antes e ele deu partida dirigindo até sua casa. Era uma casa um pouco mais afastada, não muito grande mas era perfeita pra 2 pessoas.

- Uau, que casa linda! Mora você e mais alguém? - Perguntei assim que entramos.

- Eu e a Mia somente. Espera rapidinho, já volto - ele pegou um corredor e entrou em uma das portas.

Comecei a analisar o lugar, tudo estava tão bem arrumado, com uma decoração elegante, tinha um piano na sala, vi alguns portas retratos e peguei um onde meu professor estava com uma mulher do lado, ela tinha olhos bem escuros como os dele e cabelos cacheados que era o oposto do dele.

- Sabia que é errado bisbilhotar a casa dos outros?

Virei no susto com o som da sua voz grave.
Ele estava com um sorriso no rosto de satisfação por me fazer ficar assustada.

- Porra, que susto! - coloquei o porta retrato no lugar

- Que boca suja, Clarck. - ele cruzou os braços sem tirar o sorriso do rosto.

- É que você desperta o pior em mim, professor. Vamos?

- Vamos, já coloquei água e ração pra Mia.

Fomos para o seu carro de novo, já estava tudo escuro. Chegamos ao Píer em 20 minutos, eu amo esse lugar!
Andamos um pouco pelo parque pra que ele conhecesse e depois compramos os ingressos. A nossa primeira parada foi no tiro ao alvo.

- Primeiro as damas. - ele falou me oferecendo a arma.

- Não vale rir de mim viu!

Apertei o gatilho mirando no número 17 que dava direito a um pandinha de pelúcia, mas a mini bala passou longe! Meu professor começou a gargalhar, zombando de mim.
Tentei atirar de novo e foi pior que a vez anterior.

- Tudo bem, eu sei que sou uma negação!

falei desistindo de passar vergonha e lhe ofereci a arma, mas ao invés de pegar ele se moveu ficando atrás de mim e segurou meus braços colocando a arma na posição que disse ser correta.

- Dobre o cotovelo um pouco mais - Ele levantou o meu cotovelo com a ponta dos dedos - Isso. Agora vira o quadril assim. - ele completou colocando uma das mãos na minha cintura me movendo um pouco.

Senti sua respiração bem próxima ao meu pescoço e isso me deixou nervosa e com o coração palpitando. Seu corpo estava tão colado ao meu que foi difícil me concentrar no que ele falava.

- Agora respira fundo e puxa o gatilho. - ele sussurrou no meu ouvido e me arrepiei inteira, mas obedeci o seu comando.

Puxei o gatilho no número que escolhi e foi certeiro! Dei um grito de felicidade e me virei pra ele o abraçando pela empolgação.

- Obrigada! - Agradeci super feliz e senti suas mãos na minha cintura enquanto ele ria e retribuía o abraço.

- Aqui, moça! - O responsável pelo brinquedo falou e soltei meu professor.

Peguei minha pelúcia nova e fomos escolher o próximo brinquedo, estava tão divertido que eu estava torcendo pra que a noite não acabasse.

MEU ADORÁVEL PROFESSOROnde histórias criam vida. Descubra agora